sábado, 27 de abril de 2013

Celulite: O que você precisa saber para lidar com a celulite

Se há uma coisa que nós mulheres não conseguimos esconder é a celulite, não importando se somos magras, gordinhas, lindas, bonitas ou desportistas. 90% das mulheres sofrem com a celulite, como em um relacionamento eterno com um bad boy, e que só nos faz sofrer. No entanto, existem maneiras de freiá-la, e nós vamos dizer-lhe tudo o que você precisa saber para se livrar dela.


O que é a celulite e por quê?

É uma alteração da topografia da superfície da pele que é comparada com uma “casca de laranja” ou aparência de “covinhas”. Celulite não tem nada a ver com gordura, é uma questão de pele e podem ser genéticas, por isso está presente em pessoas com baixo peso, peso normal e sobrepeso.
As mulheres são mais susceptíveis do que os homens para desenvolver celulite devido a formas de tecido conjuntivo perpendicular à superfície da pele que puxa para baixo sobre a parte inferior da pele, criando covinhas. Uma vez que têm uma camada mais espessa de gordura, resulta na criação de grumos. Além disso, problemas de circulação também podem contribuir para a celulite.
Para evitar ou reduzir a celulite:
Evite o excesso de sal e açúcar: Ao comer uma dieta saudável, pode ajudar a reduzir a celulite. Em primeiro lugar, evitar o excesso de açúcar, que é armazenado nas células de gordura e faz com que ele se expanda. Segundo, consuma pouco sal como o sódio, pois provoca retenção de líquidos, o que pior a celulite.
Linhaça: suporta os níveis de estrógeno e aumenta a produção de colágeno (principal componente do tecido conjuntivo), através do reforço da pele, o que ajuda a reduzir a aparência da celulite.
Beba muita água: ajuda a eliminar toxinas escondidas nas camadas de gordura sob a pele que torna a celulite ainda mais visível.
Molho de tomate: contém licopeno em altas doses, mais do que teria ao comer um tomate fresco. Ao preservar o colágeno da pele é reduzida saliência subjacente de células de gordura, por isso é menos visível a celulite.

fonte:http://www.saudedicas.com.br/beleza-e-estetica/celulite-o-que-voce-precisa-saber-para-lidar-com-a-celulite-2512008
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Dieta para hérnia de hiato e sobrepeso

Alimentos com baixo teor de gordura para perder peso e tratar a hérnia de hiato. Hérnia de hiato é uma condição que muitas vezes é associada com o excesso de peso. Então, para resolver os dois problemas, perder peso e sentir-se melhor, é importante saber como e por que sua dieta deve incluir alimentos com pouca gordura.


Hérnia de hiato ou hérnia hiatal é uma condição na qual uma porção do estômago se projeta para dentro do tórax. Este hérnia tem tratamento, mas em alguns casos requer cirurgia, e está associada a vários fatores de risco, um deles seria o excesso de peso.

Os primeiros sintomas da doença estão associados ao refluxo do próprio estômago. Se você estiver com sobrepeso, para tratar esta condição é necessário emagrecer. Ou seja, se você perder peso vai obter dois benefícios de uma só vez, pois irá reduzir um dos principais fatores de risco cardiovascular, como obesidade e diminuir o seu refluxo e queimação do estômago.
Para realizar as duas tarefas, precisa fazer uma dieta com características especiais. Características da dieta para o tratamento de hérnia de hiato e sobrepeso.

Você deve escolher alimentos pobres em gordura e preparar as refeições que atendem a esse requisito. Gorduras permanecem por muito tempo no estômago, o que pode provocar refluxo e inflamação da mucosa gastresofágico. Ou seja, você deve escolher alimentos com baixo teor de gordura como queijos magros, restringir o consumo de ovos inteiros, especialmente cozido (vale esclarecer que não tem nenhum problema com o consumo diário de clara de ovo). Além disso, tem que selecionar carnes magras sem gordura visível e utilizar o óleo somente como um condimento para temperar o alimento não para cozinhá-lo.
Nesta dieta deve ter cuidado com as fibras, tal como a gordura ela também permanece muito tempo no estômago, o que pode fazer com que o excesso de ácido passe para o esófago através do estômago. Assim, você pode obter os benefícios da fibra para perda de peso, mas por sua vez não mais prejudicar a sua hérnia de hiato, e para tanto você deve cozinhar qualquer tipo de fibra antes consumi-la, ou seja, vai cozinhar todos os seus legumes e frutas. Evite comer grãos integrais e sementes. No caso você pode moer as sementes até que fiquem em forma de pó, e no caso de vegetais que são ricos em fibras, você pode deixá-los cozinhar e fazer um purê (por exemplo um puré de feijão ou lentilhas). Se você quiser obter as vitaminas de sucos cítricos (laranja, tangerina ou limão) você deve dilui-los em água na medida de 50% de suco e 50% de água.
Quanto à carne, você deve evitar cozinhar demais. As crostas que se formam do lado de fora da carne podem irritar o estômago e causar refluxo. Então, cozinhe a sua carne ponto médio.

