sábado, 28 de maio de 2016

Regulação da venda de alimento industrializado é desafio no combate à obesidade

Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil
A publicidade de alimentos ultraprocessados é a principal responsável pelo aumento do consumo desses produtos na América Latina, alertam especialistas - Tânia Rêgo / Arquivo Agência Brasil

Um acordo internacional para restringir a venda de alimentos ultraprocessados pode ajudar a combater a obesidade e a hipertensão – associadas a problemas graves de saúde. A avaliação é de especialistas que se reuniram na Conferência Mundial de Promoção da Saúde, esta semana, em Curitiba. Inspirada nos marcos legais que impuseram restrições à venda de tabaco e de bebidas alcoólicas, uma convenção poderia colocar limites à publicidade – principal responsável pelo aumento do consumo produtos na América Latina, de acordo com os cientistas.

Os alimentos ultraprocessados são aqueles industrializados prontos ou quase prontos para comer, como pizzas, lasanhas, salgadinhos, biscoitos recheados, macarrão instantâneo, nuggets (frango empanado), embutidos e refrigerantes. Para que não estraguem e tenham boa aparência, passam por procedimentos que retiram nutrientes naturais e alteram a composição.

Uma das estratégias para diminuir a procura desses itens deve ser a restrição da publicidade, defende a coordenadora do Núcleo de Alimentação e Nutrição Escola da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Inês Rugani. Ela explica que as empresas concentram investimentos em marketing, para convencer as pessoas, principalmente as crianças, a consumir. Outro desafio, acrescenta, é incluir avisos de advertência na parte da frente dos rótulos, como ocorre com o cigarro.

“A parte da frente do rótulo é tida pelas empresas apenas como um espaço de comunicação com o cliente, para peças de publicidade, que ora confundem ora trazem mensagens enganosas. No caso de produtos infantis, bonequinhos, essas coisas encorajam o consumo”, alertou.

Segundo ela, na Inglaterra, pesquisas provam que as crianças chegam a afirmar que o sabor dos alimentos muda conforme o rótulo. Aqueles associados às grandes redes têm a preferência. “Quando você tem o Shrek em algum produto infantil, se o seu filho viu o filme do Shrek, ele quer aquele, mesmo sendo igual ao que não tem. E prova [o alimento] e acha mais gostoso porque o Shrek está ali na frente”, acrescentou Inês, ao relacionar os ultraprocessados à crescente obesidade infantil no país.

Lobby da indústria
A pesquisadora Ana Paula Bortolettto, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), acrescenta que um marco internacional é instrumento com capacidade de ajudar os países a terem mais força diante do lobby da indústria de alimentos. Ela conta que empresas recorrem à Justiça e a organizações internacionais para evitar qualquer forma de regulamentação.

“Hoje, empresas têm mais poder que os países, impondo dificuldades para a implementação de políticas públicas que tenham como objetivo prevenir a obesidade e melhorar a alimentação”, disse ela, que também integra a Coalizão Latino-Americana Saudável.

Segundo Ana Paula, a coalização conversa com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e organizações da sociedade para discutir se a convenção pode se limitar à América Latina.

Como o consumo desses produtos chegou ao limite nos países mais ricos, as empresas se voltam para o Hemisfério Sul, com estratégias agressivas, como a publicidade e o lobby, disse o assessor de Nutrição e Atividades Físicas da Opas Fábio Gomes. Ele confirmou que vários países do bloco discutem os benefícios de um marco legal internacional e denunciam a interferência da indústria de alimentos nas políticas públicas.

Obesidade
Estimativas da Opas apontam que, em uma década, o consumo de ultraprocessados aumentou 30%, por pessoa, em países latino-americanos, enquanto cai na América do Norte.

A obesidade alcança 8,4% dos jovens brasileiros entre 12 e 17 anos. Além disso, 17% deles estão acima do peso ideal, segundo o Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica), do Ministério da Saúde. O levantamento também mostra que um em cada cinco adolescentes hipertensos, cerca de 200 mil, poderia não ter esse problema caso não fosse obeso. O levantamento foi feito de 2013 para 2014, com base em entrevistas a 85 mil adolescentes de escolas públicas e privadas de 124 municípios acima de 100 mil habitantes.

Indústria
Procurada pela Agência Brasil, Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) informou que trabalha com o governo para “desenvolver iniciativas focadas na saudabilidade e no bem-estar da população”. Cita a participação no Plano Nacional de Vida Saudável, documento que orienta a população a não consumir ultraprocessados e que faz críticas à publicidade dos produtos.

“É preciso implantar programas educativos para que os consumidores possam escolher os alimentos e compreendam a importância de aliar nutrição equilibrada e prática de atividades físicas”, acrescenta a nota.

Edição: Talita Cavalcante
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Tratamento de saúde com água no japão cura pessoas

Tratamento de saúde com água no japão está curando pessoas a décadas é o que declara os japoneses. Mais não é qualquer água não.

Beba água com estômago vazio
Tratamento de saúde com água Hoje é muito popular no Japão beber água imediatamente após levantar, na parte da manhã. Além disso, a evidência científica tem demonstrado estes valores.

Abaixo divulgamos uma descrição da utilização da água para os nossos leitores.
Para idosos com doenças graves e doenças em tratamento médico, a água tem sido muito bem sucedida. Para a sociedade médica japonesa, uma cura de até 100% para as seguintes doenças:

Dores de cabeça, corpo ferido, problemas cardíacos, artrite,taquicardia, epilepsia, excesso de gordura, bronquite, asma, tuberculose, meningite, aparelho urinário e doenças renais, vômitos, gastrite, diarreia, diabetes, hemorroidas, todas as doenças oculares, obstipação, útero, câncer e distúrbios menstruais, doenças de ouvido, nariz e garganta.

Método de tratamento:
1. Na parte da manhã e antes de escovar os dentes, beber 4 x 160ml copos de água.

2. Lavar e limpar a boca, mas não comer ou beber nada durante 45 minutos.

3. Após 45 minutos, você pode comer e beber normalmente.

4. Após os 15 minutos do lanche, almoço e jantar não se deve comer ou beber nada durante 2 horas.

5. Pessoas idosas ou doentes que não podem beber 4 copos de água, no início podem começar por tomar um copo de água e aumentar gradualmente a quantidade para 4 copos por dia.

6. O método de tratamento cura doenças e outros podem desfrutar de uma vida mais saudável.

A lista que se segue apresenta o número de dias que requer tratamento para curar/controle/reduzir as principais doenças:

1. Pressão Alta - 30 dias

2. Gastrite - 10 dias

3. Diabetes - 30 dias

4. Obstipação - 10 dias

5. Câncer - 180 dias

6. TB - 90 dias?

7. Os doentes com artrite devem continuar o tratamento para apenas 3 dias na primeira semana e, desde a segunda semana, diariamente.

Este método de tratamento não tem efeitos secundários. No entanto, no início do tratamento terá de urinar frequentemente. É melhor, se continuarmos com o tratamento, porque este procedimento funciona como uma rotina de nossas vidas. Beber água é saudável e dá energia.

Isto faz sentido: o chinês e o japonês bebem líquido quente com as refeições, e não água fria. Talvez tenha chegado o momento de mudar seus hábitos de água potável para água quente, enquanto se come. Nada a perder, tudo a ganhar...

Para quem gosta de beber água fria, esta seção aplica-se a eles.

É bom beber um copo de água fria ou uma bebida fria após a refeição, porém, a água fria ou bebida fria solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer. Isso retarda a digestão.

Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é absorvida mais rapidamente do que o alimento sólido para o trato gastrointestinal.
Isto danifica o intestino. Muito em breve, isso vai se transformar em gordura e pode nos levar ao câncer. É melhor tomar uma sopa quente ou água quente após cada refeição.

Nota muito grave - perigoso para o coração:

As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos vão ser uma dor no braço esquerdo. Esteja atento para uma intensa dor na linha da mandíbula. Você pode nunca ter primeiro uma dor no peito durante um ataque cardíaco. Náuseas e sudorese intensa são sintomas muito comuns. 60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem e não conseguem despertar. Uma dor no maxilar pode despertar de um sono profundo. Sejamos cuidadosos e estejamos vigilantes. Quanto mais se sabe, maior chance de sobrevivência..

Um cardiologista diz que se todos que receberem esta mensagem, enviá-la a pelo menos uma das pessoas que conhece, pode ter a certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida.

" Não é triste mudar de idéias; triste é não ter idéias para mudar. " (Barão
de Itararé)

fonte:oskaras.com
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Dia Nacional de Combate ao Glaucoma alerta sobre a doença silenciosa


Estima-se que no Brasil o glaucoma acomete cerca de 2% da população. Apesar de o número parecer reduzido, representa mais de 1 milhão de brasileiros portadores da doença. Uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo, o glaucoma é causado pelo aumento da pressão ocular, o que provoca lesões no nervo óptico e leva ao comprometimento visual.

Para chamar a atenção para o problema, em 26 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, que visa a prevenção e a disseminação de informações sobre a doença, considerada silenciosa e traiçoeira. Isso se deve a dois motivos, conforme explica o Dr. Garone Lopes Filho, especialista em glaucoma do H.Olhos – Hospital de Olhos Paulista.

“O primeiro é pelo fato de que a pressão ocular costuma aumentar progressivamente, sendo que na grande maioria dos casos, os pacientes não sentem dor, baixa de visão ou qualquer outro sintoma. Em segundo lugar, é porque, no início, o glaucoma acomete a visão periférica, ou seja, a pessoa não perde a visão exatamente onde fixa ou olha diretamente, mas sim, nas laterais do ponto de fixação, o que torna a percepção desta perda da visão difícil de ser notada. Por fim, o paciente enxerga como se estivesse olhando por um tubo fino, sem qualquer visão lateral ou periférica, até perder, gradativamente, a visão central, levando à cegueira total e definitiva”, comenta o oftalmologista.

Tipos de glaucoma
O glaucoma primário de ângulo aberto é o mais comum, representando de 80% a 85% dos casos, e trata-se da forma silenciosa da doença. Outra manifestação é o glaucoma primário de ângulo fechado, que costuma provocar dor ocular ou na cabeça, embaçamento visual e olho vermelho desde o início, pois a pressão intraocular costuma subir rapidamente a níveis muito elevados.

Já um tipo menos conhecido de glaucoma é o congênito, identificado desde recém-nascidos até os primeiros anos de vida. É uma forma mais agressiva da doença, causando aumento significativo no tamanho do globo ocular, lacrimejamento, sensibilidade à claridade e perda do brilho nos olhos acometidos. Nestes casos, o tratamento cirúrgico é geralmente necessário desde o começo.

Grupo de risco
Com exceção do glaucoma congênito, a doença acomete com mais frequência pessoas acima de 40 anos de idade, negros e diabéticos. Pacientes com ascendência asiática e usuários de medicamentos como cortisona também estão predispostos a certos tipos de glaucoma. O histórico familiar também é relevante. Cerca de 6% das pessoas que enfrentam o problema já tiveram um caso na família.

Tratamento e controle
Para o tratamento, estão indicados determinados colírios para baixar a pressão ocular e evitar a lesão no nervo óptico, que é o que causa a perda da visão. A escolha do colírio irá depender do tipo do glaucoma e comumente pode ser necessário o uso de mais de um medicamento para o adequado controle da pressão ocular. Dependendo do tipo da doença ou quando os colírios falham na regulagem da pressão, são possíveis outras formas de tratamento, como o uso de laser ou até mesmo cirurgia.

“Outro motivo que pode comprometer o correto controle do glaucoma é a crença de que apenas baixar a pressão para menos de 21 mmHg garanta o equilíbrio do problema. A doença é bem mais complexa que a questão do valor da pressão ocular, e algumas outras informações, como aspecto do nervo óptico são extremamente essenciais para se estabelecer uma pressão ocular adequada. Portanto, só uma avaliação individual, feita por um oftalmologista, poderá definir o tratamento eficaz para cada paciente. É importante ressaltar também que o aumento da pressão ocular não está relacionado com a pressão sanguínea”, finaliza o especialista.

fonte:ariquemesonline.com.br
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Tabagismo: um vício silencioso



HCor apoia campanha de conscientização da Organização Mundial da Saúde (OMS) em prol ao controle do fumo e do tabagismo passivo
As altas prevalências de fumantes e a mortalidade decorrente das doenças relacionadas ao cigarro fazem do tabagismo um problema de saúde pública. Estima-se que, em todo o mundo 1,3 bilhão de pessoas são fumantes; destes 20,1 milhões são brasileiros. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os dados são mais assustadores: por ano, quase 6 milhões de pessoas morrem devido ao fumo, sendo que 600 mil são fumantes passivos. Se nada for feito, a previsão é que, a partir de 2030, mais de 8 milhões de pessoas morram anualmente.

Ao longo dos anos, diversas campanhas de conscientização veem sendo realizadas no Brasil e no mundo. Na próxima terça-feira, 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco, a Organização Mundial da Saúde (OMS) visa destacar os riscos à saúde e instituir regulamentações eficazes que reduzam o consumo do cigarro. A campanha deste ano apela para a padronização das embalagens de produtos do tabaco e seus derivados. Essa medida propõe a restrição do uso de cores, elementos gráficos e informações promocionais nos maços de cigarros.

A psicóloga Silvia Cury, coordenadora do Programa de Controle do Fumo do HCor – Hospital do Coração, em São Paulo, ressalta que a padronização das embalagens do cigarro pode apresentar uma efetividade importante no controle do tabagismo, uma vez que não chama a atenção do jovem para buscar o cigarro. "Sabe-se o quanto as embalagens chamativas podem levar o jovem a saciar sua curiosidade em conhecer determinado produto, principalmente porque, nos pontos de venda, eles são colocados em pontos estratégicos, como perto de doces, balas, chocolates entre outros. Pesquisas mostram que toda forma de restrição estabelecida para o cigarro ajuda a diminuir sua iniciação e prevalência”, diz.

A dependência
A nicotina é a grande responsável pela dependência. Ela estimula a produção de dopamina e serotonina, causando a sensação de prazer. Poucos segundos após a inalação da fumaça, a nicotina chega ao pulmão e, dele, atinge o sistema circulatório e o cérebro. Em menos de uma hora, o corpo sente a falta desta substância, o que leva o indivíduo a querer fumar ainda mais.

“As mais de 4.700 substâncias tóxicas existentes no cigarro são extremamente prejudiciais à saúde. O consumo do tabaco está associado a 30% das mortes por câncer, sendo mais de 90% deles de pulmão, 25% dos casos de infarto agudo do miocárdio e quase metade dos derrames cerebrais”, pontua João Marcos Salge, pneumologista do HCor.

Benefícios de parar de fumar
• Após 20 minutos a pressão e a pulsação já normalizam;
• Em 2 horas já não há mais nicotina circulando no sangue;
• Entre 12 e 24 horas os pulmões já funcionam melhor;
• Após 1 ano o risco de morte por infarto cai pela metade;
• Entre 5 e 10 anos o risco de enfarte será igual ao de uma pessoa que nunca fumou.

