segunda-feira, 23 de abril de 2018

Doença de Huntington está relacionada a níveis de ureia no cérebro


Cientistas de universidades do Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos observaram que os níveis de ureia aumentam na fase pré-sintomática da doença. Os resultados do trabalho foram publicados na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, e ainda precisa ser revisado pela comunidade científica.

A doença neurodegenerativa Huntington caracteriza-se pela perda de neurônios estriatais, o que causa demência, movimentos musculares involuntários, transtornos psiquiátricos e outros sintomas importantes. No trabalho, cérebros doados por familiares de pacientes que sofriam com Huntington e cérebros de ovelhas geneticamente modificadas para desenvolver a doença foram analisados.

“Identificamos níveis elevados de um transportador de ureia e outros reguladores osmóticos no estriatal de nossos modelos ovelhas. Ureia elevada também foi detectada em casos postmortem de mal de Huntington. Ruptura do metabolismo de ureia causa problemas neurológicos e poderia iniciar a neurodegeneração e os sintomas de mal de Huntington. Nossas descobertas sugerem que diminuir os níveis de ureia e/ou amônia poderia ser positivo em casos de mal de Huntington”, dizem os pesquisadores no artigo científico.

Outro estudo realizado pelos mesmos pesquisadores revelou resultados semelhantes na doença de Alzheimer. Segundo Garth Cooper, o pesquisador principal da universidade de Manchester (Reino Unido), isso poderia significar que o mesmo pode ser observado em outros tipos de demência.

“Esse estudo da doença de Huntington é a peça final de um quebra-cabeças que nos leva a concluir que a alta quantidade de ureia no cérebro tem papel importante na demência. Alzheimer e Huntington estão em lados opostos do espectro da demência, então se isso se confirma para esses tipos, então eu acredito que é muito provável que será verdade para os principais tipos de demência relacionados à idade”, diz Cooper.

O pesquisador acrescenta que mais pesquisas devem ser feitas para entender como os níveis de ureia tornam-se elevados.

As instituições participantes no estudo foram a Universidade de Manchester (Reino Unido), Universidade de Auckland (Nova Zelândia), AgReserch New Zealand, South Australian Reserach, Universidade de Harvard e Development Insitute (EUA). [Bigthink, Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America]

por Juliana Blume
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sábado, 21 de abril de 2018

Dieta para gordura no fígado

Seguir regularmente a dieta para gordura no fígado é uma das melhores e mais saudáveis formas de tratar e eliminar os sintomas de gordura no fígado, como perda do apetite, dor abdominal do lado direito, barriga inchada e enjoo, por exemplo.

A dieta para gordura no fígado não tem como objetivo curar a doença, mas evitar que ela piore. Assim, na dieta para gordura no fígado é recomendado:

*Evitar ao máximo o consumo de alimentos ricos em gorduras, como pizzas, sanduíches, queijos amarelos e condimentos;
*Eliminar o consumo de qualquer bebida alcoólica;
*Dar preferência ao consumo de alimentos saudáveis, como frutas, legumes, verduras, carnes brancas grelhadas;
*Adicionar somente 1 colher de café de azeite na salada, depois de pronta;
*Beber bastante água entre as refeições;
*Comer alimentos ricos em fibras diariamente;
*Eliminar da alimentação: queijo amarelo, requeijão, chocolate, biscoito amanteigado, produtos de pastelaria em geral, enchidos e embutidos, como linguiça, salsicha, bacon e mortadela, maionese, manteiga e margarina.


Os melhores alimentos para o fígado são os legumes e frutas, leite desnatado, mel, arroz, macarrão, carnes magras, ovos, gelatina e queijo branco.

É importante comer a cada 3 horas, mesmo que não tenha fome. Não ter fome após 3 horas significa que comeu demais na refeição anterior e isto também precisa de ajuste.

Ao seguir corretamente esta dieta, é possível eliminar boa parte da gordura abdominal e do interior do fígado em, aproximadamente, 2 meses. Mas, para melhores resultados, recomenda-se fazer algum tipo de atividade física com regularidade.



Cardápio de dieta para gordura no fígado
Um exemplo de cardápio para gordura no fígado pode ser:

Café da manhã - 2 torradas com queijo branco e suco de melancia.
Almoço - salada de repolho roxo, cenoura e milho temperada com gotas de limão e uma colher de chá de flor de sal, com filé de frango grelhado e arroz. Uma pera para sobremesa.
Lanche - uma gelatina com uma banana.
Jantar - pescada cozida com batata e brócolis cozidos temperados com gotas de limão e oréganos. Uma fatia de melão para sobremesa.
A bebida ao longo do dia pode ser 1,5 litros de água ou chá de cardo mariano sem açúcar.

Antes de fazer qualquer dieta alimentar é fundamental consultar um médico ou nutricionista para verificar se essa dieta não prejudica a saúde.

fonte
por Tatiana Zanin - Nutricionista
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Não mantenha o celular perto do corpo


Ainda há controvérsia sobre a relação dos celulares com tumores e outros tipos de riscos para a saúde humana. Enquanto alguns estudos apontam que a relação existe, outros a desmentem. A única certeza é que os celulares modernos transmitem radiação, e talvez a prevenção seja a melhor solução para evitar qualquer perigo.

Por isso, o Departamento de Saúde Pública da Califórnia (CDPH), nos EUA, emitiu uma advertência contra os perigos da radiação de celulares esta semana. O CDPH pede que as pessoas diminuam o uso desses dispositivos e sugere manter distância deles quando possível.

“Embora a ciência ainda esteja evoluindo, há uma preocupação entre alguns profissionais da saúde pública em relação à exposição a longo prazo e alto uso da energia emitida por telefones celulares”, diz a Dra. Karen Smith, diretora do CDPH.

O CDPH iniciou um relatório em 2009 a respeito do uso dos celulares e a sua relação com a saúde dos usuários, mas os resultados só começaram a ser divulgados agora, após uma ordem judicial, depois que um professor da Universidade da Califórnia, chamado Joel Moskowitz, iniciou um processo para que o departamento divulgasse os resultados depois de começar a examinar se o uso de telefones celulares aumentou o risco de tumores.

“Os fabricantes de celulares querem que você mantenha uma distância mínima de seu corpo e você deve descobrir qual é essa distância”, disse Moskowitz logo após o lançamento do rascunho do estudo. A Comissão Federal de Comunicação dos EUA exige que os fabricantes de telefones celulares assegurem que todos os telefones atendam a “limites objetivos para uma exposição segura”, mas não define qual seria essa distância.

O relatório do CDPH recomenda “não manter o telefone no bolso, não colocá-lo no ouvido durante um período de tempo prolongado, manter um uso baixo se houver pouca bateria, não dormir perto do aparelho e estar ciente de que se você estiver em um carro, ônibus ou trem em movimento rápido, o telefone emitirá mais energia de radiofrequência para manter a conexão”.