Você também pode utilizar alguns tratamentos naturais que ajudam a reduzir o refluxo e inflamação característica da doença. Além disso, há outros padrões alimentares que irão ajudar você a perder peso e tratar a hérnia de hiato.
Você precisa comer devagar e mastigar bem os alimentos. Tenha em mente que a digestão começa na boca, por isso mastigue o máximo que puder a comida, pois quanto menos tempo o alimento permanece no estômago maiores chances de diminuir o refluxo.
Evite beber enquanto come, pois isso pode provocar refluxo. Coma primeiro e depois beba água ou outras bebidas.
Coma pequenas quantidades várias vezes ao dia. Este hábito vai ajudar você a perder peso de forma a tratar a hérnia de hiato. Não pule nenhuma refeição para atingir seu objetivo.

Não esqueça do exercício, uma vez que não só ajudam a aumentar o seu metabolismo, mas você libera energia, o que é benéfico para reduzir a ansiedade e evita também a inflamação da hérnia.
É de extrema importância que o médico que cuida de seu caso projete uma dieta ideal para seu problema. Mas enquanto isso essas dicas podem ajudá-lo a aprender a perder peso e tratar a hérnia de hiato.

fonte:http://www.saudedicas.com.br/dietas-para-emagrecer/dieta-para-hernia-de-hiato-e-sobrepeso-2512011
imagem:cirurgiadaobesidade.org
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Como perder 5 Kg em uma semana

Dicas de como emagrecer 5 quilos em uma semana.


Você acha possível perder 5 quilos em uma semana? Para responder a esta questão, devemos saber exatamente qual o seu peso atual, se você está acima do peso, qual seu nível de atividade física, que tipo de dieta restritiva está dispostos a fazer, se você tem retenção de líquido, entre muitas outras coisas. Ainda assim, será possível perder 5 kg em uma semana, embora dificilmente você conseguirá retirar todo o sobrepeso em apenas sete dias.


Essas dietas milagrosas frequentemente prometem a lua e as estrelas quando o assunto é perder peso. No entanto, até que ponto essa dieta é verdade e quanto não é? Primeiro, é necessário diferenciar entre a perder 5 kg de peso e emagrecer 5 quilos, sem contar o tempo que você emprega para isso.
Se você está acima do peso é importante lembrar que, você deve começar com dois dias de dieta de desintoxicação, assim você consegue eliminar cerca de 2 quilos de uma só vez. No entanto, note que as toxinas arrastam junto com ela a água e eletrólitos. Sendo assim você estará perdendo na verdade dois quilos de água, mas tome muito cuidado com a desidratação.
Em todo o caso, existem ferramentas que permitem calcular um valor aproximado de quantas calorias você deve comer para perder peso, por exemplo, cinco quilos em uma semana.

O Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais dos EUA criou uma ferramenta online gratuita, a partir de um modelo matemático aplicado ao objetivo de perda de peso. Assim, vamos descobrir como perder 5 kg em uma semana ou o perder peso que você definiu como seu objetivo, a partir de determinados dados.
Um exemplo que chamaremos de Maria:
Maria é uma mulher de 35 anos, que mede 1,65 cm de altura e pesa 100 quilos.
Tenha uma obesidade de grau 2, com um IMC de 36,7.
É compreensível o seu excesso de peso, seu nível de atividade física é leve, o que é comumente conhecido como um ritmo sedentário.
Com este nível de atividade, você precisa comer cerca de 2.400 calorias por dia para ficar nos 100 quilos.
O simulador diz que, para alcançar o objetivo de perder 5 kg em uma semana, você deve reduzir sua ingestão de apenas 250 calorias por dia!
Outra possibilidade seria aumentar o nível de atividade de 120%, para perder 5 quilos em uma semana, consumindo pouco mais de 400 calorias por dia.
Para Maria, mesmo com um grau significativo de obesidade, perder 5 kg em uma semana, não parece ser uma alternativa viável.
Se você carregar seus próprios dados como sexo, peso, altura, idade, nível de atividade e do peso que pretende alcançar em um determinado momento, vai lhe dizer quantas calorias você deve consumir por dia para atingir esse peso.
Você se acha capaz … o que você acha?

