terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Afrodisíacos naturais: como o ginseng e o açafrão, apimentar’ a sua vida sexual, é possível!


Quer ‘apimentar’ a sua vida sexual? Tente adicionar o ginseng e o açafrão à sua dieta. Ambos provaram ser aceleradores do desempenho sexual, de acordo com uma nova revisão científica de afrodisíacos naturais, conduzida por pesquisadores da Universidade de Guelph.

Delicie-se com vinho e chocolate, mas saiba que os efeitos ‘amorosos’ são susceptíveis de ser produto da sua ‘cabeça’. Apesar de, supostamente, servirem com um reforço sexual, podem produzir o resultado oposto e até serem tóxicos.

Estas são algumas das conclusões do estudo realizado por Massimo Marcone, um professor do departamento de Ciências do Guelph.
“A nossa opinião é a mais científica, até à data. Nada tinha sido feito com este nível de detalhe até agora.

Afrodisíacos naturais funcionam
Existem muitos mitos, lendas e crenças falsas em relação aos afrodisíacos e outras substâncias que ajudam os seres humanos a melhorar as suas vidas sexuais.

Afrodisíacos naturais
A nova pesquisa científica parece ter conseguido separar os méritos de várias substâncias naturais que durante o curso da história têm sido apresentadas como sendo afrodisíacas.
Segundo o professor Massimo Marcone, da Universidade de Guelph (Canadá), os afrodisíacos verdadeiros são o açafrão e o ginseng.

O cientista disse a revista do Instituto Canadense de Ciência e Tecnologia Alimentar, que tem sido demonstrado que ambas as substâncias são “verdadeiros” potenciadores do rendimento sexual. ”
“Os afrodisíacos têm sido usados durante milhares de anos em todo o mundo, mas os seus verdadeiros efeitos nunca tinham sido comprovados Cientificamente.”, diz o cientista.
“O Nosso estudo é a análise mais abrangente, científica, até ao momento”, acrescentou o professor Marcone.
Mas ele acrescenta ainda que são necessários mais estudos para confirmar os efeitos dos afrodisíacos naturais nos seres humanos.

Algumas pessoas relatam aumento do desejo sexual após a ingestão de Muira puama (Ptychopetalum), uma espécie de árvore nativa do Brasil, assim como a ingestão de raiz de maca (Lepidium peruvianum), uma planta herbácea dos Andes peruanos.
Muitos dizem que o chocolate e o vinho são estimulantes sexuais.
Mas até agora não foi possível comprovar, cientificamente, os benefícios de qualquer destes compostos.

O objectivo do professor Marcone e da sua equipe era a de descobrir se havia uma substância natural que pudesse ser usada como uma alternativa aos compostos químicos como o sildenafil (Viagra) e tadalafil (Clialis).

Atualmente, os problemas sexuais como a disfunção erétil são tratados com estes fármacos.
Mas de acordo com os autores da pesquisa, “essas drogas podem causar dores de cabeça, dores musculares, visão turva e também podem ter interações perigosas com outros medicamentos, que o paciente possa estar a tomar.”

Os cientistas Canadenses analisaram centenas de estudos, publicados sobre as substâncias naturais que habitualmente são usadas como afrodisíacos.
O objetivo foi investigar se o desempenho sexual melhorou, tanto a nível psicológico como fisiológico.

Eles descobriram que as únicas substâncias encontradas que podem melhorar a função sexual humana são o Panax ginseng, uma planta cuja raiz é comumente usada na medicina tradicional chinesa, e o açafrão, uma especiaria proveniente da flor do Crocus sativus.
Esta espécie, dizem os investigadores, foi um dos ingredientes encontrados que demonstrou um “efeito sustentado” para estimular o desejo e o desempenho sexual.

Açafrão em pó
Verificou-se que o açafrão tem efeitos “sustentados” em melhorar o desejo e desempenho sexual.
Também foi observado que outras substâncias menos conhecidas, incluindo a yohimbine, um alcalóide encontrado numa planta psicoactiva chamada de Yohimbe Africano parecem melhorar a função sexual dos humanos.

Estudos realizados em animais descobriram que outros ingredientes como o alho, cravo e gengibre, também podem estimular o desejo e o comportamento sexual.
Embora se suponha que o chocolate tem efeitos afrodisíacos, os cientistas não encontraram nenhuma evidência desta ligação à excitação ou satisfação sexual.