Controle do Fumo do HCor
O Programa de Controle do Fumo do HCor mantém uma equipe de psicólogos e médicos de diferentes especialidades que oferece um tratamento com duração de nove sessões individuais distribuídas em três meses de acompanhamento. Ao longo do tratamento, os fumantes são medicados, de acordo com as suas respectivas necessidades, e acompanhados por terapia psicológica com o objetivo de tratar a dependência física e emocional do cigarro.

Informações para Imprensa
Target | Estratégia em Comunicação
Assessoria de Imprensa HCor
Rita Nogueira – rita@targetsp.com.br
Acácia Paes – acacia@targetsp.com.br
Ricardo Costa – ricardo@targetsp.com.br
Tel.: (11) 3063-0477

fonte:maxpressnet.com.br
imagem:redeglobo.globo.com
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Sucos para Indigestão ou dispepsia


A indigestão é uma condição bastante comum, especialmente após grandes refeições, causando diferentes sintomas e desconfortos. No artigo de hoje você vai conhecer alguns alimentos e sucos que podem ser de grande ajuda para tratar essa condição devido às propriedades que possuem.

O excesso de comida, as refeições em horários irregulares, o abuso do álcool ou o estresse podem causar indigestão ocasional.

Entre seus sintomas podemos incluir desconforto abdominal, náuseas ou refluxo gástrico (o fluxo inverso do conteúdo do estômago e do intestino delgado, que sobem pelo esôfago).

A indigestão crônica pode ser devido à síndrome do intestino irritável, intolerâncias alimentares, úlceras ou uma doença da vesícula biliar.
Entre os sintomas da indigestão crônica podemos incluir inchaço, fadiga, diarreia e constipação.

Alimentos que ajudam a aliviar a indigestão
O acidophilus contido no iogurte. O lactobacillus acidophilus é uma bactéria “boa” que é usada para fazer fermentar o leite convertendo-o em iogurte. Esta bactéria é capaz de substituir as bactérias intestinais necessárias para a digestão quando estas foram destruídas pelos antibióticos.

A erva-doce. Adicione aos batidos um bulbo de erva-doce fresca picada ou um chá de sementes de erva-doce para promover a digestão e aliviar o desconforto da azia e indigestão.

Kiwis. Os kiwis contêm enzimas que ajudam na digestão.

Abacaxi. O abacaxi é rico na enzima bromelina, que é antibacteriana. Também é anti-inflamatória e ajuda o processo digestivo.

Mamão. O mamão é tradicionalmente usado como um remédio para a indigestão. Contém uma enzima chamada papaína, semelhante à pepsina, enzima que contribui para digerir as proteínas no organismo.

Plantas que ajudam a aliviar a indigestão:
Calêndula. A calêndula promove a digestão, porque estimula a produção de bile. Você pode incluir a calêndula nos batidos (use 1 colher de sopa/15 ml de pétalas frescas), e é uma guarnição atrativa para as bebidas.

Canela. A canela, aquecedor carminativo que se usa para promover a digestão, também proporciona um agradável sabor aos batidos.

Raiz de dente de leão. Um laxante acessível, muito sabor suave, mas de sabor amargo. O dente de leão estimula o fígado e a vesícula biliar e aumenta o fluxo da bílis, promovendo a digestão. A folha de dente de leão tem efeitos diuréticos.

Camomila. A camomila alivia a dor de estômago e as inflamações e reduz as flatulências e dores causadas pelos gases.

Gengibre. O gengibre é utilizado para estimular o fluxo de sangue para o sistema digestivo e para aumentar a absorção de nutrientes. Melhora o funcionamento da vesícula biliar, ao mesmo tempo em que protege o fígado de toxinas.

Alcaçuz. Acalma as membranas mucosas gástricas e alivia os espasmos do intestino grosso. Evite o alcaçuz se você tem pressão arterial elevada.

Cúrcuma. Aumenta a produção e o fluxo da bílis, o que melhora a digestão.

Sucos para indigestão
Ingredientes (para 1 pessoa)


1 tigela de uvas vermelhas ou verdes sem sementes
½ copo de suco de laranja espremido na hora
1 manga, sem caroço
1 banana
1 pedaço de raiz de gengibre raiz de 0,5 centímetros
½ colher de chá de canela em pó, opcional


Preparação
Processe as uvas, o suco de laranja, a manga, a banana, o gengibre e a canela (opcional) até que a mistura esteja bem batida. Sirva em um copo.

Outra opção é:
Ingredientes


½ abacaxi, cortado em fatias
3 kiwis
2 laranjas


Preparação
No liquidificador, extraia o suco de abacaxi, kiwi e laranja. Mexa e sirva em copos. Esta bebida é muito doce, você pode optar por equilibrá-la, adicionando um limão e até dois copos (500 ml) de água mineral.


Suco para indigestão
Ingredientes (para 1 ou 2 pessoas)



¼ abóbora cortada
2 maçãs
1 cenoura
1 pedaço de raiz de gengibre de 2,5 centímetros
1 ½ taça de iogurte natural


Preparação
No liquidificador, extraia o suco da abóbora, maçãs, cenoura e raiz de gengibre. Adicione o iogurte, mexendo. Sirva em um jarro ou em grandes copos.

Outra opção é:
Ingredientes:


1 fatia de mamão
1 cenoura
½ xícara de farinha de aveia água
2 folhas de alface


Preparação
Corte o mamão e depois lave e pique a cenoura. Coloque no liquidificador com a água de aveia e as folhas de alface cortadas em pedaços pequenos. Misture e beba depois de uma refeição abundante.


Suco para indigestão
Ingredientes (para 1 pessoa)



2 peras
½ bulbo de erva-doce fresca
2 maçãs
½ colher de chá de alcaçuz em pó


Preparação
No liquidificador, extraia o suco das peras, erva-doce e maçãs. Misture com o alcaçuz, mexendo e sirva em um copo.

fonte:saudedicas.com.br
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Causas e tratamentos para dispepsia

Uma série de sintomas gastrointestinais como dor e inchaço abdominal com ou sem náuseas, arrotos, flatulência e acidez é a definição de uma condição conhecida como dispepsia. Não é uma doença grave e seu tratamento se baseia principalmente em mudanças alimentares, prática de atividade física e técnicas de relaxamento para melhorar o estado de ânimo.

A dispepsia é um transtorno que perturba o processo digestivo, alterando a naturalidade do mesmo. O normal é que apareça quando você não está tendo uma alimentação saudável e costuma ser perfeitamente tratável. Nós damos algumas alternativas para aliviar os problemas derivados deste transtorno.

Causas da Dispepsia:
A origem da dispepsia também pode ter a ver com algum problema físico ou emocional, ou, inclusive, guardar relação com alguma doença pela qual estejamos passando. O resultado é uma série de incômodos e dores, como acidez, vômitos, náuseas e azia, assim como flatulência e arrotos.

Certamente não havíamos ouvido falar antes da dispepsia, mas é um dos problemas que mais nos levam a consultar com o nosso médico, já que ocorre com alguma frequência. No entanto, a maioria das pessoas afetadas não consegue consultar um médico sobre o seu desconforto e se automedicam com antiácidos.

As causas da dispepsia não são outras senão uma má alimentação. Comer muito, tomar bebidas carbonatadas ou álcool. Legumes, fritos, excesso de fibra e alimentos condimentados devem ser removidos das nossas refeições.

Como tratar a dispepsia:
O que podemos fazer para tratar dispepsia? Existem alguns hábitos que podemos considerar para nos sentirmos melhores, mas, sem dúvida, devemos falar com o nosso médico.