fonte:http://www.saudedicas.com.br/dietas-para-emagrecer/como-perder-5-kg-em-uma-semana-2512014
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Proximidade com família é estimulo à gravidez

Foi a conclusão que chegou surpreendente pesquisa Londrina


Uma pesquisa da Universidade de Essex, no Reino Unido, chegou a conclusões surpreendentes sobre a fertilidade. Mulheres que podem contar com a presença da família, principalmente das mães, terão mais facilidade de engravidar. Isso porque a ajuda dos parentes contribui psicologicamente tanto para a fertilidade, como para a gravidez.


Para chegar a essa relação, que chegou a surpreender os pesquisadores, os mesmos avaliaram diversos estudos realizados com cerca de duas mil mulheres, analisando suas fertilidades, estilo de vida, saúde e situação social e financeira.

A relação com a família e amigos também foi examinada. As mulheres que viviam em proximidade com a família engravidavam mais rapidamente não só do primeiro, como dos demais filhos.

Ter a ajuda de parentes no cuidado com as crianças também é um dado importante para as mães. Mesmo com as facilidades do mundo moderno, a maioria das mães ainda considera que contar com a ajuda dos familiares para cuidar dos filhos dá mais segurança e tranquilidade.

Por Yasmin Barcellos
fonte:http://bemstar.globo.com/index.php?modulo=corpoevida_mat&url_id=5281
imagem:grupoescolar.com
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Dieta do prato ideal substitui a antiga pirâmide alimentar

Novo método foi lançado pela Universidade de Havard


A pirâmide alimentar já tem substituta. O novo parâmetro vem da Dieta do Prato Ideal, lançada pelo governo americano baseada num estudo realizado pelo Departamento de Nutrição da Universidade de Havard. Como o nome já diz, o novo programa alimentar representa o que é ideal ter no prato durante nossas refeições diárias.


E como seria um prato perfeito? Aquele que une três elementos essenciais: variedade, moderação e equilíbrio. E por que devemos variar nas refeições? O motivo é que nenhum alimento possui todos os nutrientes necessários ao organismo.

Comer de forma moderada também é importante – de preferência pequenas porções várias vezes ao dia para não sobrecarregar o estomago. Por último comer de forma equilibrada, sinônimo de uma alimentação saudável.

O segredo é preencher metade do prato com frutas e vegetais, representando 50% do prato. A outra metade deve ser dividida meio a meio. Cereais e grãos, representando 25% da metade do prato e, proteínas representando os outros 25%. Os especialistas acreditam que a nova maneira é mais fácil do que a pirâmide alimentar. Experiente e avalie pelos resultados.

Por Yasmin Barcellos
fonte:http://bemstar.globo.com/index.php?modulo=corpoevida_mat&url_id=5282
imagem:http://saude.abril.com.br/
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Quem consome refrigerantes diets tem mais risco de diabetes

Alerta foi dado após pesquisa realizada na França


Preferido entre mulheres que desejam manter a forma, o refrigerante diet não está com essa bola toda. Recente pesquisa, realizada pelo Instituto Nacional de Saúde e Pesquisas Médicas da França e que envolveu mais de 66 mil mulheres, revelou que as que tomaram refrigerantes diets semanalmente tiveram risco de até 60% de desenvolver diabetes.


A pesquisa demonstrou que as mulheres que consomem refrigerantes diets o fazem numa média de 2,8 copos por semana. Já as que consomem refrigerante normal, ou seja, com açúcar, ingerem média de 1,6 copos semanalmente. As que beberam refrigerante comum - uma média de uma lata por semana - apresentaram risco de 33% de ter diabetes, com risco dobrado quando a quantidade também duplica. Já quem bebeu refrigerante dietético o risco aumentou mais ainda. As que consumiram até meio litro por semana tiveram 15% de risco da doença, ao contrário daquelas que consumiram o refrigerante comum. Quando o consumo de refrigerantes diets excedeu um litro e meio, as chances de adquirir a doença aumentaram em até 60%. As mulheres que foram voluntárias no estudo tiveram a alimentação monitorada por 14 anos, entre os anos de 1993 a 2007.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que 347 milhões de pessoas no mundo têm diabetes, que se dá quando o pâncreas não consegue produzir insulina de forma suficiente para o organismo, elevando as taxas de açúcar no sangue.