Outras organizações americanas já alertaram sobre os perigos da exposição à radiação do telefone celular, incluindo o Departamento de Saúde Pública de Connecticut, que emitiu recomendações semelhantes em maio de 2015. “A preponderância das pesquisas indica que a radiação do telefone celular representa um grande risco para a saúde”, afirma Moskowitz. [Tech Crunch]

por Jéssica Maes
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sexta-feira, 20 de abril de 2018

Este pequeno ato pode ser a diferença para muitos anos adicionais de vida


Diversas pesquisas já descobriram que ficar sentado o dia todo é muito ruim para a nossa saúde.

Infelizmente, essa é a realidade de muitas pessoas, que possuem profissões que as obrigam a tais períodos sedentários.

Um novo estudo americano de grande alcance sugere que existe algo muito simples que podemos fazer, no entanto: levantar-nos da cadeira regularmente.

Esse ato pequeno pode fazer uma grande diferença, incluindo diminuir o risco de morte.

A teoria
De acordo com Keith Diaz, pesquisador do Departamento de Medicina da Universidade de Columbia (EUA) e principal autor do novo estudo, o comportamento sedentário não é apenas quanto tempo passamos sentados por dia.

“Estudos anteriores sugeriram que os padrões sedentários – se um indivíduo acumula tempo sentado através de vários trechos curtos ou menos longos de tempo – podem ter um impacto na saúde”, explica.

Para explorar ainda mais essa teoria, Diaz e seus colegas analisaram dados coletados por rastreadores de atividade usados em 7.895 adultos com mais de 45 anos, negros ou brancos.

Os participantes faziam parte de uma investigação nacional americana sobre raça e influências regionais nos riscos de derrame.

Os resultados
De acordo com os dados, 77% dos participantes passavam mais de 12 horas por dia sentados. Ao longo de um período médio de acompanhamento de quatro anos, 340 pessoas morreram, e a equipe calculou o risco de mortalidade para os diferentes padrões sedentários e o tempo sedentário total.

Os cientistas descobriram que havia um risco duas vezes maior de mortalidade em pessoas com o tempo mais sedentário, ou seja, que passavam mais de 13 horas por dia sentados, se levantando em períodos regulares de 60 a 90 minutos a cada vez, em comparação com aqueles com o tempo menos sedentário.

Os participantes que se levantavam a cada 30 minutos, pelo menos, tinham o menor risco de morte.

“Se você tem um emprego ou estilo de vida no qual você tem que se sentar por longos períodos de tempo, sugerimos fazer uma pausa de movimento a cada meia hora”, argumenta Diaz. “Essa única mudança de comportamento pode reduzir o seu risco de morte, embora não possamos dizer com precisão qual é a quantidade de atividade ideal”.

A pesquisa foi publicada na revista científica Annals of Internal Medicine. [NewAtlas]

por Natasha Romanzoti
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Reação rara à tatuagem dá mesmos sintomas que câncer em paciente australiana


Tudo indicava que uma paciente australiana de 30 anos estava com câncer quando os médicos descobriram que na verdade aquela era uma reação muito rara ao pigmento preto de uma tatuagem feita 15 anos antes. O caso foi relatado na revista Annals of Internal Medicine.

A mulher chegou ao hematologista com linfonodos aumentados na axila (ínguas), que estavam incomodando havia duas semanas. Um exame de imagem em seu corpo revelou linfonodos no tórax, inclusive perto dos pulmões.

“90 vezes em 100, isso é linfoma”, afirmou o hematologista Christian Bryant, do Royal Prince Alfred Hospital (Sidney), à CNN. Vários tipos de câncer, inclusive o linfoma, podem fazer com que os linfonodos inchem por conta da inflamação e infecção.

No caso da paciente australiana, os nódulos estavam inflamados por causa de uma reação a uma tatuagem antiga, e não por conta de células cancerosas. Um dos nódulos foi removido da axila e nele foi identificado um aglomerado de células brancas cheias de pigmento preto. A mulher tinha uma tatuagem antiga cobrindo as costas e uma menor e mais recente no ombro.

O pigmento encontrado nas células eram muito grandes para que elas o eliminassem, por isso eles foram se acumulando no linfonodo. Mas por que a inflamação só aconteceu tantos anos depois da tatuagem ser feita? A resposta dos médicos no caso é que alguma coisa desencadeou essa inflamação, mas essa causa não foi identificada.

A paciente relatou que mensalmente sua tatuagem coçava por alguns dias. O tipo de inflamação encontrado em seus linfonodos, porém, chamado de granuloma, não foi encontrado na pele.

Em outros casos, linfonodos com pigmentação já foram confundidos com metástase de melanoma (tumor maligno de coloração escura na pele), mas este é o primeiro caso registrado em que houve confusão com sintomas do linfoma.

Para quem tem tatuagem, é importante lembrar que uma inflamação desse tipo pode acontecer anos mais tarde. Os médicos, por sua vez, devem conhecer o histórico dos pacientes, inclusive a existência de tatuagens, quando estão investigando doenças importantes.

A paciente australiana teve um final feliz. Na última consulta com o médico, seus linfonodos não estavam mais inchados e nenhuma sequela foi observada. O hematologista comemorou o resultado: “no meu trabalho, frequentemente não é assim”. [CNN]

por Juliana Blume
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quinta-feira, 19 de abril de 2018

Quer viver até os 100? Cientistas descobrem novos genes para longevidade


Um novo estudo Universidade de Stanford (EUA) encontrou novos genes ligados a longevidade.

Quatro variações – do gene ABO, envolvido na determinação do tipo de sangue; do CDKN2B, que regula a divisão celular; do APOE, ligado a doença de Alzheimer; e do SH2B3, que antes pensava-se prolongar a vida em moscas-da-fruta – foram descobertas nos genomas de pessoas com 100 anos ou mais, os chamados centenários.

Novo método para desvendar a longevidade
De acordo com o pesquisador Stuart Kim, professor do Departamento de Biologia do Desenvolvimento e Genética, o objetivo era descobrir quão forte era o componente genético para se tornar um centenário.

“Estamos começando a desvendar o mistério de por que algumas pessoas envelhecem com tanto sucesso em relação à população normal”, disse.

Estudos anteriores tentaram encontrar variações nos genes mais comuns em pessoas muito idosas, mas não tiveram muita sorte.

A nova pesquisa estreitou a busca para genes ligados com a vida longa, focando especialmente naqueles conhecidos por afetar fortemente o risco de doenças relacionadas com a idade, como doença cardíaca e doença de Alzheimer. As pessoas que têm menos risco para essas condições, dita a lógica, vivem mais tempo.

Os quatro vencedores
Os pesquisadores primeiro procuraram por genes ligados a longevidade em uma população de cerca de 800 pessoas com mais de 100 anos, e 5.400 pessoas com mais de 90 anos.

Eles descobriram oito genes ligados com uma vida longa, e foram capazes de confirmar quatro em uma análise de acompanhamento com cerca de 1.000 pessoas com idades entre 100 ou mais.