Estresse: Pode parecer que não está relacionado, mas o estresse emocional pode nos causar problemas estomacais. É importante, portanto, que tratemos nossa ansiedade para fazer uma boa digestão.

Álcool: Temos que nos manter afastados do consumo de álcool, porque afeta negativamente a digestão.

Tabaco: Como o álcool, fumar não é nada benéfico por si só, pois menos durante a digestão.

Refeições leves: Nada de comer como se não houvesse amanhã, estar cheio até a garganta complicará muito a dispepsia que sofremos. Comer um pouco menos, saborear muito mais e ficarmos sempre com a sensação de estarmos leves.

Dieta: A dieta mediterrânea é a melhor para quase tudo e a dispepsia não ia ser diferente. Evitar o consumo excessivo de gorduras e alimentos fritos será o melhor conselho.

Tempo: A pressa é má conselheira, devemos comer devagar e mastigando bem. É preferível comer um pouco menos e fazê-lo com tranquilidade que ingerir tudo de uma só vez, porque temos que sair correndo.

Exercício: Em primeiro lugar, nos ajudará a aliviar o estresse, o que por sua vez, agrava os sintomas. E segundo, promoverá o apetite e o processo de digestão. Além disso, é sempre aconselhável praticar esporte.

O que você acha dessas recomendações para tratar os problemas de dispepsia? Conhece alguma outra opção?

fonte:saudedicas.com.br
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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Alimentos com antioxidantes benéficos

Todos os alimentos possuem propriedades e benefícios para o nosso organismo e manutenção da nossa saúde, assim como para prevenir e tratar doenças. Apenas precisamos conhecê-los para aprender como consumi-los e desfrutar ao máximo de todos os benefícios e propriedades que podem oferecer. No artigo de hoje queremos destacar alguns alimentos que fornecem antioxidantes e qual a importância dos mesmos para o nosso organismo.

A seleção diária dos alimentos que vamos ingerir apresenta a oportunidade de conseguir alguns pontos nutricionais saudáveis, saborosos e cheios de antioxidantes, nos diz a Clínica Mayo.

Por que é preciso prestar atenção aos antioxidantes? A resposta é que ajudam a minimizar o impacto de três radicais livres, que são bio-produtos instáveis do metabolismo celular normal. Os radicais livres estão presentes no ambiente, na exposição à luz do sol, na poluição ambiental e no fumo do cigarro.

Os radicais livres causam danos nas células e nos tecidos mediante um processo conhecido como oxidação. O dano causado pode desempenhar um papel no desenvolvimento de algumas doenças diferentes como câncer, doenças cardiovasculares, diabetes, doença de Alzheimer, doença de Parkinson e determinadas condições dos olhos.

Mais detalhes sobre vários alimentos com alto teor de antioxidantes, entre eles, os seguintes:

As bagas: as bagas coloridas, especialmente as amoras e os morangos parecem ser benéficos para o coração. As investigações sugerem que estes frutos podem reduzir a pressão arterial e, eventualmente, influenciar sobre a saúde dos vasos sanguíneos.

Cúrcuma: é uma especiaria e o ingrediente principal na preparação do curry. Acredita-se que a cúrcuma possui propriedades antioxidantes, porque é capaz de reduzir o inchaço e a inflamação. Os resultados preliminares das pesquisas sugerem que a cúrcuma pode prevenir o câncer e, possivelmente, retardar a propagação do mesmo no corpo.

As verduras crucíferas: esta família de verduras inclui brócolis, couve-flor, acelga, couve de Bruxelas, couve e nabos. As investigações sugerem que estes alimentos exercem um efeito protetor porque protegem contra o câncer de próstata, de pulmão e de cólon e reto.

Milho: costuma ter uma má reputação como gramínea rica em amido, mas o milho amarelo e inclusive a farinha de milho contêm algumas substâncias conhecidas por sua forte atividade antioxidante e anti-inflamatória.

A maneira mais segura de aumentar os níveis dos antioxidantes é através dos alimentos, em vez de através de suplementos. Alguns suplementos com altas doses de antioxidantes, entre eles, o betacaroteno, vitamina A e vitamina E, têm sido ligados a altos riscos para a saúde, inclusive com maior risco geral de mortalidade. No entanto, não surgiu até o momento nenhuma preocupação sobre os antioxidantes consumidos através dos alimentos.

fonte:saudedicas.com.br
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O que é uma gravidez ectópica?

A gravidez ectópica é uma gravidez que se desenvolve fora do útero na cavidade abdominal. A acomodação mais comum é nas trompas de Falópio, que liga o ovário ao útero. Mas se você não conhece muitas informações sobre o assunto e se preocupa que possa ter esse problema, a seguir explicamos o que é a gravidez ectópica, seus sintomas e tratamentos.

Se você está grávida, mas te disseram que é uma gravidez ectópica, este artigo será útil para você se acalmar e entender do que se trata.

Você fez o teste de gravidez e deu positivo. Mas então, te deram uma má notícia: você tem uma gravidez ectópica. O que é isso? É um nome que indica que o óvulo fertilizado ficou preso na trompa de Falópio em seu caminho para o útero. Ectópica significa “fora do lugar próprio”. Isso pode ocorrer porque a trompa de Falópio tem um pequeno problema, uma deformidade ou uma cicatriz. Em outras ocasiões, no entanto, a causa de uma gravidez ectópica permanece um mistério.

Embora a gravidez comece como qualquer outra, o óvulo fertilizado não se implanta no útero, e, portanto, é uma gravidez que não pode continuar. O ovo fertilizado não pode sobreviver, porque está fora do lugar, e em vez disso, o crescimento dos tecidos pode causar graves danos ao corpo da mãe e hemorragias que podem colocar sua vida em perigo. Por isso, é importante que o seu médico intervenha imediatamente para evitar complicações e para aumentar as possibilidades de que ter gravidezes saudáveis no futuro.

Quais são os sintomas de uma gravidez ectópica?
Hemorragia vaginal leve.
Dor na parte inferior do abdômen.
Cólicas em um lado da pélvis.
Se tiver estes sintomas, consulte seu ginecologista-obstetra imediatamente. Uma gravidez ectópica que se detecta de forma precoce é tratada com uma injeção de um medicamento chamado metotrexato que faz com que se dissolvam as células e pare o seu crescimento. Se o medicamento não funciona será necessário fazer uma cirurgia chamada laparoscopia para remover o tecido.

Se, no entanto, as trompas de Falópio se rompem, estes são os sintomas mais comuns:
Dor pulsante na pélvis, abdômen ou inclusive no pescoço e ombro.
Tonturas e possíveis desmaios.
Sangramento intenso.

No caso de experimentar estes sintomas, você deve ir imediatamente para a sala de emergência. O médico irá fazer uma laparoscopia para remover o tecido e reparar a trompa de Falópio. Se o dano for grave, é provável que tenha que remover a trompa por completo.

Como qualquer perda de uma gravidez, esta pode causar muita tristeza. Fale sobre o que você sente e busque o apoio dos seus entes queridos. Se você quiser engravidar novamente, discuta com seu médico antes de conceber. Muitas mulheres têm gravidezes perfeitamente normais, mesmo depois de uma gravidez ectópica. Certamente, o seu médico fará um ultrassom a partir das primeiras semanas para garantir que sua gravidez está se desenvolvendo normalmente.

fonte:saudedicas.com.br
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sexta-feira, 20 de maio de 2016

Apresentar facilmente um hematoma na pele pode ser sinal de um problema subjacente


Para a grande maioria das pessoas é normal que em algum momento da vida apresentem um hematoma de cor vermelha, roxa ou preta sobre a pele, devido a um golpe ou uma lesão. Mas quando o aparecimento de hematomas se torna mais frequente e sem causa aparente é necessário procurar um médico para avaliar o caso, já que pode se tratar de uma condição subjacente.

