segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Nova técnica permite operação de próstata por um corte de dois centímetros

São Paulo - Uma nova técnica minimamente invasiva para cirurgia da próstata começou a ser usada no Brasil. A primeira operação desse tipo no país foi feita pelo Centro de Referência em Saúde do Homem, da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, na capital paulista.

A técnica permite que o paciente tenha a glândula operada por meio de um único furo de dois centímetros feito abaixo do umbigo, por onde entram um aparelho chamado de single port e uma câmera.

De acordo com o médico urologista do Centro de Referência em Saúde do Homem, Fábio Vicentini, a técnica é aplicada especificamente para próstatas grandes, que não podem ser operadas pelo método convencional: com acesso pelo canal da uretra. Normalmente a próstata aumentada é operada por um corte grande ou por laparoscopia com quatro ou cinco cortes menores. A técnica é indicada para homens com a próstata pesando 100 gramas. O peso normal é o de 15 a 20 gramas.

"Essa cirurgia é um avanço porque conseguimos fazer com um corte de dois centímetros uma cirurgia tão eficiente quando a aberta, só que mais rápida, com menor sangramento, menos dor. Outro ponto positivo da utilização dessa técnica é a diminuição dos custos, porque o paciente recebe alta no dia seguinte à operação, por isso o custo com a internação e os medicamentos ficam em torno de R$ 1,2 mil por paciente".

Vicentini disse que fora do país o sigle port foi utilizado pela primeira vez nos Estados Unidos. Segundo ele, o método já está implantado no Centro de Referência em Saúde do Homem. Por mês são realizadas cerca de 40 operações de próstata no hospital. Dessas 10 são de próstata aumentada.

"Essa não é uma doença que mata, mas o desconforto é grande porque dificulta muito na hora de urinar. A qualidade de vida do paciente cai muito e muitas vezes ele tem que usar uma sonda porque a urina não sai. Sem tratamento essa doença pode afetar a bexiga e os rins, podendo se tornar uma doença grave".
Por Agência Brasil


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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Caminhada reduz a vontade de comer doce e de fumar, aponta estudo

Participantes que caminharam em uma esteira sofreram menos sem chocolate

Estar acima do peso é uma preocupação de muita gente. Fazer dietas e exercícios pode ajudar a emagrecer e ainda a eliminar certos vícios, como o cigarro. Segundo um estudo feito em 2008, fazer caminhada acelerada ajuda a aliviar a vontade de comer ou mesmo de fumar.

Um número de pessoas — que chegavam a comer pelo menos duas barras de chocolate por dia — foram submetidas a três dias de abstinência. Foi constatado que, se os participantes caminhavam cerca de 15 minutos em uma esteira em ritmo acelerado, a probabilidade do sofrimento sem chocolate era menor.

Outra pesquisa também comparou a questão da caminhada com o vício do fumo. Caminhadas rápidas chegaram a reduzir a vontade de fumar, além dos sintomas de abstinência e do aumento do tempo entre um cigarro e outro.

— Atualmente, diversas doenças são causadas pelo excesso de peso e pelo consumo indiscriminado do fumo. Portanto, uma medida simples e de baixo custo como a caminhada pode ser uma solução importante no combate a estas doenças — explica o enfermeiro e tutor do Portal Educação, Alisson Daniel.
BEM-ESTAR


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Emagreça de forma saudável comendo alimentos ricos em fibras

Para quem faz dietas, o recomendado é emagrecer entre meio e um quilo por semana, o que significa por volta de dois a quatro quilos por mês. Algumas pessoas podem achar pouco, mas só assim nosso organismo não percebe a perda de peso como agressão e não reage diminuindo o metabolismo. Para emagrecer um quilo é necessário economizar por volta de 7000 calorias, ou seja, 1000 calorias por dia se o desejo for eliminar esse quilo em uma semana.

Cuidados com dietas "milagrosas" que prometem resultados extremamente rápidos, pois dificilmente esse peso conseguirá ser mantido, sem contar a possibilidade de mal-estar e fraqueza.

O fracionamento da alimentação é fundamental, ou seja, não ficar mais de três ou quatro horas sem comer. Café da manhã, almoço e jantar são as principais refeições e os lanches intermediários vão ajudar o metabolismo a diminuir o apetite para a próxima refeição. Outro truque é ingerir alimentos ricos em fibras (cereais integrais, arroz integral, pão integral , barras de cereais) que vão absorver água e aumentar a sensação de saciedade, além de estimular o funcionamento do intestino. Outra dica é que os alimentos ricos em proteínas (de preferência com pouca gordura) podem levar a liberação de mensageiros químicos no intestino que inibem a vontade de comer.

Cuidado com os carboidratos de alto índice glicêmico (açúcar, doces, farinha branca) que, além de engordar, aumentam a fome pouco tempo depois de ingerido.

O emocional está intimamente ligado à alimentação e é muito comum algumas pessoas comerem em excesso não por fome, mas sim por "vontade de comer".

De nada adianta olhar para fotos de mulheres esbeltas, na maioria das vezes uma beleza inatingível, se a pessoa não estiver com uma boa saúde mental e principalmente com um bom nível de autoestima.