O estudo constatou que certas variantes dos genes chamados ABO, CDKN2B, APOE e SH2B3 eram mais comuns em centenários do que em pessoas com uma expectativa de vida média (no caso do Brasil, cerca de 73 anos).

Por quê?
Os cientistas determinaram que a variação genética associada com sangue tipo O era mais comum em centenários do que no grupo de controle, o que significa que haviam mais centenários com sangue tipo O em comparação com as pessoas com uma expectativa de vida típica.

Estudos anteriores já haviam indicado que pessoas com sangue tipo O têm menor risco de doença cardíaca e câncer, e têm níveis de colesterol mais baixos.

Outra variante genética, no CDKN2B, pareceu importante para uma vida longa, pois desempenha um papel na divisão celular. A paragem da divisão, chamada senescência, contribui para o envelhecimento, de forma que ter uma variação que a reduz é vantajoso.

Provavelmente, existem muitos outros genes que afetam a longevidade. Os pesquisadores devem continuar sua busca, a fim de compreender melhor o processo de envelhecimento. [LiveScience]

por Natasha Romanzoti
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sábado, 14 de abril de 2018

Chá de canela aborta? Veja como esse chá atua no corpo

O efeito termogênico responsável pela perda de peso também pode elevar a pressão arterial, o que prejudica a gestação

O chá de canela é uma bebida natural que serve para diversos tratamentos homeopáticos e ainda faz muito bem para o organismo. Mas apesar de ser algo tão saudável, o consumo da erva pode prejudicar a gestação.

As grávidas precisam prestar mais atenção em tudo aquilo que consomem. E é preciso também ficarem atentas, inclusive, para as coisas naturais que são ingeridas.

O chá de canela é muito usado graças ao seu poder de emagrecimento. Mas o efeito termogênico responsável pela perda de peso também pode elevar a pressão arterial, o que prejudica a gestação.

Foto: depositphotos

Normalmente, as mulheres que estão grávidas estão mais propícias a sofrerem de picos na pressão arterial. A ingestão da erva pode agravar ainda mais esse problema e levar a gestante a sofrer com o aborto ou a má formação do feto.

Fora os problemas com a pressão, o consumo do chá de canela também pode provocar contrações uterinas e hemorragia, aumentando ainda mais as chances da perda do feto.

Caso não haja aborto, quando a mulher consome o chá de canela na gestação, as chances do filho nascer com problemas de déficit de atenção, comportamento agressivo e hiperatividade ficam ainda maiores.

De acordo com um estudo publicado no American Journal of Epidemiology, a canela possui propriedades que afetam diretamente o sistema neurológico das crianças.

Já quem não está passando pelo processo de gestação, pode consumir normalmente a bebida. O chá de canela é recomendado para auxiliar e tratar problemas na saúde, como gripe, resfriados, infecções, controla o colesterol e insulina e combate os radicais livres.

A ação termogênica da bebida é responsável por acelerar o metabolismo, o que ajuda a fazer com que o organismo queime gordura. Por isso, o chá de canela é constantemente usado para quem deseja perder peso.

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sexta-feira, 13 de abril de 2018

É por isso que seu nariz entope um lado por vez


Você sabia que nosso nariz funciona um lado de cada vez? Essa sensação só fica clara para nós quando estamos doentes e ele “entope”. Porém nós estamos sempre respirando com mais força através de uma das nossas narinas. Durante o dia, os lados trocam e a outra narina entra em ‘modo de trabalho’.

Este processo é automatizado pelo sistema nervoso autônomo, o mesmo sistema que controla muitas coisas que nosso corpo faz sozinho, como a digestão e a frequência cardíaca. No nariz, este sistema controla o seu ‘ciclo nasal’, para que cada narina funcione de forma eficaz.

O ciclo nasal acontece várias vezes durante o dia. Para abrir um lado do nariz e fechar o outro, seu corpo infla o tecido com sangue, da mesma forma que faz com o pênis quando um homem tem uma ereção.

Em uma resposta a uma pergunta no site da rede americana de TV CNN, a pediatra Jennifer Shu explica como o ciclo funciona para uma pessoa que queria saber por que seu nariz parecia estar congestionado já há um mês. “A maioria das pessoas não percebe a obstrução alternada, a menos que tenha bloqueio prolongado de um ou ambos os lados do nariz, como os causados por um desvio de septo nasal, um resfriado, sinusite, pólipos nasais ou alergias”, aponta a especialista. Quando estamos doentes e realmente congestionados, o excesso de muco faz com que a narina que a narina que está recebendo menos ar pareça muito mais fechada do que a outra.

Em condições normais, diz Shu, o aumento do fluxo sanguíneo causa congestão em uma narina por cerca de 3 a 6 horas antes de passar para o outro lado. Também há um aumento do congestionamento quando se está deitado, o que pode ser especialmente notado quando a cabeça está virada para um lado.

Há pelo menos duas razões pelas quais o ciclo nasal acontece. Em primeiro lugar, ele faz com que nosso olfato fique mais completo. Moléculas de diferentes odores se degradam em taxas diferentes, e nossos receptores olfativos as captam de acordo. Alguns odores são mais fáceis de detectar e processar em uma corrente de ar de movimento rápido, o que é feito com a narina descongestionada, enquanto outros são melhor detectados na corrente de ar mais lenta, na narina congestionada.

Além disso, este sistema também parece manter o nariz funcional na sua função de filtro de ar e umidificador. O congestionamento alternado dá ao muco e aos cílios (os pelos minúsculos dentro do nariz) em cada narina uma pausa bem merecida do ataque de ar e evita que o interior das narinas seque, quebre e sangre. [Science Alert, Mental Floss, CNN]

por Jéssica Maes
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Antidepressivos e abstinência: uso de longo de termo é ligado a problemas severos


Um dos maiores riscos do uso de antidepressivos é a síndrome de abstinência: muitos dos que tentam parar de tomar a medicação dizem que não conseguem, devido a sintomas sobre os quais nunca foram avisados.

Isso é certamente um problema, principalmente quando levamos em conta que cada vez mais pessoas estão tomando antidepressivos: de acordo com um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), a população brasileira é a mais deprimida da América Latina. Um levantamento realizado pela SulAmérica em 2016 mostrou que, em seis anos, houve um salto de 74% no número de antidepressivos adquiridos pelos seus segurados.

Além disso, o The New York Times informou que o uso de longo prazo deste tipo de medicação está crescendo nos Estados Unidos, de acordo com uma análise de dados federais: cerca de 15,5 milhões de americanos estão tomando os medicamentos há pelo menos cinco anos, uma taxa que quase dobrou desde 2010 e mais do que triplicou desde 2000.

Uso de longo prazo: o que sabemos?
Os remédios têm de fato ajudado milhões de pessoas a aliviar a depressão e a ansiedade, e são considerados marcos no tratamento psiquiátrico. Muitas pessoas, inclusive, param com os medicamentos sem problemas significativos. Mas o aumento do uso de longa data tem criado um problema crescente de abstinência.