Por Yasmin Barcellos
fonte:http://bemstar.globo.com/index.php?modulo=percapeso&url_id=4566
imagem:vidasaudavel.powerminas.com
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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Alimentos que viciam


Na mesa é preciso desfrutar. Comer bem não é só obter a energia e os nutrientes necessários para manter a saúde e o bem-estar: é também experimentar a fundo as sensações agradáveis que proporcionam os alimentos, o prazer de reconhecer um sabor de toda a vida, a ventura de desejar penetrar em aromas desconhecidos e exóticos, sentir como se desfaz na boca a polpa de uma fruta... Só as pessoas com algum tipo de repressão profunda têm algo que temer de tais prazeres.

No entanto, também é certo que muitos desequilíbrios são causados pela predileção exagerada a alguns alimentos que, se consumidos em excesso, favorecem a aparição de problemas de saúde. Nesse caso se produz um conflito entre o prazer imediato e o dano a médio ou longo prazo. É certo que é difícil resistir à tentação de um prato de massa com molho de queijo, ou a um suculento sorvete, mesmo sabendo que existem opções mais leves e saudáveis. É claro que desfrutar do prato preferido de vez em quando, em uma dieta equilibrada, não tem maiores consequências. O problema surge quando o conjunto da dieta se desequilibra por causa das debilidades do paladar.

O que se esconde por trás das fraquezas alimentares? É simples demais atribuir os maus hábitos aprendidos a uma personalidade carente de força de vontade. Frequentemente os hábitos se relacionam não só com relação aos aromas, sabores e texturas dos alimentos, mas também das suas associações. Em muitos casos os sentimentos são decisivos. Talvez se busque em determinado prato saboroso o carinho que não proporcionou nossa mãe quando estivemos doentes. Muitas vezes se trata de acalmar uma depressão, uma ansiedade crônica ou uma carência afetiva com um pouco de prazer oral. Nestes casos a solução do problema alimentar exige uma prévia tomada de consciência e a satisfação das necessidades emocionais.

Ambiente estimulante
A indústria dos alimentos muitas vezes se empenha em explorar a necessidade de prazer do público. Não é outro o objetivo da publicidade senão provocar no espectador um prazer imaginário, geralmente bem maior do que o alimento é capaz de produzir na realidade. Não se pode também descartar aspectos do estilo de vida atual que ajudam a causar dependência a certos alimentos. O sedentarismo e a comida acessível que enche os armários colocam as coisas muito fáceis à gula.

Fica evidente que os comportamentos viciantes aparecem em qualquer experiência de prazer, e o paladar é uma delas. Assim, uma determinada configuração de personalidade, as experiências vividas e o desequilíbrio entre neurotransmissores cerebrais que resultam em sensações de bem-estar, são aspectos que podem favorecer o vício.

Pesquisas recentes descobriram que certos alimentos têm a capacidade de excitar os sensores cerebrais do prazer. Esta qualidade os aproximaria das drogas, capazes de gerar dependência. “O queijo vicia como a morfina”, é a frase emblemática dos pesquisadores pioneiros no campo dos efeitos viciantes dos alimentos. Seus argumentos tiveram tanto sucesso que estão sendo utilizados nos Estados Unidos por aqueles que desejam eliminar dos colégios e da publicidade televisiva no horário infantil o que chamam de “lixo alimentar”, os alimentos com alto nível de gordura, sal ou açúcar.

Química cerebral
O importante das descobertas é que ajudam a entender porque muitas pessoas sentem predileção por alimentos que as prejudicam, pois estão relacionados com a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, câncer ou alterações das disposições de ânimo. Mas, sobretudo, ser consciente do potencial viciante de certos alimentos ajuda a dar-lhes o lugar que merecem na dieta.

O chocolate, o queijo, a carne e os carboidratos liberam no centro cerebral do prazer substâncias parecidas aos opiáceos (família do ópio e seus derivados, a morfina e a heroína). Produzem uma sensação de prazer que induz a continuar comendo. E o pior: se não se satisfaz o desejo aparece a ansiedade. Portanto, pode-se afirmar que os problemas de saúde relacionados com estes alimentos não são a consequência de maus hábitos, da falta de vontade ou da gula. Na verdade, sentir necessidade de consumir doses diárias de um ou vários alimentos mencionados em boa parte é resultado de processos químicos cerebrais dos quais não se é plenamente consciente.