Para aqueles que detestam fazer exercícios, é possível perder peso, basta comer menos calorias do que você gasta, porém, é muito difícil manter o novo peso sem atividade física regular. Além de queimar calorias, o exercício físico leva à liberação de mensageiros químicos conhecidos como endorfinas, que promovem bem-estar e diminuem o nível de stress ajudando a evitar o que se conhece como "comer emocional".

Lembre-se que comida não é calmante. Um grande erro nutricional é retirar qualquer grupo alimentar da dieta. O importante é saber distinguir os bons dos maus carboidratos, assim como as boas das más gorduras.

Os carboidratos funcionam como se fossem "combustíveis" para o nosso organismo, portanto, a vida sem eles é praticamente impossível, sem contar o mal-estar e a fraqueza que essas dietas restritivas acabam ocasionando. Seguindo essas dicas você emagrecerá de forma saudável.
www.midiamax.com


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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Alimentos que ajudam a reduzir e controlar a pressão arterial

No Brasil cerca de 35% da população acima dos 40 anos sofre com a hipertensão arterial, que também tem atingido cada vez mais adolescentes e jovens. Popularmente conhecida como “pressão alta”, esta doença ataca os vasos sanguíneos e, se não for devidamente tratada, pode causar lesões no cérebro, coração, olhos e rins. Comer frutas, verduras, legumes e cereais integrais, carnes brancas assadas, grelhadas ou cozidas; ingerir no mínimo dois litros de água por dia; preferir óleos vegetais, manteigas e margarinas sem sal, leite desnatado e queijos sem gordura ajuda a reduzir e controlar a pressão arterial

A linhaça, rica em ômega 3, também tem importante papel na prevenção e controle de doenças cardiovasculares, aterosclerose e hipertensão. A lecitina de soja e sal light, que possui reduzido teor de sódio, diminui a retenção de líquidos que causaria a pressão alta. Cereais integrais (aveia, farelo de trigo, arroz integral), ricos em fibras, auxiliam na redução das taxas de colesterol e da pressão sanguínea. Quinua, semente de gergelim, soja e derivados são fontes de cálcio.

Estudos indicam que o consumo desses alimentos ajudam a relaxar os vasos auxiliando na redução da pressão arterial. Feijões, ervilha seca e banana passa são boas fontes de potássio que ajudam a regular a quantidade de água dentro das células. As oleaginosas (castanha de caju, castanha do pará, nozes, avelã, pistache – sem sal) são fontes de gorduras insaturadas e magnésio, nutrientes que auxiliam no combate à hipertensão.

O gérmen de trigo, o óleo de gérmen de trigo são fontes de vitamina E possuem efeito anticoagulante, melhorando a circulação sanguínea. Lecitina de soja: previne danos nas artérias. Outros alimentos como Aloe Vera, Clorofila, Geleia Real e Mel também desempenham papel importante no controle da pressão arterial.
equipebemstar
Por Yasmin Barcellos


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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Primeira vacina contra alcoolismo está sendo desenvolvida

O alcoolismo é um dos piores vícios do ser humano. Capaz de acabar com relação familiar, prejudica muito a saúde da pessoa. O alcoolismo é o conjunto de problemas relacionados ao consumo excessivo e prolongado do álcool; é entendido como o vício de ingestão excessiva e regular de bebidas alcoólicas, e todas as conseqüências decorrentes.

O alcoolismo, essencialmente, é o desejo incontrolável de consumir bebidas alcoólicas numa quantidade prejudicial ao bebedor. O núcleo da doença é o desejo pelo álcool; há tempos isto é aceito, mas nunca se obteve uma substância psicoativa que inibisse tal desejo. Como prova de que inúmeros fracassos não desanimaram os pesquisadores, temos hoje já comprovadas, ou em fase avançada de testes, três substâncias eficazes na supressão do desejo pelo álcool, três remédios que atingem a essência do problema, que cortam o mal pela raiz.

Por isso, pesquisadores do Chile estão estudando o desenvolvimento da primeira vacina contra o alcoolismo, baseada na mutação genética presente em 20% dos asiáticos.

Essa população sofre grandes consequências com o consumo do álcool, sem contar que não possuem um gene que produz a enzima “aldeído desidrogenase”, com a função de metabolizar o álcool no organismo.
“Alguns medicamentos que já vêm sendo utilizados no tratamento contra o alcoolismo podem causar um grande desconforto quando o álcool é ingerido e diminuir os desejos pela bebida, encorajando, assim, a abstinência”, explica a farmacêutica e tutora do Portal Educação, Jeana Escher.

A vacina contra o alcoolismo aumentaria a sensação de náusea e a vasodilatação nos viciados. Ratos alcoólatras já foram testados com o medicamento e o resultado foi considerado um sucesso. Nesses animais, o consumo de álcool diminuiu 50%.

Caso os testes deem certo em humanos, seria necessário apenas que o paciente tomasse a vacina uma vez por mês para começar a sentir os sintomas desagradáveis por um tempo indeterminado, desestimulando, assim, o vício.
www.corposaun.com


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Pacientes com Alzheimer podem recuperar a memória

Uma novidade pode ajudar os pacientes com Alzheimer. De acordo com pesquisadores norte-americanos, inalar insulina pode melhorar a memória de pacientes com sintomas iniciais da doença. No estudo, os pacientes que receberam o tratamento por quatro meses mostraram melhora nos exames de recuperação da memória, que duraram dois meses.