Apresentar um hematoma facilmente ser normal em algumas pessoas e é algo que se torna mais comum com a idade. No entanto, o fácil aparecimento de contusões também pode ser o sinal de um problema médico subjacente. Você provavelmente deve procurar um médico de atenção primária para que avalie, especialmente se o aparecimento de hematomas é algo recentemente constatado, mais frequente ou pior do que antes.

Os hematomas se formam ao se romper os pequenos vasos sanguíneos, chamados capilares, que se encontram na superfície da pele pela força de um golpe ou lesão. Quando isso acontece, o sangue vaza até os vasos sanguíneos e aparece na pele como uma mancha de cor vermelha (brilhante ou escura), roxa ou preta; em última análise, o corpo reabsorve o sangue e a mancha desaparece. Os lugares mais comuns para as contusões são os braços e as pernas. Normalmente, quanto mais forte é o golpe, maior é o hematoma; mas quando alguém apresenta hematomas facilmente, a pele pode se descolorir muito como consequência de qualquer pequeno golpe, inclusive aqueles que são quase imperceptíveis.

Algumas pessoas simplesmente são mais propensas a apresentar hematomas, sem que isso seja motivo de preocupação. Ao longo do tempo, os tecidos que sustentam os capilares começam a se quebrar e as paredes destes vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e vulneráveis à ruptura. Além disso, com a idade a pele torna-se mais fina e perde parte dessa camada de gordura que ajuda a proteger os vasos sanguíneos de lesões.

Apesar do exposto, a facilidade com a qual uma pessoa apresenta hematomas também pode ter importância médica. Quando de repente começam a aparecer hematomas, ocorrem com relativa frequência, ou são singularmente grandes ou dolorosos, é aconselhável consultar um médico.

Possivelmente o médico solicitará que descreva os sintomas, examinará os hematomas atuais e pedirá qualquer informação sobre qualquer antecedente de sangramento, em você mesmo ou em seus familiares. Leve para a consulta uma lista dos medicamentos que toma, porque alguns medicamentos aumentam o risco de hematomas.

Um exemplo de tais fármacos são os anticoagulantes, como a aspirina e o clopidogrel, que reduzem a capacidade de coagulação do sangue; e, por isso, o sangramento, como consequência do dano capilar poderia durar mais tempo do que o habitual, permitindo que o sangue vaze e forma um hematoma. Os corticosteroides que contém fármacos utilizados para tratar diversas condições, entre elas, alergias, asma e eczema, podem tornar mais fina a pele e facilitar, assim, o aparecimento de hematomas. Alguns suplementos alimentares, como óleo de peixe e Ginkgo biloba, também podem aumentar o aparecimento de hematomas por seu efeito anticoagulante.

De acordo com os resultados da avaliação inicial, o médico poderia recomendar algumas análises de sangue para investigar a situação mais a fundo, ou sugerir que você procure um hematologista (especialista em doenças do sangue) para uma avaliação adicional. Outra opção, é que o médico recomende que continue acompanhando a situação, sem mais avaliações nem outro tratamento no momento.

A apresentação de hematomas com facilidade pode ser causada por uma ampla gama de causas subjacentes, entre elas, problemas de coagulação ou doenças sanguíneas, embora também possa ser uma condição inofensiva. O melhor é procurar um médico para que avalie a situação.

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Remédios para periodontite ou doença periodontal


Em muitas ocasiões negligenciamos os cuidados com os nossos dentes e a nossa saúde oral, mas esta é tão importante quanto qualquer outra parte do nosso corpo e merece os cuidados adequados. Existem muitas doenças que podem afetar os nossos dentes e a nossa gengiva, por isso eles precisam de cuidados constantes e habituais, já que essas condições além de desconfortáveis podem ser também muito antiestéticas.

A periodontite também é denominada doença periodontal. Define-se como uma inflamação das estruturas que rodeiam e suportam os dentes. Se não for tratada, pode progredir até a destruição da mandíbula. É uma das causas mais comuns de perda de dentes, assim como um fator de risco para doença cardíaca e parto prematuro com baixo peso ao nascer.

A gengivite é a etapa mais precoce da periodontite. Pode ser recorrente ou inclusive se tornar crônica. Se não for tratada adequadamente, pode evoluir para periodontite, uma inflamação do ligamento periodontal que mantém o dente sobre o osso.

A periodontite às vezes é denominada pyorrhea, ou secreção de pus. Algumas de suas causas afetam osso da mandíbula. Um caso claro de doença das gengivas que aparece de repente se conhece como doença das trincheiras, gengivite ulcerativa necrosante ou infecção de Vincent.

Deve-se a uma infecção causada por uma espiroqueta e um bacilo fusiforme. Atualmente é especialmente comum entre adolescentes e jovens adultos submetidos ao estresse, geralmente em épocas de provas. A inflamação que supõe esta doença pode se espalhar para os tecidos próximos do rosto e do corpo.

De longe a principal causa de periodontite é uma má higiene dental. O uso do fio dental e escovação diária regular costumam eliminar os restos de alimentos e bactérias que crescem na boca. Se a higiene é negligenciada, as bactérias se acumulam e formam uma placa bacteriana sobre os dentes e gengivas que, se não for removida, se mistura com a saliva e forma o tártaro.

O tártaro irrita a gengiva e faz com que os dentes encolham, abrindo espaços onde podem acumular se acumular ainda mais bactérias e placa. Este ciclo gradualmente aumenta a inflamação e a infecção.

Os mecanismos pelos quais as bactérias destroem o tecido na periodontite avançada ainda não são completamente compreendidos. Acredita-se que diversos produtos bacterianos que se estendem pelo tecido desempenham um papel na periodontite. As toxinas produzidas por algumas bactérias podem matar as células.

Alguns estudos mostram que a quantidade de endotoxina presente correlaciona-se com a gravidade da doença periodontal. Outros produtos bacterianos incluem enzimas proteolíticas, moléculas que digerem as proteínas que se encontram nas células causando desta forma a destruição celular.

A resposta imunitária humana também foi implicada na destruição do tecido: como parte de uma resposta imune normal, os glóbulos brancos invadem áreas de inflamação para destruir as bactérias. No processo de destruição das bactérias, o tecido periodontal também é destruído. Existem alguns fatores que contribuem para o desenvolvimento de periodontite.

Os fumantes têm dez vezes mais probabilidade do que aqueles não fumantes de apresentar periodontite. Os níveis hormonais favorecem o desenvolvimento de bactérias na boca. Assim, a gravidez, a puberdade, a menopausa e o uso de anovulatórios orais ou injetáveis pode criar um clima que facilita o desenvolvimento da periodontite.

Outros fatores são diabetes mellitus, escorbuto, pelagra, alergias, leucemia, doença de Crohn, AIDS, quimioterapia, deficiências nutricionais, deficiências de ácido clorídrico, radiação e exposição a metais pesados (mercúrio, arsênico, chumbo e níquel).

Os medicamentos que podem contribuir para o desenvolvimento da periodontite são fenitoína (controla as convulsões), ciclosporina (em pessoas que tenham sido submetidas a transplantes de órgãos) e bloqueadores dos canais de cálcio (estabilizam a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos).