O chocolate, um dos suspeitos tradicionais, oferece uma lista imensa de substâncias similares à composição da anfetamina. Mas a verdadeira chave de seu efeito viciante parece ser sua combinação de gordura e açúcar. Ambos os nutrientes oferecem muita energia e o cérebro humano se especializou, ao longo da evolução, a buscá-los, pois ajudavam a sobreviver em situações de escassez, que eram comuns quando a humanidade não havia aprendido a garantir seu sustento.

Segundo uma pesquisa realizada na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, os alimentos ricos em carboidratos, como o pão branco e os confeitos, provocam um incremento nos níveis do neurotransmissor dopamina, assim como de endorfinas, substâncias similares ao ópio e seus derivados, que são produzidas pelo corpo. Esses tipos de substâncias estão relacionados com a sensação de prazer e são o último elo de uma cadeia: começa com a chegada da glicose no sangue, continua com a produção de insulina para controlá-la e termina aumentando a dopamina e os opiáceos.

Contudo, acredita-se que o sabor doce pode agir também diretamente sobre o cérebro. Alguns autores consideram que é a intensidade do sabor, mais que as calorias, o que desencadeia as reações bioquímicas de dependência. O efeito viciante se produz igualmente quando substitui-se o açúcar por sacarina, que tem a metade das calorias.

Tão viciante como o sexo e as drogas
O estudo realizado em Princeton, com ratos que receberam uma dieta composta por 25% de açúcar, mostrou que era produzida uma verdadeira síndrome de abstinência ao se retirar o doce, com sintomas como ansiedade, tremores e ranger de dentes. Também se percebeu que o padrão de comportamento dominado por jejuns seguidos de abusos é o que mais favorece a aparição de uma forte dependência, especialmente entre os indivíduos com uma predisposição psicofísica – seria, por exemplo, o caso das pessoas bulímicas. Dado que o efeito se produz sobre o neurotransmissor com efeito calmante, não se estranha que as pessoas que sofrem de ansiedade, como consequência de um transtorno emocional ou psicológico, tendam a utilizar estes alimentos como remédios e que na realidade sofram seus graves efeitos secundários: a dependência se reforça até se transformar em um verdadeiro círculo vicioso.

Acreditava-se que a dopamina só respondia a outros estímulos - o sexo e as drogas psicoativas -, mas se altera também com as farinhas refinadas, a carne e as gorduras. O simples ato de observar um alimento rico em gorduras provoca sua liberação, segundo estudos do Laboratório Nacional Brookhaven, dos Estados Unidos. Além disso, a gordura e o açúcar agem como calmantes e reduzem a produção de hormônios do estresse. Por isso as pessoas que sofrem de estresse são especialmente vulneráveis á dependência à gorduras e açúcar. As pesquisas sociológicas confirmam as descobertas. Uma enquête realizada com 1.244 norte-americanos revelou que apenas um em cada quatro estava disposto a dispensar a carne durante uma semana, se lhes pagassem mil dólares. Nem o arroz, nem o leite, nem nenhum outro alimento despertava paixões parecidas.

Gorduras e hormônios
O sistema dos opiáceos cerebrais pode não ser o único mecanismo despertado pelos alimentos gordurosos. Uma pesquisa dirigida por Sarah Leibowitz, neurobióloga da Universidade Rockefeller, dos Estados Unidos, revelou evidências de que ingerir comidas muito gordurosas reconfigura o sistema hormonal de forma que o corpo pede mais e gasta menos. Em resumo, a gordura aumenta os níveis de galanina, um mensageiro cerebral que estimula a fome e reduz a velocidade do gasto energético. Leibowitz teme que as crianças que comem gorduras demais se tornem adultos obesos por este mecanismo.

O queijo é outro dos alimentos capazes de viciar. Sua popularidade não se deve exclusivamente às sensações que sua textura provoca na boca, à variedade de excelentes sabores ou seu alto conteúdo de nutrientes benéficos à saúde. Na realidade tem muito a ver com suas qualidades viciantes. O queijo contém altos níveis de caseína, a proteína do leite, que segundo Neal Barnard, fundador da Comissão de Médicos por uma Medicina Responsável, pesquisador e professor de medicina na Universidade George Washington, se decompõe durante a digestão e dá lugar a compostos semelhantes à morfina, denominados casomorfinas que, segundo se acredita, podem ser os responsáveis químicos do vínculo especial que une a mãe com o bebê no período de amamentação. Um copo de leite contém 6 gramas de caseína, substância que no queijo é muito mais concentrada. A intensidade dos efeitos das casomorfinas é dez vezes menor que os da potente morfina.