A autora da descoberta, Suzanne Craft, da Universidade de Washington, em Seattle, acredita que os resultados são muito promissores e podem ajudar estudos futuros.

O mal de Alzheimer é uma deterioração fatal e incurável do cérebro que afeta 26 milhões de pessoas no mundo todo. É a forma mais comum de demência.

Como estudos anteriores apontavam que pessoas com Alzheimer têm níveis reduzidos de insulina no cérebro, mesmo em estágios mais adiantados e como a insulina é importante para a comunicação entre as células cerebrais e necessária para o funcionamento do cérebro, a equipe de Craft foi investigar o que aconteceria se levassem insulina diretamente ao cérebro.

Participaram do trabalho 109 pacientes, não diabéticos, com doença de Alzheimer ou uma pré-condição chamada comprometimento cognitivo leve.
Um terço dos pacientes recebeu um placebo e os outros dois terços, diferentes doses de insulina, carregadas em um nebulizador e esguichadas no nariz, duas vezes por dia, durante quatro meses.

Os pacientes que receberam a menor dose de insulina mostraram melhorias significativas em alguns testes de memória, mas não mostraram nenhuma mudança em um teste de memória e aprendizagem ou em um teste de habilidade para realizar atividades diárias.

Em 15 doentes tratados com insulina, a equipe encontrou uma ligação entre a melhoria da memória e das medidas de proteínas-chave relacionadas com o mal de Alzheimer.

A pesquisadora disse que o tratamento está longe de ser útil aos pacientes, mas os resultados são fortes o suficiente para serem estudados em larga escala clínica.

Cafeína: Tudo que você queria saber

A cafeína pode ser considerada uma das substâncias psicoativas mais consumidas no mundo. Ainda existe, no meio científico, muita discussão sobre seus potenciais benefícios e riscos para a saúde. Uma substância também utilizada em remédios, a cafeína pode até mesmo atuar de forma terapêutica, quando adequadamente prescrita por um médico."


O que é a cafeína?

A cafeína pertence ao grupo de compostos das metilxantinas, em que se inclui também o chá. São substâncias que, se tomadas em grandes quantidades e com freqüência, estimulam o sistema nervoso, produzindo estado de alerta de curta duração. Em medicina, a cafeína tem sido usada emergencialmente para excitar padrões deprimidos de respiração e até como terapêutica auxiliar no tratamento de dores de cabeça.

A cafeína é também encontrada, em menores proporções, em outras bebidas além do café, como as bebidas contendo cacau, cola, chocolate, além do chá e de alguns remédios do tipo analgésico ou contra gripes.

Existem evidências de que a cafeína possa funcionar como droga de adição, causando dependência em seus consumidores. Não existem relatos, entretanto, de pessoas que tenham cometido atos desmedidos por estarem sob o efeito da substância. Para os especialistas, a explicação para isto está na quantidade de droga ingerida: caso fosse possível isolar a cafeína, seus efeitos seriam bastante potentes, semelhantes aos da cocaína, por exemplo. Existem, no entanto, aspectos psicológicos inerentes ao uso da cafeína, estipulados culturalmente através dos séculos. Tradicionalmente ela é usada como um estimulante leve, aceito em todas as famílias. Há também o efeito de sugestão, muito presente no uso da cafeína: a pessoa toma duas ou três xícaras de cafezinho, por exemplo, e fica a noite inteira sem dormir. O que está ocorrendo é muito mais o fato de a pessoa acreditar que esta dose lhe tira o sono do que o efeito da droga ingerida, propriamente dito.

A cafeína talvez seja a substância estimulante de maior consumo em todo mundo. Somente nos Estados Unidos, os dados epidemiológicos indicam que a ingestão diária é superior a 150mg, o equivalente a 3,5 kg de café por ano. Os países latinos têm tradicionalmente o hábito de tomar café mais concentrado, com maior teor de cafeína, enquanto que os americanos preferem o café bem mais diluído, de preferência descafeinado. Isto porque a bebida não é tão popular nos Estados Unidos como é no Brasil e em Cuba, os maiores produtores de café. O café coado tem menos teor de cafeína que o café sírio, por exemplo, que não é filtrado, ficando o pó assentado no fundo do recipiente. Este último é o que tem maior proporção de cafeína, que produz um certo estado “energético” (o valor calórico da cafeína é desprezível) e que, em altas doses, pode provocar uma dependência moderada.

Há ainda outros ingredientes no café que podem elevar o nível de colesterol, além de estimular a acidez no estômago. Algumas pessoas apresentam sintomas de azia com o uso exagerado da bebida. Os pacientes portadores de gastrite e outras doenças gástricas costumam receber a indicação de que não devem tomar café, em especial se estiverem com o estômago vazio.


Estudos sobre cafeína

Estudos recentes mostraram alguma evidência de que beber duas ou três xícaras de café pode elevar a pressão e aumentar o cortisol, hormônio do estresse.

Existe de fato a possibilidade de que a cafeína aumente o estresse: basta se lembrar das pessoas que fumam, pois elas formam um círculo vicioso - tomam café para fumar, ou fumam para justificar a ingestão de café. Isto, porém, não é um dado alarmante, apenas algo que as pessoas devem preferencialmente evitar.