Os cientistas há muito esperavam que alguns pacientes pudessem experimentar sintomas de abstinência se tentassem parar, a chamada “síndrome de descontinuação”. No entanto, esse efeito colateral nunca foi o foco de fabricantes de medicamentos ou reguladores governamentais, que apenas assumiam que os antidepressivos não eram viciantes e faziam mais bem do que mal.

A questão é que esses medicamentos inicialmente foram aprovados para uso a curto prazo, seguindo estudos que normalmente duravam cerca de dois meses.

Estudos posteriores sugeriram que a “terapia de manutenção” – uso da medicação a longo prazo e muitas vezes em aberto – poderia prevenir o retorno da depressão em alguns pacientes, mas esses estudos raramente duravam mais de dois anos.

Mesmo hoje, há poucos dados sobre os efeitos dessas drogas nas pessoas que as usam há anos, embora já existam milhões de usuários que estão tomando antidepressivos há muito tempo.

E se eu quero parar?
A maioria dos médicos concorda que um subconjunto de usuários se beneficia de uma prescrição vitalícia, mas discorda sobre o tamanho desse grupo.

De acordo com o psiquiatra Dr. Peter Kramer, existe uma questão cultural em jogo: quanta depressão as pessoas devem ter para receber esses tratamentos, que às vezes proporcionam uma qualidade de vida muito melhor?

De fato, os remédios são importantes para muitos pacientes, mas não são inofensivos: comumente causam entorpecimento emocional, problemas sexuais como falta de desejo ou disfunção erétil e ganho de peso. Os usuários de longo prazo relatam um mal-estar que é difícil de medir: a pílula diária os deixa duvidando de sua própria resiliência.

Sem contar os pacientes que querem parar de tomar as drogas e não conseguem. Em uma pesquisa recente com 250 usuários de longo prazo de drogas psiquiátricas, mais frequentemente antidepressivos, cerca de metade classificaram sua abstinência como grave.

Em outro estudo com 180 usuários de antidepressivos de longa data, sintomas de abstinência foram relatados por mais de 130. Quase metade disse que se sentiam viciados, e muitos criticaram a falta de informação em relação a tais sintomas antes de começar a tomar o medicamento.

Os sintomas de abstinência
Já em meados da década de 1990, os principais psiquiatras reconheceram a abstinência como um problema em potencial para pacientes tomando antidepressivos modernos.

Em uma conferência em Phoenix, nos EUA, em 1997, um painel de psiquiatras acadêmicos produziu um longo relatório detalhando os sintomas, como problemas de equilíbrio, insônia e ansiedade, que desapareciam quando pacientes voltavam a tomar a medicação.

Mas o assunto logo desapareceu da literatura científica. Os governos não deram atenção à situação, vendo a depressão desenfreada como um problema maior.

Os fabricantes de medicamentos têm ainda menos incentivo para realizar estudos caros sobre a melhor maneira das pessoas pararem de usar seus produtos.


Então não sabemos como parar

Como resultado, os médicos não têm uma boa resposta para as pessoas que lutam para largar drogas psiquiátricas – não existe nenhuma diretriz respaldada cientificamente, nenhuma maneira de determinar quem está em maior risco de passar pela síndrome de abstinência e nenhuma maneira de adaptar estratégias apropriadas para cada indivíduo.

“Algumas pessoas estão essencialmente estacionadas tomando essas drogas por conveniência, porque é difícil lidar com a questão de retirá-las”, disse Anthony Kendrick, professor de cuidados primários da Universidade de Southampton na Grã-Bretanha.

Os fabricantes dos medicamentos não negam que alguns pacientes sofram sintomas severos quando tentam se livrar dos antidepressivos. “A probabilidade de desenvolver síndrome de descontinuação varia de acordo com os indivíduos, o tratamento e a dosagem prescrita”, disse Thomas Biegi, porta-voz da Pfizer, fabricante de antidepressivos como Zoloft e Effexor. No entanto, ele disse que a empresa não pode fornecer direcionamentos sobre o melhor curso de diminuição da dose porque não os tem.

Já a Eli Lilly disse em um comunicado que a empresa “continua comprometida com Prozac e Cymbalta e sua segurança e benefícios, que têm sido repetidamente afirmados pela Administração de Drogas e Alimentos dos EUA”, e não quis divulgar estatísticas sobre sintomas de abstinência.

Precisamos de pesquisas e ensaios clínicos
Espera-se que pelo menos algumas das questões mais prementes sobre a abstinência de antidepressivos sejam respondidas em breve.

Um estudo da Universidade McMaster na Nova Zelândia concluiu recentemente o primeiro teste rigoroso e de longo prazo sobre o assunto.

A equipe recrutou mais de 250 pessoas em três cidades que vinham tomando Prozac por um longo período e estavam interessadas em diminuir a dose. Dois terços do grupo estavam usando a medicação há mais de dois anos e um terço há mais de cinco anos.

A equipe dividiu os participantes aleatoriamente em dois grupos: metade passou a receber uma cápsula por dia que, durante um período de um mês ou mais, continha quantidades progressivamente menores do fármaco ativo, e a outra metade continuou a receber sua dosagem regular enquanto pensava que a estava diminuindo.

Os pesquisadores acompanharam os dois grupos por um ano e meio. Enquanto ainda estão trabalhando nos dados, uma coisa já ficou clara: os sintomas de abstinência vistos eram tão graves que alguns pacientes não suportaram parar de tomar o medicamento.

Mesmo com uma redução lenta de um remédio com uma meia-vida relativamente longa, essas pessoas tiveram reações tão significativas a ponto de atrapalhar suas vidas diárias e precisarem reiniciar a droga.


Esperando pelo socorro

Por enquanto, as pessoas que não são capazes de parar de tomar tais medicamentos apenas seguindo o conselho médico estão recorrendo a um método chamado microdosagem: elas fazem pequenas reduções de suas doses por um longo período de tempo, muitas vezes meses ou anos, a fim de diminuir aos poucos os sintomas de abstinência.

Com uma quantidade grande de pacientes passando pelo mesmo problema no mundo todo, a esperança é de que os governos finalmente assumam o problema e financiem mais estudos como o último neozelandês, a fim de chegarmos a boas soluções para a descontinuação de antidepressivos. [NYTimes, Abril, DV]

por Natasha Romanzoti
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quinta-feira, 12 de abril de 2018

Tratamento natural para baixar a febre

Tratamentos naturais para baixar a febre | Imagem: Reprodução

A febre não é uma doença, mas um sintoma
Caracteriza-se pela elevação da temperatura corporal acima dos níveis considerados normais, que ficam entre 34 até 37,4° C. Quando a pessoa apresenta temperatura acima de 37,5° pode ser considerada febril.

A elevação da temperatura pode ser dar por vários fatores, entre eles:

*infecções;
*sequelas de lesão tecidual;
*rejeição à enxerto;
*inflamações;
*processos malignos, etc.