Os principais sintomas da gengivite são avermelhamento e inflamação das gengivas, que sangram com facilidade; a dor costuma ser mínima. As pessoas com periodontite têm os mesmos sintomas, e também dor, perda de dentes e mau hálito. Podem aparecer abscessos e pus. A doença de Vincent inclui um início súbito de sintomas com dor, sangramento nas gengivas, mau hálito e uma mucosidade cinzento que cobre as gengivas.

Remédios Caseiros Para Periodontite:
Tome uma xícara diária de água com o suco de um limão fresco para o sangramento das gengivas e, após 30 minutos, passe pelas gengivas folhas de neem previamente lavadas.
Lave os dentes com uma mistura de bicarbonato de sódio e peróxido de hidrogênio para limpá-los completamente e combater a infecção.
Aplique diretamente gel de aloe vera sobre as gengivas para reduzir a dor e a inflamação.
Despeje 1 colher de sopa de vinagre de maçã em uma xícara de água e realize vários enxagues orais diários.
Massageie as gengivas com infusão de eucalipto, infusão de hamamélis ou o conteúdo de uma cápsula de vitamina E, esfregando com um dedo em um movimento circular ao longo da linha das gengivas durante 15 minutos diários.

Recomendações: Escovar os dentes diariamente, além de passar o fio dental após as refeições. A escova de dente deve ser substituída a cada mês, já que as bactérias tendem a se acumular neles; devem ser macias para evitar qualquer lesão para as gengivas.

Visite regularmente o dentista se você tem uma tendência a periodontite, a fim de controlar a saúde das gengivas e dos dentes. Um higienista dental deve limpar os dentes de forma regular, especialmente se houver uma tendência aumentada para formar placas bacterianas.

Consumir alimentos ricos em zinco, cobre, ácido fólico, vitamina E, selênio e vitamina A e outros betacarotenos, já que são muito úteis para retardar o aparecimento da periodontite, especialmente se a pessoa tem deficiências nutricionais. Também é recomendada a suplementação diária com coenzima Q10.

Consumir alimentos ricos em flavonoides (mirtilo, bagas de espinheiro-alvar, cebolas e uvas), pois reduzem a inflamação e fortalecem o tecido da gengiva.

Evite o consumo de alimentos processados, como açúcar, pão e cereais, contribuem para a formação de placas e deve, portanto, ser evitado, enquanto que os ricos em vitamina C devem ser consumidos diariamente (esta vitamina é importante para manter as gengivas saudáveis, e pode ser necessária sua suplementação).

Evite fumar, já que o tabaco reduz a absorção de vitamina C. Consuma suplementos de cálcio e magnésio para minimizar a perda óssea em periodontite progressiva.

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Câncer de Bexiga: Sintomas e Fatores de Risco


Existem vários tipos de câncer que afetam diferentes partes do nosso corpo, um deles é o câncer de bexiga. Este tipo de câncer pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em pessoas mais velhas. Como qualquer tipo de câncer o diagnóstico precoce melhora o prognóstico e a chance de tratamento.

Como seu nome indica, o câncer da bexiga, ocorre neste órgão que tem a forma de globo, que se encontra na área pélvica e que é responsável por armazenar a urina. Embora geralmente o câncer de bexiga afete os adultos mais velhos, pode ocorrer em qualquer idade. Se você quer conhecer quais são os sintomas e os fatores que aumentam o risco de sofrer esse tipo de câncer, não deixe de ler…

Na maioria dos casos, o câncer de bexiga é diagnosticado em uma fase precoce, quando é possível combater com tratamento. No entanto, por essa mesma razão, o câncer de bexiga pode ser recorrente e, por isso, deve ser controlado durante muitos anos depois de finalizado o tratamento para evitar que se desenvolva novamente.

Câncer de bexiga é mais comum em homens do que em mulheres. No entanto, as mulheres também podem apresentá-lo.

Os sintomas do câncer de bexiga são:

Sangue na urina.
Dor ao urinar.
Micção frequente.
Infecção do trato urinário.
Dor abdominal.
Dor nas costas.

O câncer ocorre quando há um crescimento anormal de células da bexiga que se multiplicam de forma irregular. Mas quando aumenta o risco de desenvolver câncer de bexiga?

Fatores de risco para o câncer de bexiga:
-Fumar aumenta o risco de sofrer câncer de bexiga, porque se acumulam substâncias químicas prejudiciais em sua urina. Quando você fuma, os tóxicos são processados pelo seu corpo e expelidos através da urina. Estes tóxicos danificam a bexiga.
-Estar exposto a substâncias químicas prejudiciais, como aquelas usadas em fábricas de couro, têxteis e corantes.
-Quimioterapia e radioterapia. Sim, ironicamente, existem estudos que indicam que as mulheres que foram tratadas com esses métodos para combater o câncer do colo do útero, aumentaram o risco de sofrer câncer de bexiga.
-Infecções urinárias recorrentes. Se você teve várias infecções, como cistite, por exemplo, pode aumentar o risco.
-Se você teve câncer de bexiga, pode reaparecer.
-História familiar de câncer de bexiga.
-Defeitos congênitos (de nascença) na bexiga.
-Idade: Este tipo de câncer geralmente ocorre em pessoas com mais de 65 anos. É raro que ocorra antes dos 40 anos de idade.
-Etnia: se você é branco, o risco é maior.
-Ser homem, porque se desenvolve com mais frequência do que nas mulheres.
Se você tiver algum destes sintomas, ou se algum desses fatores de risco se aplica no seu caso, consulte o seu médico. Não espere!

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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Estudo revela como o vírus Zika mata as células cerebrais


Estudos recentes têm mostrado que as células progenitoras neurais – um tipo de célula-tronco capaz de se transformar em neurônios e em células da glia – são os alvos preferenciais do vírus Zika quando ele infecta o cérebro de bebês em gestação.

Uma nova pesquisa, divulgada por um consórcio de pesquisadores brasileiros, esmiuçou os mecanismos moleculares que são ativados durante a infecção viral e acabam levando essas células à morte.

Os resultados podem guiar os cientistas na busca por medicamentos capazes de evitar ou, ao menos, minimizar o dano causado pelo vírus no sistema nervoso central.

“Já se sabia que as células progenitoras neurais são as que mais morrem em decorrência da infecção pelo Zika e, agora, nós mostramos como elas morrem. Os dados indicam que a replicação viral causa uma instabilidade genômica e isso resulta em interrupção do ciclo celular. A célula não consegue mais se proliferar, nem dar início ao processo de diferenciação e acaba entrando em apoptose [morte programada]”, disse Juliana Minardi Nascimento, pós-doutoranda do Laboratório de Neuroproteômica do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coautora do artigo.

As conclusões são baseadas em análises de proteômica (conjunto de proteínas presentes na célula) e de transcriptômica (do conjunto de genes expressos) feitas in vitro, com culturas tridimensionais de células progenitoras neurais.

“Em vez de cultivar as células em placas de vidro convencionais, nós as colocamos em rotação, sob condições bem específicas, para que assumam um formato tridimensional e formem as chamadas neuroesferas. A formação de neuroesferas marca o início do processo de diferenciação celular ou neurogênese”, explicou Nascimento, cuja pesquisa, intitulada “Proteômica quantitativa de linhagens neurais e organoides cerebrais derivados de células-tronco de pluripotência induzida de pacientes com esquizofrenia”, tem apoio da FAPESP.

A vantagem do modelo é que ele mimetiza melhor o funcionamento celular in vivo. “Na cultura bidimensional, elas só conseguem interagir com células que estão imediatamente ao seu lado. No modelo tridimensional, a comunicação ocorre com todas ao redor e fica mais parecido com o cérebro de um embrião em estágio rudimentar de desenvolvimento”, disse a pesquisadora.