Alguns estudos também apontam a cafeína como um dos responsáveis por aumentar o poder de hipertensão de alguns remédios, o que significa que o mais adequado é não fazer uso da cafeína combinada com tratamentos médicos que exijam uso de medicamentos. Esses estudos mostraram ainda que bebidas cafeinadas, tomadas sob estresse antes de exames, provocavam pressão sistólica sanguínea aumentada em mais de 14mmHg. O efeito combinado sobre a pressão sanguínea é tão intenso que as pessoas com tendência à hipertensão devem evitar bebidas cafeinadas, dizem os relatórios dos estudos. Além disso, pessoas que vão medir a pressão sanguínea devem evitar tomar cafeína antes.

Contraponto: pesquisas também apontam benefícios da cafeína


Mal de Parkinson

Alguns estudos, no entanto, indicam que a cafeína também pode ser utilizada para controlar uma série de doenças. Entre eles, destacamos a pesquisa realizada por pesquisadores da Mayo Clinic em Rochester, Minnesota, que indica que beber café pode reduzir o risco da doença de Parkinson. O Dr. Demetrius M Maraganore, que coordenou a pesquisa, identificou, com sua equipe, 196 pessoas que desenvolveram a doença entre 1976 e 1995. Os casos foram distribuídos estatisticamente, por idade, sexo e comparados à indivíduos da população em geral, que não desenvolveram a doença.

O artigo, publicado na revista Neurology, aponta que o uso de café foi significativamente mais comum em indivíduos controles do que nos casos que desenvolveram a doença. O motivo para esta associação não é conhecido, e os pesquisadores advertem que este resultado não significa, ainda, que tomar café tem um efeito protetor contra a doença de Parkinson, embora o estudo traga a observação de que há uma tendência de risco progressivamente mais baixo, relacionado ao número de xícaras de café ingeridas por dia. Para completar, os pacientes que tomavam café apresentaram um início mais tardio da doença, quando comparado aos que não tomavam.

Dores de Cabeça

Um outro estudo, chefiado por Seymour Diamond, da Diamond Headache Clinic (Clínica para Dor de Cabeça Diamond), em Chicago (Illinois), e publicado na revista Clinical Pharmacology and Therapeutics(Farmacologia Clínica e Terapêutica) envolveu 301 pessoas que sofrem de dor de cabeça com freqüência. A investigação mostrou que uma dose de cafeína também pode ajudar a tratar a cefaléia comum associada à tensão e atingir resultados ainda melhores se combinada com ibuprofeno. Da população pesquisada, 80% dos que tomaram a combinação da droga e da cafeína verificaram que a dor melhorou significativamente em seis horas, comparados a 67% que tomaram somente a droga e 61% que tomaram somente cafeína. Também observaram melhora neste prazo em 56% dos pesquisados que tomaram apenas placebo, substância inócua.

Os pacientes que receberam ibuprofeno associado à cafeína tiveram um alívio da dor quase uma hora antes dos pacientes que tomaram apenas ibuprofeno. Cabe ressaltar que os pacientes pesquisados apresentavam dores de cabeça associadas à tensão conhecidas como cefaléias episódicas por tensão, de 3 a 15 vezes por mês e que pessoas com dor de cabeça crônica devem evitar a cafeína, pois, nestes casos, a substância pode acentuar os sintomas.

De acordo com a pesquisa, a combinação de cafeína e ibuprofeno também pode auxiliar no alívio das cólicas menstruais e certos tipos de dores pós-cirúrgicas. Acredita-se que a cafeína, por ter a propriedade de contrair os vasos sangüíneos, compensa a dilatação dos vasos da cabeça, que causam a dor. Para os especialistas, a cafeína parece potencializar os efeitos analgésicos do ibuprofeno, pois a metade dos pacientes que só tomaram cafeína relataram inicialmente um alívio da dor semelhante aos pacientes no grupo do ibuprofeno ou no grupo da combinação, mas a dor de cabeça voltou logo depois.


Risco de aborto espontâneo e a cafeína

Um grupo de pesquisadores americanos, dirigidos por Dr. Mark A . Klebanoff, vinculado ao National Institute of Health, analisou medições seriais de paraxantina, o principal agente da cafeína, em 487 mulheres com aborto espontâneo ocorrido antes da 20ª semana de gestação, participantes do estudoCollaborative Perinatal Project, entre 1959 e 1966. Elas foram comparadas com 2.087 pacientes cuja gravidez teve curso normal. Os dados estatísticos mostraram que as concentrações de paraxantina foram maiores no grupo que sofreu aborto (725 ng/dl), em comparação com o grupo de controle (583 ng/dl)>

Ainda que não seja possível estabelecer de forma precisa a relação entre o nível de paraxantina e o consumo de cafeína, os autores afirmam que, extrapolando os dados de um estudo piloto prévio, cifras superiores a 1845 ng/dl corresponderiam a seis taças diárias de café, ou 600 mg de cafeína, em uma mulher de 60kg não fumante e 11 taças ao dia (1100 mg de cafeína) em uma fumante. Desta maneira, conclui-se que só o consumo elevado de cafeína está associado com um risco aumentado de aborto espontâneo.