As tão temidas convulsões ocasionadas por febre, não são comuns, ocorrendo com pequena parcela de crianças sadias, mas podem sim ocorrer quando as pessoas tem predisposição, mesmo quando a elevação da temperatura for mínima.

Quando a febre fica entre 37,5 e 38° C é considerada de baixa intensidade; entre 38 e 39°C, moderada e, em mais de 39°C, alta. Como geralmente é uma resposta do organismo à uma doença, ela pode ser considerada benigna. Apenas se chegar aos 42°C é que pode causar danos aos neurônios, atingindo a meninge, nesse caso, é chamada de hipertermia maligna.

Apesar de ser cercada de mitos e até de certo pavor, principalmente se acontecer à crianças, a febre não necessita de preocupações exageradas quando ocorre a pessoas saudáveis, enquanto estiver em níveis moderados. Não há necessidade de desespero para baixar a temperatura imediatamente, como muitos pensam.

Algumas circunstâncias, no entanto, sim, merecem um controle mais cuidadoso da temperatura e, em caso de febre, medidas urgentes devem ser tomadas:

– Quando ela vem acompanhada de outros sintomas, como: diarreia, vômito, confusão mental, rigidez na nuca, forte dor de cabeça, fortes dores de garganta, qualquer dor muito forte ou pontadas em qualquer parte do corpo; tosse, erupções de pele, dificuldade para respirar, sonolência ou irritabilidade excessivas, feridas inflamadas, etc. Nesses casos, é recomendável procurar um médico imediatamente.

– Após cirurgias: é normal uma leve elevação da temperatura, até 37,8°C, sem problemas, mas, acima de 38°C, podem ter significados conforme o tempo da cirurgia:

*em até 48 horas da cirurgia: problemas pulmonares;
*no terceiro e quarto dias: pneumonias;
*no quinto dia: abcesso (região da cirurgia com pus).

Algumas situações que não apresentam infecção e causam febre:

*transfusões de sangue incompatíveis;
*doenças reumáticas;
*doenças autoimunes.


Certas doenças tem um padrão febril característico, que chama a atenção para seu diagnóstico:


TUBERCULOSE: a febre surge apenas no final da tarde, não muito alta. Em estágios avançados dessa doença, há a febre héctica, que sobe durante a noite e baixa de manhã.
MALÁRIA: a febre é alta e dura apenas algumas horas, repetindo-se todos os dias, ou em dias alternados, dependendo do tipo de infecção e quantas vezes a pessoa foi infectada.
ABCESSO: febre baixa e persistente, que piora à noite.

Tratamentos naturais para baixar a febre
Além dos banhos mornos e o resfriamento do local onde a pessoa febril se encontre, outros remédios caseiros ajudam a controlar a febre:

ALHO: preparar a chamada “água de alho”: colocar dois dentes de alho amassados, em um copo de água, por seis horas, coar e tomar três vezes ao dia. Ou ainda, uma cápsula de alho, duas vezes ao dia.
CEBOLA: misturar 2 colheres de sopa do suco da cebola, em uma xícara de água. Tomar às colheradas.
MELANCIA: durante as crises de febre, as dietas de sucos naturais são excelentes e a melancia é uma das frutas especiais para baixar a febre. Tomar um copo do suco de melancia, três vezes ao dia.
LARANJA: beber suco de laranja ou poncã, várias vezes ao dia, sem adicionar açúcar.
CAMOMILA E ALFAVACA misturadas, use três colheres de sopa para cada litro de água fervente e beba de duas a três vezes ao dia, acrescentando 15 gotas de própolis para cada dose. Em caso de crianças, a dose deve ser a metade.
ALECRIM E EUCALIPTO misturados, usar três colheres de sopa para cada litro de água, 2 ou 3 xícaras ao dia, com 15 gotas de própolis para cada dose. Em caso de crianças, a dosagem deve ser a metade.

por Daiane Silva
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Um remédio tomado comumente durante a gravidez pode alterar a estrutura do cérebro do seu bebê


Segundo uma nova pesquisa da Universidade de Columbia (EUA), um tipo comum de antidepressivo tomado durante a gravidez pode alterar a estrutura do cérebro de um feto em desenvolvimento.

Estamos falando de uma classe de medicamentos chamada de “inibidores seletivos de recaptação de serotonina” (ISRS), comercializados desde o final da década de 1980. As principais drogas que fazem parte desta classe são paroxetina, sertralina, escitalopram, citalopram e fluoxetina.

Recém-nascidos expostos a essas drogas dentro do útero têm maior volume de massa cinzenta e maior conectividade estrutural da substância branca na amígdala e ínsula em comparação com bebês sem essa exposição.

Essas regiões do cérebro são associadas ao processamento emocional.

Dúvidas
Muitas mulheres experimentam depressão durante a gravidez, seja preexistente ou depressão pré-natal.

É aí que as drogas ISRS, que ajudam a regular a recaptação do neurotransmissor estabilizador do humor, a serotonina, podem ser tomadas.

A pesquisa sobre o efeito desses medicamentos nos fetos tem gerado resultados contraditórios e inconclusivos, contudo.

Agora, cientistas da Faculdade de Médicos e Cirurgiões da Universidade de Columbia fizeram um estudo mais abrangente, mostrando que os efeitos no bebê podem ser de longo prazo.

Os ricos de longo prazo
“Nossos estudos com camundongos, que datam de 2004, mostram que a inibição da absorção do neurotransmissor serotonina – que é o que os ISRS fazem – durante a gravidez tem efeitos profundos no circuito cerebral fetal”, explicou o psicólogo Jay Gingrich.

Nos camundongos, não são vistas alterações comportamentais imediatas. Parece que a exposição ao ISRS no útero prepara o terreno para o aumento do risco de ansiedade e depressão mais tarde, na adolescência.

Embora estudos que usam modelos animais nem sempre possam ser replicados em humanos, há evidências que sugerem que esse tipo de droga tem efeitos parecidos a longo prazo no desenvolvimento humano.

Um estudo de 2016, do qual Gingrich também participou, analisou os registros de saúde de mais de 15.000 pessoas na Finlândia e descobriu que adolescentes finlandeses tinham de três a quatro vezes mais chances de desenvolver depressão no início da adolescência se tivessem sido expostos a algum ISRS no útero.

Imagens cerebrais
No estudo americano, além de estudar os efeitos dos antidepressivos a longo prazo nos ratos, os pesquisadores começaram a analisar os cérebros de bebês cujas mães haviam tomado algum ISRS na gravidez.

98 recém-nascidos foram estudados. 16 mães haviam sido tratadas para depressão com ISRS, 21 mães tiveram depressão não tratada durante a gravidez e 61 mães não tinham histórico de depressão e não haviam tomado nenhum ISRS.

Todos os bebês estavam fisicamente saudáveis. A diferença só pôde ser vista quando seus cérebros foram digitalizados em uma máquina de ressonância magnética. Comparado ao grupo com depressão não tratada e ao grupo de controle saudável, o grupo de bebês expostos aos ISRS mostrou um aumento significativo no volume de massa cinzenta e na conectividade da substância branca na amígdala direita e na ínsula direita.