“Talvez, algumas pessoas possam sentir um efeito devido a certos ingredientes do chocolate, especialmente a feniletilamina, um composto que se acredita ter um efeito sobre os níveis de serotonina e endorfina no cérebro “, disse o pesquisador.
Sobre o álcool, que é comumente usado para “libertar” os desejos inibidos, o estudo mostrou que este faz aumentar o desejo sexual, mas dificulta o desempenho.
Os pesquisadores acreditam que as substâncias naturais, tais como o açafrão podem ser uma alternativa eficaz para tratar alguns distúrbios sexuais.

No entanto, enfatizam que devemos ser prudentes porque ainda precisamos de confirmação em estudos futuros da eficácia e segurança do açafrão.
“Atualmente, não temos provas suficientes para justificar o uso difundido destas substâncias como afrodisíacos”, diz Massimo Marcone.
“São necessários mais estudos clínicos para melhor compreender os seus efeitos nos seres humanos”, acrescenta.

Afrodisíacos naturais mais conhecidos
O Ginseng é uma das principais ervas afrodisíacas que existe no mercado. Diz-se que tem efeitos revitalizantes sobre o corpo. Existem vários tipos, diferentes, de ginseng. Aqueles que são chamados de quinquefolius Panax, canadenses, americanos ou norte-americanos, são bons para o arrefecimento, enquanto o chamado ginseng Panax, também chamado de ginseng asiático, coreano ou chinês tem propriedades de aquecimento, melhorando assim a circulação. Um estudo mostrou que 60% dos homens que tomaram ginseng, melhoraram, continuamente a sua disfunção eréctil. A dose prescrita de ginseng é de cerca de 200 mg por dia. Outra erva afrodisíaca é a erva ‘horny goat’ que se diz ter sido descoberta por um pastor de cabras que notou um aumento das ligações sexuais nos caprinos quando ingeriam as folhas desta planta, encontrada na região do Mediterrâneo e da Ásia. ‘Horny goat’ tem a propriedade de produzir os mesmos efeitos que o Viagra e, é recomendado tanto para homens como para mulheres. Esta erva afrodisíaca relaxa os músculos, que por conseguinte, melhora a circulação e regula os níveis hormonais em homens e mulheres.

Outra alternativa recomendada para substituir o Viagra é o L-arginine, que é um aminoácido que é produzido pelos rins e fígado e também pode ser encontrado em alimentos comuns tais como carne, lacticínios, aves, nozes e peixe. Como o citrato de sildenafil ou o Viagra, o L-Arginina aumenta o óxido nítrico que relaxa os músculos próximos ao pênis, permitindo uma melhor circulação sanguínea.

Tongkat Ali, que veio dos países asiáticos, da Indonésia, Malásia e Tailândia, também aumenta o desempenho sexual, a libido e a atividade sexual. É bom para combater a disfunção erétil, pois aumenta a hormona masculina “testosterona”. A testosterona é a hormona responsável pelo desenvolvimento do órgão reprodutivo masculino e pela manutenção do desejo sexual.

Um estudo realizado com uma planta chamada Maca mostrou que os homens que a ingeriram melhoraram a sua contagem de esperma, volume seminal, e motilidade espermática. Embora a Maca não ter afetado os níveis hormonais, melhorou o desejo sexual dos homens que a tomaram.
Muiri puama, também conhecida como Potency Wood, Ptychopetalum Uncinatum ou Ptychopetalum olacoides, é uma árvore que cresce no Brasil e tem a fama de ter efeitos afrodisíacos. Foi dito ser a resposta para a disfunção sexual nas mulheres e a disfunção erétil nos homens. A dose recomendada é de dois a quatro miligramas de extrato de Muiri puama, por dia.

Yohimbe ou Pausinystalia Yohimbe é uma árvore que cresce no Congo, África, Camarões, Nigéria e Gabão. A casca da árvore de Yohimbe é usada para tratar problemas de ereção e aumentar a libido. Esta era a receita mais popular nos Estados Unidos antes do Viagra ter entrado no mercado. Como as outras ervas que tratam problemas de ereção, Yohimbe relaxa os vasos sanguíneos que estão perto do pénis e dilatam-nos causando maior e melhor fluxo de sangue. Diz-se também que estimula a área do cérebro que é responsável pelo desejo sexual.

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