No editoral que acompanha o estudo, a Dra. Brenda Eskenazi, vinculada a University of California School of Public Health, assinala que as evidências recentes sugerem que um consumo diário de cafeína superior a 150 mg, ou duas xícaras de café, incrementa o risco de peso baixo ao nascer e aborto espontâneo.

Vale a pena ressaltar que desde 1981, a FDA recomenda que as mulheres grávidas evitem a ingestão de bebidas ou medicamentos que contenham cafeína ou que o consumam apenas esporadicamente, uma vez que a cafeína comprovadamente atravessa a barreira placentária e atinge o feto. As grávidas não devem se alarmar nesse sentido nem chegar a extremos de abolir totalmente o café, quando ele já faz parte da sua mesa: o ideal, com tudo, é a moderação.


Mitos e Fatos

A cafeína contém vitaminas ou proteínas?

Não. A cafeína não apresenta nenhum valor nutricional, sendo considerada simplesmente uma bebida estimulante. Como ela provoca uma dependência leve, é comum que as pessoas sofram de dores de cabeça quando retiram subitamente a cafeína de sua dieta, sintoma que desaparece em alguns dias.


A cafeína provoca insônia, ou sono de baixa qualidade?

Esta é uma noção popular, embora não se tenha também quaisquer dados significativos a respeito. O que se sabe é que o estado de alerta buscado na cafeína pode ser obtido através de uma caminhada ou de exercícios, os quais facilitam um bom sono e conseqüente melhor estado de alerta na manhã seguinte.


É muito arriscado ingerir cafeína em estado de estresse?

Igualmente não existem diretrizes para isso. Mas os estudos sugerem que é melhor evitar seus excessos, pois o efeito na pressão sanguínea é suficiente para reduzir os efeitos de medicamentos ou de outras mudanças benéficas no estilo de vida.


As mulheres têm mais sensibilidade à cafeína?

Pesquisadores de Oklahoma constataram que não, que as mulheres têm respostas semelhantes aos homens, embora os mecanismos do aumento de pressão sanguínea tendam a diferir.


Está comprovado que a cafeína faz mal às crianças?

Os estudos não encontraram nenhum indício sobre isto, embora quase todos os médicos recomendem que o ideal é a criança não fazer uso demasiado de café, bebidas com cola ou refrigerantes, bem como chocolates, preferindo a isto frutas e bebidas tipo suco.


O nível de cortisol (hormônio associado ao estresse) aumenta com a ingestão de cafeína?

Estudos mostraram que sim, porém esse aumento está também ligado a situações de estresse e não exclusivamente ao uso de cafeína. Nesses casos, convém também substituir a bebida por sucos.
Fonte:fitmed.blogspot.com/


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Melhore seu coração com bom humor, exercícios e sono tranquilo.

Cinco passos simples podem ajudar a reduzir o seu risco de ter doenças cardíacas, afirmam os especialistas em cardiologia preventiva.

- Pergunte ao seu médico sobre o que é considerado normal em relação a pressão sanguínea, colesterol e triglicérides e saiba quais são os seus números nessas medidas.

- Comece a se exercitar. Caminhar de 20 a 30 minutos alguns dias da semana pode reduzir o risco prematuro de morte em mais de 50%. Atividade física reduz a pressão sanguínea, melhora as taxas de colesterol, diminui o estresse, melhora o sono, beneficia o humor, melhora a cognição e previne a perda de memória.

- Ria mais. Em termos de saúde cardiovascular, fazer isso por apenas 15 minutos equivale a praticar um exercício aeróbico por meia hora. Pesquisas também ligam o riso com a redução de dor e ansiedade, com a função saudável dos vasos sanguíneos e com o aumento dos níveis cerebrais de hormônios que melhoram o humor.

- Preste mais atenção na circunferência da sua cintura do que no seu peso. Ela é uma medida mais precisa do que o peso porque a quantidade de gordura em volta da cintura é um elo direto com a hipertensão e o colesterol alto, e ainda pode aumentar o seu risco de desenvolver diabetes.

- Durma bem e o suficiente. Falta de sono aumenta a pressão sanguínea, induz ao estresse, aumenta o apetite, desacelera o metabolismo, prejudica o humor e piora a cognição.
Fonte: IG


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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Você costuma esquecer? Saiba como ter uma memória afiada!

Bem-estar - Viva Melhor
Escrito por Tânia Maria da Silva Novaretti

Com certeza você já passou por aquela sensação de ter esquecido o que ia falar, ou pensar ter perdido os óculos, sem lembrar que eles estavam na sua cabeça. Esquecer números de telefone conhecidos e nomes de pessoas é muito comum, e é fácil ouvir os esquecidos dizer: “Minha memória não é tão boa...”. Tânia Novaretti, médica doutora em Neurologia pela Faculdade de Medicina da USP, explica que a memória, muitas vezes, não é a culpada, e sim, a chamada “atenção dividida”. Leia mais na entrevista concedida por ela ao Idmed.



É comum ver queixas de perda de memória entre idosos. Por que isso acontece após determinada idade?

Idosos normais não são um grupo homogêneo: idade, níveis de atividade e intelectuais são variáveis estatisticamente significativas para diferenciar a performance dos idosos normais. Muitos idosos (principalmente os que estão ativos) negam uma perda substancial da memória, coisa que alguns jovens já se queixam.

Isso acontece porque nossos órgãos envelhecem.