Isto sugere que a exposição ao ISRS tem um efeito sobre a sensibilidade do cérebro à serotonina.

O que isso significa?
Não está claro o que esses resultados significam. Embora um volume maior de massa cinzenta tenha sido associado à ansiedade, um volume menor também já foi associado à depressão e ansiedade.

É inteiramente possível que tanto o aumento quanto o volume reduzido de massa cinzenta possam afetar a saúde mental.

Os pesquisadores creem que os resultados apontam para um fato ainda não compreendido, mas que vale a pena ser estudado.

Enquanto isso, eles não fazem nenhuma recomendação para as gestantes. Seus estudos com ratos sugerem que há muito menos risco no primeiro e segundo trimestres, então os ISRS podem ser seguros pela maior parte da gravidez, sem contar que a depressão materna por si só pode afetar a saúde do feto e a relação entre mãe e bebê, então não tomar antidepressivos pode não ser a resposta.

“Mas outras intervenções, como antidepressivos não-ISRS e psicoterapia, podem ajudar mães deprimidas a atravessar a gravidez”, escreveram em um artigo publicado na revista JAMA Pediatrics. [ScienceAlert, MDSaude]

por Natasha Romanzoti
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sábado, 7 de abril de 2018

Dicas para Eliminar as Olheiras


Você sofre com olheiras? Saiba que existem vários produtos e truques para disfarçá-las, assim como os mais variados tipos de tratamentos.


O que são as olheiras exatamente?

As olheiras são marcas profundas e de cores mais arroxeadas que se formam ao redor dos olhos. A pele nessa região fica arroxeada quando o tecido está muito fino e transparente, permitindo que se vejam os vasos sanguíneos.

Com esses vasos dilatados, ocorre uma espécie de inchaço local pela saída de glóbulos vermelhos do interior deles para a derme. Esses glóbulos sofrem uma transformação química, formando um depósito de pigmentos férricos que tornam a região mais escura. Outra possibilidade para o aparecimento de olheiras é a de alta concentração de melanina na região ao redor dos olhos.

As olheiras podem aparecer como bolsas, coloração escura ou arroxeada, flacidez, rugas ou sulcos. Esses aspectos tornam o visual cansado e abatido.

Causas das Olheiras
*Hereditariedade
*Dilatação dos vasos da área dos olhos, levando mais sangue à região e reforçando a pigmentação
*Noites mal-dormidas
*Cansaço físico
*Falta de cuidados com a área dos olhos
*Pele branquinha e fina
*Estresse físico ou emocional
*Fumo
*Alergias e rinites


Alguns cuidados e truques são úteis para disfarçar as olheiras:

*Passe um corretivo. Além dos tradicionais, existem corretivos coloridos, cada um com a sua função. Para disfarçar olheiras, experimente o corretivo amarelo. Esse tipo de tom se neutraliza com a cor da pele e ajuda a esconder os tons em evidência da olheira. Mas, se o amarelo ficar evidente, finalize com uma camada de corretivo da cor de sua pele. Para sugestões de corretivos, veja a lista de produtos no fim do post.

*Utilize truques de maquiagem com base e pó facial.

*Durma o suficiente. Sem um sono de qualidade, a pele não consegue se recuperar direito — e isso se reflete no dia seguinte.

*Antes de dormir, passe um creme cosmético específico de hidratação da área dos olhos. Uma boa hidratação na área dos olhos aumenta a espessura da pele e, consequentemente, os vasos dessa área não ficam tão aparentes, melhorando a coloração local.

*Pratique exercícios físicos e mantenha uma alimentação saudável.

*Lave o rosto com água fria, que promove uma vasoconstrição dos vasos, amenizando as olheiras.

*Faça massagens circulares suaves na região dos olhos.

*Evite a exposição ao sol para evitar a pigmentação de melanina abaixo dos olhos.

Tratamento para as Olheiras
Laser
O laser é um tratamento muito eficaz e recomendado por dermatologistas. O tratamento consiste na aplicação local de laser de luz pulsada, cuja missão é clarear a pele e diminuir os vasos sanguíneos. O aparelho também estimula o aumento do teor de colágeno da pele. A região da pálpebra ganha em vigor e elasticidade, a flacidez diminui e, por consequência, também contribui muito para melhorar o aspecto geral do rosto.

Peeling para Clarear as Olheiras Escuras
O peeling também ajuda no combate às olheiras, principalmente aquelas com excesso de pigmento, com coloração amarronzada. Os ácidos promovem uma esfoliação suave da região com clareamento. O peeling mais indicado é o de ácido tioglicólico.

Preenchimento para Olheiras Fundas
Quando a cavidade do globo ocular é muito funda, acontece um sombreamento natural que agrava o escurecimento da região. Para os casos em que a olheira é uma consequência da anatomia do olho, o preenchimento com ácido hialurônico é o mais indicado. A técnica irá dar volume para a pele abaixo do olhos de forma que fique nivelada com a face

Drenagem Linfática para Eliminar as Bolsas
Uma drenagem linfática bem localizada na área dos olhos e testa aumenta a microcirculação da região, eliminando o inchaço e as manchas arroxeadas.

Cremes Específicos para a Área dos Olhos
Existem produtos específicos para tratar de olheiras, que atuam especificamente na região dos olhos. Para essa região — que tem uma vascularização delicada — os componentes indicados são: Vitamina K1, bioflavonóides, vitamina C e retinol. Esses princípios ativos aumentam o tônus venoso e com isso diminuem a dilatação, uma vez que atuam na microcirculação sanguínea. As vitaminas C e E, que têm função antioxidante e descongestionante, também agem como clareadores. Os cremes são excelentes coadjuvantes em tratamentos, para potencializar e manter seus efeitos. Para sugestões de cremes, veja a lista de produtos no fim do post.

Luz Pulsada
Indicado para as olheiras de coloração amarronzadas e com presença de vasos, a fototerapia é um tratamento com luz pulsada que ajuda a ativar a circulação sanguínea que está estagnada na região da pálpebra.

Cirurgia para Retirada das Bolsas
As cirurgias para o tratamento e remoção das bolsas palpebrais são chamadas tecnicamente de blefaroplastias. Ao retirar os abaulamentos causados pelas bolsas, a pele fica mais lisa e com menos zonas de sombreamento, suavizando as olheiras.


Tratamentos Naturais para Olheiras
Os tratamentos naturais não tem efeitos colaterais, são mais baratos e às vezes são suficientes para amenizar o problema. Algumas sugestões:

Máscaras de argila: Usar a argila é uma opção quando você não pode fazer a drenagem linfática. Quando a argila seca, ela faz uma leve pressão sobre a pele, agilizando o processo de drenagem, melhorando a circulação e diminuindo o inchaço. A argila contém propriedades que aceleram o processo de desintoxicação do organismo, deixando a pele menos estressada.