O termostato do sabor
Outro mecanismo que conspira contra a dieta equilibrada afeta o “termostato” do sabor. As pessoas desejam três sabores básicos, que são os gordurosos, salgados e doces. Os bebês com poucos dias já preferem os alimentos doces - o leite materno é doce.

Os níveis dos “termostatos” de sabor tendem a ser modificados pelos hábitos em um processo que se denomina nauroadaptação: o cérebro regula a sensibilidade aos estímulos em função da frequência e intensidade com que se produzem. Quando se segue uma dieta variada e equilibrada se pode desfrutar de toda a variedade de sensações. Mas quando se prova certos alimentos sem estar prevenido pode-se cair em uma perigosa adaptação que tem três fases: ao provar um alimento de sabor mais intenso se produz surpresa. Em seguida se busca de novo o estímulo até que as sensações percebidas sejam normais - o que antes era muito salgado já não parece tanto. Em umas semanas o gosto estará adaptado. Quando alguém está nesta fase e prova um alimento natural e equilibrado parece que não tem sabor, e então tenderá a evitá-lo. Na terceira fase talvez se deseje experimentar um sabor ainda mais intenso ou aumentar a frequência com que se consome o alimento estimulante.

Cada vez mais
Na prática isto significa que quando uma pessoa consome um copo de cremoso leite integral, na próxima vez espera encontrar a mesma densidade, senão mais, de maneira que o estímulo produzido sobre os centros cerebrais seja igual ou maior. E tudo isso ocorre sem que a pessoa esteja consciente disto.

A ideia de que alguns alimentos têm real capacidade de viciar ainda não é considerada por todos os nutricionistas. Os mais conservadores insistem em que tudo se pode explicar pelo “bom gosto” e pelas “preferências” individuais. Argumentam que em nenhum caso um alimento provoca perda de controle. É preciso considerar que existem pessoas com uma predisposição de vício e outras com enorme resistência, seja por sua constituição psicofísica ou por seus bons hábitos de vida. Mas já está comprovado que quando se injeta naloxona, uma substância que bloqueia a ação dos opiáceos e que se utiliza para tratar overdoses de heroína, a ânsia pelos alimentos mencionados diminui. Isto pode ser considerado uma prova conclusiva de que estes são viciantes.

Efeito da publicidade
Em qualquer caso, os estímulos do ambiente influenciam a regulação dos “termostatos” do sabor sobre a resistência individual aos alimentos tentadores. A publicidade que bombardeia com as qualidades dos produtos lácteos, das margarinas, das frituras, dos pratos prontos ou das carnes, contribui para que não se dispare os alarmes preventivos. O perigo aparece tão bonito que qualquer suspeita torna-se infundada.
Neal Barnard assegura que a grande indústria alimentícia não só investe muito em publicidade, como conhece os mecanismos bioquímicos do vício e os explora para aumentar as vendas. Os fabricantes de chocolate, por exemplo, conhecem qual é a proporção exata de gordura e açúcar que provoca mais dependência. O conhecimento explica por que fabricam ou comercializam novos produtos que incluem ingredientes viciantes, como por exemplo as salsichas recheadas com queijo, ou a introdução deste ingrediente em outros alimentos, como no quibe, por exemplo. O aumento do tamanho das porções é outra prova de que querem satisfazer uma necessidade criada de antemão.

É importante conhecer quais são os primeiros sintomas da dependência para tomar medidas. Um aumento gradual de peso, que pode aliar-se a outras razões, como o sedentarismo, é o mais destacado e evidente. A manutenção de uma pressão arterial alta e o incremento da taxa de colesterol são outros sinais que devem preocupar. Por outro lado, a fome gerada pelo vício pode ser constante, mas geralmente se expressa em ciclos. Muitas pessoas mantêm o controle durante o dia, mas à noite se rendem aos seus desejos. Outras têm um ciclo semanal ou sua fome se expressa fora de casa.

Como em qualquer vício, a chave para superá-lo está em resistir. Não importa a maneira. Pode-se substituir os alimentos problemáticos por outros saudáveis, ou inclusive por um entretenimento ou esporte. Depois de um tempo de distanciamento do causador, a dependência diminui e tende a desaparecer.

Espaço Saúde
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