Inegavelmente, desde os quarenta anos já apresentamos mudanças no desempenho cerebral, nossos órgãos dos sentidos (visão, audição, olfato) já não têm a mesma capacidade de mandar informações, começamos a perder músculos e equilíbrio. Nossa atenção piora, principalmente quando fazemos várias coisas ao mesmo tempo (atenção dividida). Nos mais idosos perdem-se: emprego de vocabulário preciso, de forma ativa (nomeação, conversação), produção de frases completas e compreensão das mesmas, tarefas que envolvam organização, iniciativa, planejamento, eleição de relevância em narrativas espontâneas, produtividade (taxa de informações), precisão referencial e retenção de conteúdos em recordação imediata e tardia.

Os tempos de reação em atividades complexas, que requerem processamento mental, declinam rapidamente a partir dos sessenta anos, enquanto as tarefas sensoriais simples sofrem lentificação gradual, ao longo da vida.

O desempenho torna-se mais lento e impreciso com o passar da idade, principalmente quando existe a necessidade de decisão, escolha entre várias alternativas, mais ainda se as decisões implicam um julgamento sobre relações espaciais.

E as pessoas com menos de 60 anos, por que elas, às vezes, reclamam de lapsos de memória?

Normalmente quando se queixam de falta de memória, os mais jovens se referem a esquecer onde colocaram objetos, terem seguido o caminho habitual, quando queriam fazer outro diferente, ou terem vários compromissos e terem esquecido algum. Não se trata, nesses casos, de doença da memória, mas de atenção dividida. Quando dividimos nossa atenção, não conseguimos ter um bom desempenho na tarefa. Dirige-se pensando no que fazer quando chegar ao destino ou “ruminando” um problema pessoal, não prestando atenção ao caminho. Dessa forma, a memória de procedimentos (dirigir, por exemplo) levará a pessoa para o destino habitual.



Há um remédio que pode melhorar o desempenho da atenção e da memória?

Antes de pensarmos em medicações, necessitamos diagnosticar se, de fato, há um problema de atenção ou memória.

Se houver uma doença, por exemplo, Transtorno do Déficit de Atenção, existem medicamentos; se houver uma demência como a Doença de Alzheimer, existem medicamentos; porém, não existem medicamentos para que pessoas sadias melhorem seu desempenho.



melhore-sua-memoria

Há muitas maneiras de melhorar a memória:

Novos aprendizados – qualquer novo aprendizado: um esporte, aprender uma nova língua, cozinhar, dançar. O cérebro que aprende rejuvenesce.

Exercícios de atenção: prestar atenção quando entra nos lugares, no que come, nos cheiros que encontra, nas músicas que escuta, no que vê. Relembrar seu dia, esforçando-se para lembrar os detalhes. Relembrar dias prazerosos: Onde eu estava no último ano novo? Com quem? Com que roupa?

Relaxamento: as pessoas tensas não prestam atenção.

Tentar associar fatos e imagens, visualizando-as.

Comer frutas e verduras, alimentos ricos em vitaminas do complexo B, vitais ao cérebro.

Tomar muita água. Um cérebro desidratado aprende menos.

Dormir bem. As memórias são consolidadas durante o sono.


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Dentes sensíveis têm solução

Foto:odontologiasprata.wordpress.com

Problema que atinge boa parte da população, a hipersensibilidade dentinária - ou sensibilidade dos dentes - tem como principal causa a perda da proteção do esmalte, que pode decorrer do aumento da acidez bucal, problemas gengivais, escovação incorreta, mordida irregular, bruxismo (hábito de ranger os dentes), uso de aparelhos ortodônticos e próteses mal ajustadas. Bulimia e refluxo gastroesofágico também podem desencadear o quadro. Para entender o que acontece, a dentina é uma estrutura onde estão os chamados canalículos, que ficam perto da polpa do dente, o popular nervo. "Quando esses canalículos são expostos sem a proteção do esmalte, estímulos como calor ou frio e alguns alimentos e bebidas caminham diretamente em direção à polpa e provocam sensação de desconforto. Dependendo da intensidade do estímulo, até dor intensa", diz a conselheira do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo Maria Lucia Zarvos Varellis. Uso de cremes dentais específicos, aplicações de dessensibilizantes fluorados, restaurações, laserterapia e outras medidas podem ser indicadas pelo dentista como tratamento. Cuidar da escovação e manter uma dieta balanceada ajudam a diminuir e até a prevenir a sensibilidade.

(Artigo publicado na seção "Bem-estar e Qualidade de Vida" da ATRevista do jornal A Tribuna, de Santos, em 09/01/2011 - Ano 7, edição 319)


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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mapemaneto de cérebro jovem pode desvendar causas do Alzheimer

www.corposaun.com
 As proteínas chamadas placas amiloides que se acumulam no cérebro dos portadores de demência podem estar relacionadas ao aparecimento de sintomas como perda de memória e deficiência mental.

Baseado neste dado, os cientistas agora afirmam ter estabelecido uma ligação entre a produção das placas e um processo separado, pelo qual o cérebro converte o açúcar ingerido em energia, conhecida como glicólise aeróbica.

Segundo os cientistas, o mapeamento do...Continue lendo

Voz: veja dicas e cuidados para uma boa conservação

Bem-estar - Viva Melhor

É sempre importante preservar a voz para mantê-la sempre em bom estado de uso, principalmente para quem a tem como instrumento de trabalho.