Compressa de chá gelado: Tanto o chá verde quanto o chá de camomila são eficientes para as olheiras roxas, causadas pela dilatação dos vasos. A camomila acalma a região e o fato de o chá ser gelado contrai os vasos. Arnica e bardana podem substituir a camomila.

Massagem com babosa: Pegue uma folha de babosa e corte-a pela metade. Extraia o gel e faça uma massagem suave sobre as olheiras. Esta planta possui muitas propriedades, dentre elas a de hidratar e tonificar a pele.

Massagem com óleo de coco: Separe uma colher de sopa de óleo de coco e faça uma massagem suave debaixo dos olhos e deixe que o produto atue por 20 minutos. Passado esse tempo, enxágue bem com água fria.

Óleo de amêndoas e óleo essencial de menta: Separe uma colher de sopa de óleo de amêndoas e coloque 2 gotas de óleo essencial de menta, misture bem e massageie delicadamente a área dos olhos. Deixe agir por 20 minutos e enxágue com água fria. Tanto o óleo de menta como de hortelã ajudam a remover as olheiras escuras.

Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

15 formas de como controlar o estresse e a ansiedade

Yoga, massagem, chás, ouvir música e dormir bem estão nessa lista

O estresse, a ansiedade e outros problemas que levam esses sintomas, são conhecidos como a doença do século.

Muito comum em todas as idades, essas sensações podem trazer sérios prejuízos para a vida social, profissional e até mesmo na saúde. Conheça algumas formas simples e naturais para controlar e evitá-los.

Como controlar o estresse e a ansiedade
Adotar hábitos simples são um caminho para aliviar essa condição

1. Pratique exercício físico
Não é novidade que a atividade física é um dos melhores jeitos de liberar a endorfina, hormônio responsável pela sensação de prazer, ajudando a aliviar o estresse e a ansiedade.

“O exercício também pode melhorar a sua qualidade de sono, o que pode ser afetado negativamente pelo estresse e ansiedade. E quando você se exercita regularmente, pode se sentir mais competente e confiante em relação ao seu corpo que, por sua vez, promove o bem-estar mental”, revela o especialista Juliano Pimentel.

2. Acenda um incenso
A aromaterapia tem propriedades que equilibram o corpo e a mente, amenizando sintomas como irritabilidade, ansiedade, taquicardia, depressão, redução da libido, dificuldade de concentração e distúrbios no apetite.

3. Diminua a ingestão da cafeína
A cafeína é uma substância encontrada no café, alguns tipos de chá e refrigerante, chocolate, bebidas energéticas, entre outros. Altas dosagens desse estimulante podem aumentar a ansiedade e atrapalhar o sono.

“As pessoas têm diferentes limites em relação a quantidade de cafeína que elas podem tolerar. Caso você perceba que a cafeína te deixa nervosa ou ansiosa, considere cortar o consumo”, alerta Juliano.

4. Evite a procrastinação
Adiar tarefas é um dos motivos do estresse e da ansiedade

Estabelecer as prioridades e parar de adiar sempre as tarefas é outra forma de controlar o estresse.

“A procrastinação pode fazer você agir de forma reativa, ou seja, você acaba lutando para se recuperar do atraso. Isso pode causar estresse, que afeta negativamente a saúde e o seu sono. Adquira o hábito de fazer uma lista de “coisas a fazer” organizada por prioridades. Estipule prazos realistas e trabalhe para ir tirando afazeres da lista”, sugere o profissional.

5. Faça yoga
A yoga é um método bastante conhecido que ajuda a relaxar e equilibrar o corpo e a mente. O exercício pode ajudar a melhorar o humor e a ansiedade, sendo muitas vezes mais eficaz do que até mesmo alguns medicamentos.

Segundo o Portal Yoga Brasil, o exercício contribui na cura de doenças psicossomáticas. “As técnicas da yoga (postura, relaxamento, respiração e meditação) estimulam a resposta do sistema nervoso parassimpático contra a ansiedade aguda e crônica”, aponta o site.

“A atividade pode ajudar a baixar os níveis de cortisol, a pressão arterial e a frequência cardíaca. E, ao mesmo tempo, aumentar o ácido gama-aminobutírico (GABA), um neurotransmissor que é reduzido em transtornos do humor”, revela Juliano.

6. Ouça música
As músicas suaves têm um efeito que ajuda a relaxar o corpo e a mente. Uma música instrumental, por exemplo, ajuda a baixar a pressão arterial e a frequência cardíaca.

E segundo Juliano, o ritmo não precisa ser necessariamente suave: “Simplesmente ouvir músicas que você gosta é muito eficaz. Sons da natureza também são muito calmantes. É por isso que eles são muitas vezes incorporados ao relaxamento e meditação.”

7. Use a respiração a seu favor
De acordo com Juliano, o estresse é responsável por ativar o sistema nervoso simpático, sinalizando o corpo para entrar no “modo de luta ou de fuga”.

“Durante esta reação, os hormônios do estresse são liberados e acontecem alguns sintomas físicos – o seu coração bate mais rápido, você respira mais rápido e seus vasos sanguíneos se contraem”, conta.

A respiração profunda ajuda a ativar o sistema nervoso parassimpático, estimulando o relaxamento. Para isso, basta respirar profundamente pelo nariz, enchendo os pulmões completamente de ar, crescendo a barriga e expirando pela boca.

8. Tente se distrair
Distrair a mente com hobbies evita o estresse e a ansiedade

Quando a ansiedade começar a aparecer, procure mudar o foco dos pensamentos e tente se distrair. Ler livros, assistir filmes, pintar, conversar com alguém são excelente formas de acalmar o estresse.

9. Siga uma dieta saudável
Invista em alimentos ricos em ômega-3, pois o nutriente ajuda a reduzir os níveis de estresse, deixando a mente mais leve e saudável.

Além de alimentos como peixe, procure também consumir frutas e vegetais, evitando comidas muito gordurosas e pouco saudáveis. Isso beneficiará a saúde tanto da mente quanto do corpo, que estão sempre interligados.

10. Durma bem
Uma noite mal dormida é um dos principais motivos que levam as pessoas a terem dias estressantes e pouco produtivos.

Tente administrar o sono e coloque como prioridade ter uma noite de pelo menos sete ou oito horas de descanso.

11. Massagem
Em poucos minutos a massagem consegue melhorar o funcionamento do corpo e da mente. Ela ajuda a manter o equilíbrio e ainda promove a sensação de bem-estar, aliviando tensões.

A técnica ajuda a estimular a produção de um hormônio chamado ocitocina, que combate a tensão muscular, melhora o humor e diminui a sensação de estresse.

12. Aceite o que você não pode mudar
Quando as coisas saírem do controle, não enlouqueça com isso, aceite e tente resolver

Por mais óbvio que isso pareça ser, colocá-lo em prática é mais difícil do que se imagina. Tenha em mente que existem coisas que fogem do controle e que não pode ser mudadas.