Antes de dar início ao procedimento para a formação de neuroesferas, os pesquisadores infectaram parte das células com o vírus Zika. Foi usada uma amostra da linhagem brasileira isolada de um paciente de Pernambuco.

“As culturas ficaram em contato com o vírus durante duas horas e, depois, ele foi inativado e teve início o processo de indução de neuroesferas. As células infectadas chegaram a se agregar em esferas, mas não progrediram muito. Após seis dias, as neuroesferas começaram a se desmanchar e, após 12 dias, não restava praticamente nada nas culturas infectadas”, contou Nascimento.

No terceiro dia após a infecção, o grupo observou que as culturas expostas ao Zika haviam crescido 40% menos que as do grupo controle. As análises de proteômica indicaram 458 proteínas alteradas, sendo que 199 delas estavam menos expressas do que nas células controle e 259 estavam com a expressão aumentada.

“Muitas proteínas de tradução [que traduzem o RNA mensageiro para formar uma nova proteína] estavam alteradas, o que é comum em infecções virais, pois esse tipo de patógeno usa o maquinário da célula para produzir suas próprias proteínas. Também notamos aumento na expressão de moléculas relacionadas ao reparo de DNA, como a BRCA1. Isso indica que a replicação viral estava gerando erros no material genético e deixando a célula instável”, disse Nascimento.

O que mais chamou a atenção dos pesquisadores, porém, foi a mudança no perfil de expressão de proteínas relacionadas ao ciclo celular.

“Os resultados indicam que o ciclo celular foi interrompido ainda muito no início, antes que a célula começasse a duplicar seu material genético. Também foi possível ver que essa pausa não foi motivada pelo início do processo de diferenciação, pois as proteínas relacionadas à neurogênese estavam diminuídas em relação às neuroesferas controle”, disse Nascimento.

No sexto dia após a infecção, o número de neuroesferas controle era 50% maior que o das expostas ao vírus. As células não infectadas também haviam avançado bem mais no processo de diferenciação em neurônio, o que ficou evidente pela maior presença de proteínas que funcionam como marcadores específicos para esse tipo celular.

“Nas neuroesferas expostas ao Zika a quantidade de marcadores relacionados a neurônios estava bastante diminuída. Por outro lado, observamos a presença de caspase-3 ativa, proteína indicadora de apoptose. Outro indício de que as células estavam morrendo foi a presença de núcleos muito condensados”, disse a pesquisadora.

Nas análises feitas no 12º dia após a infecção, observou-se um número dez vezes menor de neuroesferas infectadas em comparação ao grupo controle. “Em experimentos in vitro, cerca de 21 dias podem ser necessários para obter um neurônio jovem funcional a partir de uma célula progenitora neural. Mas, neste estudo, mostramos que a maioria das células progenitoras infectadas pelo Zika não dura nem 12 dias. É um processo de morte rápido”, disse.

Colaborações
Os experimentos in vitro foram conduzidos no Rio de Janeiro, sob a coordenação de Patrícia Garcez e Stevens Rehen, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor).

As análises de proteômica foram feitas na Unicamp e, além de Nascimento, contaram com a colaboração da pós-doutoranda Juliana Silva Cassoli e com a coordenação do professor Daniel Martins de Souza. Os ensaios de transcriptômica foram realizados em Belém, por colaboradores do Instituto Evandro Chagas. Os resultados estão submetidos para a análise de uma revista de alto impacto e, em função da relevância do tema para a saúde pública, foram colocados on-line antes mesmo da conclusão do processo de revisão por pares.

A versão preliminar do artigo Combined proteome and transcriptome analyses reveal that Zika virus circulating in Brazil alters cell cycle and neurogenic programmes in human neurospheres (doi.org/10.7287/peerj.preprints.2033v1) pode ser lida em peerj.com/preprints/2033/.

fonte:agencia.fapesp.br
por Karina Toledo - Agência FAPESP
imagem:www.radiomundialfm.com.br
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Ketamina tem inesperado efeito para tratar depressão profunda


Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Vanderbilt (EUA) conduziram um estudo que indica que o anestésico Ketamina pode ser o futuro do tratamento da depressão profunda.
A droga, que tem sido ilegalmente usada em festas e raves como alucinógena, pode trazer o maior avanço para a área da saúde mental no último meio século. Os pesquisadores analisaram seu efeito no tratamento de ratos com sintomas depressivos causados pela abstinência de álcool.

A grande novidade é que essa droga pode ajudar quem sofre há anos com depressão profunda e já tentou vários tipos de antidepressivos tradicionais, mas não conseguiu o efeito esperado dos remédios. Além disso, ao contrário dos antidepressivos mais utilizados – os inibidores seletivos da receptação da serotonina (ISRS) –, a Ketamina pode trazer um alívio imediato nos sintomas da doença.

Enquanto os ISRS precisam de três a oito semanas para começar a fazer efeito, sendo que às vezes não fazem efeito algum, pacientes relatam sentir diferença em até duas horas com a Ketamina. “Não é sutil. É óbvio se vai funcionar”, disse o médico Enrique Abreu em 2012, em entrevista ao The Washington Post. “E a porcentagem de resposta é inacreditável. Essa droga é 75% eficaz”, aponta ele.
Hospitais universitários de instituições como Universidade Yale, Universidade da Califórnia, Mayo Clinic e Cleveland Clinic têm indicado a substância como tratamento da depressão.

Como funciona?
Um estudo de 2010 mostra que a droga bloqueia receptores de uma proteína chamada NMDA, o que faz com que o cérebro aumente a produção de proteínas de sinalização sináptica no córtex pré-frontal – a região que regula funções cognitivas, emocionais e comportamentais. Isso tem um rápido efeito antidepressivo.

A dose do medicamento é muito menor que a utilizada como anestésico, mas mesmo assim pode trazer para alguns pacientes um efeito alucinógeno desconfortável. Além disso, não é uma cura para a doença, apenas um alívio dos sintomas. Isso quer dizer que seu uso provavelmente será contínuo. Os médicos acreditam que, por ser pequena, a dose do medicamento não deve ser suficiente para causar dependência. [Science Alert, Revista Neuropsychopharmacology]

fonte:hypescience.com
por Juliana Blume
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Psilocibina, componente de cogumelos mágicos, ajudou pacientes depressivos há 20 anos; veja como


A revista The Lancet Psychiatry acaba de publicar um estudo sobre um novo tratamento da depressão conduzido na Imperial College London, envolvendo o uso de uma substância encontrada no cogumelo alucinógeno.

Nele, 12 pessoas receberam psilocibina, o componente ativo dos cogumelos alucinógenos. Apenas uma semana após começar a receber psilocibina por via oral, todos os pacientes mostraram melhora dos sintomas. Três meses depois, cinco deles estavam em remissão total.

O que mais impressiona neste estudo é que todos os participantes tinham diagnóstico de depressão havia anos – uma média de 17,8 –, e nenhum deles encontrou uma boa resposta em tratamentos tradicionais, como o inibidor seletivo de receptação de serotonina.

“Isso é muito impressionante no contexto dos tratamentos disponíveis no presente”, diz Robin Carhart-Harris, autor principal do estudo. Os autores do estudo não sugerem que a psilocibina possa ser o último tratamento para quem não responde aos tradicionais. “Nossa conclusão é mais sóbria que essa – simplesmente estamos dizendo que é possível. Podemos dar psilocibina para pacientes depressivos, eles podem tolerá-lo e é seguro. Isso nos dá uma impressão inicial da eficácia do tratamento”.