Durante o uso diário é comum que as pessoas apresentem problemas como rouquidão, laringite, falta de ar para pronunciar as palavras, respiração inadequada, rapidez ao falar, palavras mal pronunciadas, uso de som forte com esforço físico, ambientes empoeirados, giz entre outros.

É pensando em prevenir estes tipos de problemas que o Idmed convidou a fonoaudióloga e professora de canto Débora Costa de Abreu para explicar melhor o assunto. Veja abaixo.

Quais são os cuidados primordiais que se deve ter com a voz?

Os principais cuidados devem ser: beber bastante água, principalmente quando for usar a voz intensamente, não gritar e usar corretamente a voz, buscando conhecer seus limites. Isso pode ser aprendido com algumas sessões de fonoaudiologia. As aulas de canto também podem ajudar a melhorar a forma como se usa a voz.



Quais alimentos são bons para as cordas vocais? Quais não são? Por quê?

Bom, alguns poucos estudos foram feitos nesse sentido. A maçã possui uma substância que limpa as pregas vocais. Outros alimentos à base de gordura e leite, como chocolates, biscoitos, bolos, são “ruins” para a voz, porque aumentam a quantidade de pigarro. Claro que eles não fazem mal, mas na hora de falar, dar uma palestra ou cantar, isso vai influenciar bastante na sua qualidade vocal.

O café e o álcool também não são bons, pois ressecam as pregas vocais, deixando-as sem a secreção que as protege. Por isso é bom evitar, antes de cantar ou falar (dar uma palestra, aulas).

A água ainda é um dos melhores “remédios” para problemas vocais.

Quais hábitos são extremamente prejudiciais para a voz?

Fumar é um hábito horroroso, todos sabem. Mas na voz o cigarro causa patologias sérias e muitas vezes irreversíveis. Tanto que, ao longo do tempo, eu consigo identificar uma voz de fumante. Ela fica áspera e ríspida. Resseca as pregas vocais, pode causar edemas e outros danos ao sistema respiratório.

Dar aula por muitas horas sem utilizar o microfone também é um péssimo hábito.

Um hábito que poucos comentam, mas chega bastante em consultório de fonoaudiologia, é o excesso de tensão, principalmente nas áreas dos ombros e pescoço. Isso afeta bastante a qualidade vocal.

Tomar pinga com mel e limão deixa a voz bonita? Existe alguma outra “receita caseira” que pode ser indicada/desmentida?

Já ouvi muitas “receitas caseiras” engraçadas, até dizem que água em excesso faz mal para a voz. Isso é uma grande mentira. O caso do álcool é sempre colocado porque ele causa uma falsa sensação de melhora e dá uma “anestesiada” na dor que você estava sentindo na garganta. Só que, como já disse antes, o álcool resseca as pregas vocais, e o resultado depois é pior. Já comprovei isso eu mesma, ao fazer o teste de tomar uma colherzinha de whisky.

Já o mel, pelo que sabemos, é um excelente cicatrizante, e o limão, fonte de vitamina C, o que pode ser usado, mas sempre com moderação.

Gosto bastante do chá de camomila, é bom para a voz, assim como o gengibre. Isso são coisas que eu uso bastante antes de cantar ou quando estou com uma rouquidão leve, proveniente de alguma laringite. Mas, se existe alguma comprovação científica do poder disso, nunca tomei conhecimento.



O que é a rouquidão? Como deve ser tratada? Como deve ser evitada?

A rouquidão pode aparecer por diversos fatores. Ela aparece quando as pregas vocais não se fecham completamente na hora de produzir o som, dando aqueles sinais de rouquidão.

Pode ser por uma laringite, faringite, alergias, mudanças hormonais, patologias diretamente ligadas às pregas vocais, como fendas, cistos, pólipos, nódulos. O correto é o paciente ir ao médico, caso apresente a rouquidão, principalmente por tempos prolongados. É um sinal de que existe aí algum problema.

Existem patologias nas pregas vocais que são congênitas, ou seja, desde o nascimento, e que às vezes não têm tratamento, e só aparece alguma alteração vocal quando a pessoa usa a voz de forma profissional.

O tratamento vai variar de acordo com cada patologia, ficando assim o otorrinolaringologista com a forma correta de tratar.

As rouquidões provenientes de uso errado da voz, como gritar, cantar de forma errada, falar por muitas horas sem ter o devido preparo, são frequentemente encontradas. Sempre comparo a voz com a musculatura de um atleta. Se você nunca correu e vai correr uma maratona, primeiro que é difícil chegar ao final, e depois terá dores durante vários dias, por excesso. Assim é a voz, ela precisa também ter força (por se tratar de musculatura) e preparo antes de serem realizadas maratonas de 10, 12 horas cantando, falando. Nesse caso, basta procurar um fonoaudiólogo, que tratará e trabalhará a sua voz como deve ser.