Aceite o problema do jeito que ele é e tente enxergá-lo de uma forma diferente. Tudo irá melhorar a partir do momento que as coisas começarem a ser encaradas de um ponto de vista distinto.

13. Conte com o outro
Conversar com alguém é sempre uma ótima forma de tirar pesos de dentro. Se cerque de pessoas de confiança e que carregam energias positivas.

14. Chás melhoram ansiedade
Existem algumas bebidas que ajudam a controlar o estresse. Invista em chás de camomila, maracujá, sementes de abóbora, gergelim, girassol, cereais e frutas cítricas.

15. Evite certos alimentos
Algumas bebidas e alimentos que pioram o estresse a ansiedade. Além da já mencionada cafeína, evite também alimentos industrializados e bebidas alcoólicas.

por Ana Ligia
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segunda-feira, 2 de abril de 2018

Pela primeira vez, novo medicamento parece eliminar diabetes tipo 2


Uma nova droga criada por uma equipe da Universidade da Califórnia, nos EUA, pode finalmente se revelar uma “cura” para o diabetes tipo 2.

A doença, embora influenciada pela genética, é em grande parte causada por uma dieta ruim e excesso de peso por períodos prolongados de tempo, especialmente em uma idade avançada.

Com a condição, o pâncreas é incapaz de produzir insulina suficiente, ou as células do corpo simplesmente não reagem a essa insulina, o que leva a níveis perigosamente altos de açúcar no sangue.

Isso é conhecido como resistência à insulina e, atualmente, não há nenhuma maneira médica de tratá-la.


Sucesso

No estudo americano, a droga foi administrada via oral a alguns ratos alimentados com uma dieta extremamente rica em gordura. Os animais tinham desenvolvido obesidade e diabetes tipo 2 como resultado.

Enquanto receberam o fármaco, os ratos não experimentaram efeitos colaterais. Suas células reagiram mais uma vez à presença de insulina, e seus níveis de açúcar no sangue retornaram ao normal durante pelo menos um mês.

Esta é a primeira vez que qualquer tratamento efetivamente “eliminou” o diabetes tipo 2. A equipe já tinha a noção de que uma determinada enzima era responsável por causar tal condição. Conhecida como “proteína tirosina fosfatase de baixo peso molecular” (na sigla em inglês, LMPTP), a enzima pode ser encontrada no fígado, e parece interagir com as células de tal forma que elas resistem à presença de insulina.

O medicamento foi especificamente projetado para dificultar o progresso da LMPTP, permitindo que os receptores de insulina das células fossem novamente capazes de reagir a ela.

Esperança
O próximo passo será verificar se a droga é segura para uso em ensaios clínicos com seres humanos.

A época para tanto não poderia ser melhor. Diabetes, em particular o tipo 2, será a sétima principal causa de morte em todo o mundo em 2030.

O número de pessoas que sofrem da condição aumentou 390% nas últimas três décadas e meia, e por enquanto existem apenas maneiras de mitigar seus sintomas, não uma cura funcional. Talvez esta seja a droga que finalmente vai mudar isso. [IFLS]

por Natasha Romanzoti
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domingo, 1 de abril de 2018

Manchas na Pele


As manchas são alterações na coloração da pele que podem aparecer em qualquer idade. Apresentam diferentes tonalidades e variam sua intensidade de acordo com a predisposição de cada pessoa. Para quem busca uma pele homogênea, bonita e saudável as manchas podem incomodar bastante.

Por mais que se saiba que o filtro solar é indispensável (tanto na praia como na cidade), pouca gente tem o cuidado de repassar o produto várias vezes ao dia como recomendam os dermatologistas. Resultado: no final do verão, a pele, exposta ao sol sem proteção, está marcada e cheia de manchas. Os locais mais afetados são o rosto e as mãos.


Causas
As causas das manchas são várias:


Alterações na produção de melanina (pigmento da pele)
Infecções (micoses, vírus)
Distúrbios hormonais (cloasmas)
Alterações vascular
Tumores
Exposição ao sol
Marcas de acne.
Muitas vezes elas se acompanham de outros sinais e sintomas, o que pode ajudar na definição de sua causa.

Tipos de Manchas

Manchas de envelhecimento: O organismo vai perdendo a capacidade de filtrar as células defeituosas, e a pele perde parte da capacidade de se defender do sol. Além disso, a radiação se acumulativa nas células ao longo da vida, tornando a pele mais vulnerável às manchas.

Manchas causadas por lesões: Acne, queimaduras, machucados e picadas de insetos podem deixar a pele manchada.

Manchas de gravidez: Durante a gravidez as mulheres estão mais suscetíveis às manchas, devido à variação hormonal e à predisposição genética.

Manchas de melasmas: São manchas castanhas que aparecem na região da face. Geralmente surgem de uma combinação entre predisposição genética e exposição solar. Podem estar relacionadas também com o uso de anticoncepcionais ou com o período de gestação.

Manchas do Sol: São manchas de cor castanha, em tons claros ou escuros e de tamanho variável. Geralmente aparecem a partir dos 40 anos. A causa principal é o foto envelhecimento da pele, que é o envelhecimento do tecido causado pela luz do sol.

Tratamentos


Seja qual for o tipo de mancha, é sempre necessário consultar um médico para que ele possa diagnosticar com exatidão o seu tipo e, assim, recomendar o melhor tratamento para o caso.

Ácido Retinóico e Hidroquinona
As fórmulas feitas com estes dois componentes são bastante usadas. A concentração de cada um dos componentes dependerá do tipo de pele, profundidade da mancha e outros fatores analisados pelo dermatologista. Em algumas ocasiões, recebem corticóides para aumentar a eficiência das fórmulas.

Eles devem ser aplicados à noite e de preferência no inverno. São receitados numa consulta simples ao dermatologista.

Seus principais efeitos colaterais são descamação e pele levemente rosada.

Peeling
Dentre os tratamentos disponíveis nas clínicas, o peeling é o mais indicado para o tratamento de manchas na pele. Por meio de agentes químicos ou físicos, o peeling esfolia a pele envelhecida ou doente e possibilita a formação de uma nova camada de pele saudável e lisinha.

O peeling pode ser superficial, médio ou profundo: tudo vai depender do dano da sua pele. As variantes do processo são os agentes químicos e o número de sessões necessárias para eliminar as manchas.

Laser
Para tratamento de manchas, utilizam-se três tipos de laser:

Quantum: remove manchas vermelhas do pescoço. Ajuda também nas melanoses.
CO2: remove manchas de melanose e queratose. Não é muito procurado, pois o tempo de recuperação é longo, além disso, pode deixar cicatrizes.
Rubi: esta variação do comprimento do laser é bastante usada para minimizar sardas escuras.
Filtro Solar
Para prevenir manchas causadas pelo sol, indica-se o filtro solar. Ele também pode ser utilizado para evitar a progressão das manchas já existentes.

Loção Clareadora
Dependendo do tipo e da superficialidade da mancha, os cremes clareadores são bem eficientes.

fonte
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

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