Segurança para pacientes
O comitê de ética envolvido na pesquisa tinha uma grande preocupação que os voluntários tivessem sintomas psicóticos mesmo semanas depois do fim da pesquisa, por isso eles continuaram sendo acompanhados por mais três meses.

Conseguir a autorização para usar esta substância – que no Reino Unido está classificada como proibida ao lado da heroína e da cocaína – não foi fácil. Os pesquisadores levaram 32 meses entre o pedido para realizar o experimento e a aplicação da primeira dose nos pacientes. Apenas para comparação, um estudo feito pela mesma equipe, que envolvia o LSD, levou apenas 6 meses para ser autorizado.

Depressão em pacientes com câncer
Um estudo paralelo conduzido no Instituto de Pesquisa Hellter, em Santa Fé (EUA), também tem investigado o uso de psilocibina para aliviar a depressão e ansiedade em pessoas com câncer terminal. Mas o estudo britânico é o primeiro que foca especificamente no uso de psilocibina para tratar apenas a depressão.

O pesquisador Glyn Lewis frisa que desde a década de 1970 não há nenhum grande avanço no tratamento desta doença tão importante no mundo todo. Para ele, o que mais chama atenção neste estudo é que os pacientes já sentiram melhora na primeira dose do medicamento.

“O estudo apenas questiona: isso é interessante o suficiente para seguirmos este caminho para o tratamento da depressão? Meu julgamento diz que sim”, afirma Lewis. [Nature Magazine, BoingBoing, The Lancet Psychiatry]

fonte:hypescience.com
por Juliana Blume
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terça-feira, 17 de maio de 2016

Você sabe quais as funções da Vitamina A?


A vitamina A é um micronutriente com função antioxidante. Ela fixa-se aos radicais livres que se originam da oxidação de diversos elementos. Esses radicais livres teriam um efeito nocivo para as células e são tidos como causadores de catarata, tumores, doenças da pele e doenças reumáticas. Ainda tem importância na formação dos ossos, da pele, cabelos e unhas.

A vitamina A desempenha papel essencial na visão, crescimento, desenvolvimento do osso, desenvolvimento e manutenção do tecido epitelial, processo imunológico e reprodução. Aproximadamente 90% da vitamina A do organismo é armazenada no fígado; o remanescente é armazenado nos depósitos de gordura, pulmões e rins.

Benefícios da Vitamina A
A vitamina A melhora a visão porque protege a córnea, parte do olho que transmite e concentra a luz que entra no olho. A baixa ingestão deste nutriente pode fazer com que a pessoa tenha dificuldade em enxergar em locais com a luz fraca e causar alterações oculares. Em casos extremos, pode levar à cegueira total.
Ajuda na saúde da pele pois age na reparação do epitélio da pele. Alguns estudos tentaram comprovar se a vitamina A ajuda a prevenir ou tratar o câncer de pele, porém nada ainda foi comprovado.
A vitamina A contribui para o crescimento de diferentes maneiras. Ela é essencial para a proliferação e divisão celular e também regula a expressão do gene para a formação do hormônio de crescimento, o GH.
Evita infecções e melhora a imunidade. É importante destacar que as células da pele e das mucosas, que revestem as vias respiratórias, do aparelho digestivo e do trato urinário, atuam como uma barreira e são a primeira linha de defesa do corpo contra infecções. Desta forma, a vitamina A é importante porque mantém as funções e a integridade dessas células.
A vitamina A tem um efeito antioxidante. Assim ela evita a ação dos radicais livres que teriam efeito nocivo para as células e são tidos como causadores de arteriosclerose, catarata, tumores, doenças de pele, entre outros.

Você sabe quais as funções da Vitamina A?

Deficiência de vitamina A

A deficiência de vitamina A é identificada por meio de um exame de dosagem de retinol sérico. A deficiência do nutriente pode causar uma série de problemas de saúde

Cegueira noturna
Ressecamento da esclera (parte branca) e córnea dos olhos, podendo levar à cegueira
Inflamação da pele (dermatite)
Endurecimento das membranas mucosas do trato respiratório, gastrointestinal e geniturinário
Risco de infecções e morte
Combinações da vitamina A
Vitamina A + gorduras e proteínas: Ao consumir alimentos de origem vegetal ricos em betacaroteno, a conversão dele em vitamina A ocorre na parede do intestino delgado sendo influenciada pela ingestão de gorduras e proteínas da dieta.

Vitamina A + zinco: A vitamina A que é absorvida no intestino será estocada no fígado, mas para que possa ser transportada nos vasos sanguíneos o zinco é necessário.

Fonte de vitamina A


Você sabe quais as funções da Vitamina A?
A vitamina A é encontrada em alimentos de origem animal (leite, ovos, fígado). As folhas verdes, vegetais e frutas amarelo-alaranjados possuem carotenoides que são convertidos em vitamina A pelo organismo.

Dose diária recomendada: 2 mg ou 10.000 UI
Muitos especialistas recomendam o uso combinado de vitamina A e betacaroteno para manter ótimos níveis de vitamina A e evitar intoxicação. O betacaroteno é o precursor da vitamina A – ele é convertido em vitamina A pelo corpo, porém sem o risco de intoxicação.

Cuidado com o excesso de vitamina A
O excesso de vitamina A, uma situação frequente em pessoas que ingerem vitaminas deliberadamente, pode causar manifestações clinicas desagradáveis e até perigosas.

A intoxicação por vitamina A poder ser aguda ou crônica. A ingestão prolongada de 30 mg/dia de retinol, durante 6 meses ou mais, provoca intoxicações.

Sintomas do Excesso de vitamina A
Dor de cabeça
Ressecamento da pele com fissuras
Perda de cabelos
Aumento do baço e fígado
Aumento dos ossos e dor nas juntas.

É preciso suplementar a vitamina A?
A melhor maneira de incluir a vitamina A no nosso dia a dia, é ingerir boas doses de óleo de fígado de bacalhau, porém, para muitos é difícil. Nos alimentos comuns do dia a dia dificilmente conseguimos boas doses de vitamina A, justamente a conversão do betacaroteno em vitamina A nem sempre acontece de forma eficiente. Então, existe a possibilidade de suplementação. Nesse caso, 10.000UI por dia é razoável, e pode ser feito em farmácia de manipulação. É sempre importante entender bem suas necessidades, pois como vimos antes, há possibilidade de intoxicação por excesso dessa vitamina.

Vitamina A (Retinol) para Pele e Cabelos


Você sabe quais as funções da Vitamina A?
A forma pura da vitamina A é o retinol, pertencente à classe dos retinoides, que são compostos usados em cosmetologia principalmente porque possuem um poder antioxidante. São incorporados principalmente a cremes e a óleos corporais.

Pesquisas indicam que a vitamina A ajuda na regeneração da pele, combatendo os sinais comuns do envelhecimento da pele. Com o tempo, a pele vai perdendo colágeno e a sua capacidade de manter a flexibilidade, elasticidade e firmeza naturais. Mas o retinol ajuda a pele a reter água e a se recuperar, ficando com uma aparência melhor. Além disso, o fato de favorecer a regeneração celular cutânea é bom porque torna a pele sensível de pessoas mais velhas menos suscetível a lesões.

A vitamina A também penetra na pele e normaliza o processo de queratinização, deixando a pele lisa e macia, reduz o espessamento da epiderme, normaliza a pele ressecada e reduz a escamação do couro cabeludo.

A vitamina A ajuda no tratamento da acne e a remover as manchas da velhice. A falta da vitamina a deixa os cabelos ressecados e opacos, piora os problemas de caspa e prejudica o crescimento dos fios.

fonte:belezaesaude.com
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