Débora Costa de Abreu é bacharel em Fonoaudiologia, desde 2002, e trabalha com a voz cantada desde 2004. Atualmente é professora de canto em Curitiba, e possui um site de informações sobre voz e música (www.debora.mus.br).
Escrito por Débora Costa de Abreu
Ter, 11 de Janeiro de 2011 09:25


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Alguns homens são alérgicos ao próprio sêmen

Por Luciana Galastri em 19.01.2011 as 23:24
hypescience.com

Um problema misterioso que acometia alguns homens sempre foi um mistério para a medicina. Conhecido como Síndrome da Doença Pós-Orgásmica (ou POIS), fazia com que homens, após chegarem ao orgasmo, desenvolvessem sintomas de uma gripe – espirravam, ficavam com febre, o nariz soltava coriza e seus olhos ficavam com uma sensação de queimação – isso logo depois que ejaculavam. E os sintomas poderiam durar até uma semana.

Agora cientistas holandeses parecem ter achado a explicação para isso: esses caras seriam alérgicos ao próprio sêmen.

Mas se você já passou por isso, leitor, não se desespere, você não terá que fazer um voto de castidade. Os mesmos pesquisadores, da Universidade Utrecht, que descobriram a alergia afirmam que há um tratamento que pode amenizar esses sintomas.

Achava-se que a POIS era causada por problemas psicológicos nos homens, já que não havia nenhuma causa física aparente, e pacientes que sofriam com a síndrome se sentiam envergonhados de até mesmo comentar o assunto. E apesar de ser considerada uma doença desde 2002, a POIS é desconhecida até mesmo por grande parte dos médicos.

Até agora considera-se um problema raro, mas é preciso levar em conta que, por se sentirem envergonhados, muitos homens não admitem sofrerem os sintomas da POIS aos seus médicos, então certamente o número de pacientes é maior do que o registrado.

Os pesquisadores, que analisaram 45 homens que, comprovadamente, tinham POIS, constataram que se os pacientes tinham relações mas não chegavam a ejacular os sintomas não apareciam. No entanto, assim que tinham contato “exterior” com o sêmen, os clássicos sintomas de gripe se faziam presentes.

Os pacientes, então, passaram por testes de alergia – o sêmen de cada um era diluído e depois aplicado na pele de seu dono. Em 88% dos casos, a pele mostrou reações alérgicas, provando que o sêmen era o causador dos problemas.

Então os cientistas resolveram tratar dois desses pacientes usando uma terapia conhecida como hiposensibilização – os pacientes são expostos àquilo que lhes causa a alergia e essa exposição contínua reduz os sintomas. E ambos os pacientes apresentaram uma redução significativa dos sintomas. A má notícia é que o tratamento é demorado e pode levar até cinco anos. [Reuters]


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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Fumar causa danos em seu material genético em questão de minutos

Por Natasha Romanzoti
hypescience.com

Uma nova pesquisa descobriu que o tabaco pode causar danos aos genes em questão de minutos, o que pode levar ao câncer. A primeira inalação de um cigarro é suficiente para causar alterações genéticas.

Esse estudo é o primeiro a observar como as substâncias do tabaco se relacionam com danos no DNA quando as pessoas fumam, e contou apenas os efeitos do fumo, sem “interferência” de outras causas nocivas, tais como má alimentação e poluição.

Muitos acreditavam que levava anos para os cigarros provocarem efeitos nocivos ao organismo. Para estudar como o conteúdo de um cigarro impacta o DNA humano, os pesquisadores recrutaram 12 voluntários e monitoraram os HAP, ou hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, que são poluentes presentes na fumaça do tabaco.

HPAs também podem ser localizados em alimentos vegetais carbonizados e churrasqueiras a carvão. Um tipo específico que os pesquisadores estavam particularmente interessados era o fenantreno, que está na fumaça do cigarro.

A equipe observou o fenantreno enquanto ele viajava através do sangue, e assistiu como ele destruiu o DNA e causou mutações que levam ao câncer. Os fumantes desenvolveram níveis máximos da substância em um prazo que surpreendeu até mesmo os pesquisadores: em 15 a 30 minutos depois que os voluntários acabaram de fumar.

Os resultados são significativos porque os HAPs reagem facilmente com o DNA, induzem mutações, e são considerados cancerígenos. O câncer de pulmão, por exemplo, é responsável pela morte de 3.000 pessoas a cada dia no mundo inteiro, e 90% destas mortes são ligadas ao tabagismo.

Os pesquisadores alertam que o estudo deve servir como um aviso claro para aqueles que estão pensando em começar a fumar cigarros. [DailyTech]


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Bactéria da acne pode causar infecções e câncer

Por Natasha Romanzoti em 18.01.2011 as 19:41
hypescience.com

Segundo um novo estudo, a bactéria – Propionibacterium acnes, ou P. acnes – que vive sobre a pele e contribui para a acne, geralmente considerada inofensiva, pode causar infecções após cirurgia, incluindo infecções no cérebro.

Provavelmente a bactéria também pode estimular algumas células a se tornem cancerígenas. No entanto, a evidência para a ligação com a doença é apenas emergente. Mais estudos são necessários para confirmar se ela é realmente “culpada”.

A P. acnes vive em folículos pilosos, os minúsculos poros da nossa pele a partir dos quais brotam os cabelos. Quando esses poros ficam bloqueados, as bactérias podem multiplicar-se e contribuir para a inflamação que chamamos de acne.

Agora, os pesquisadores descobriram que elas também podem causar inflamação no interior dos nossos tecidos, conduzindo a dano tecidual.

Normalmente, quando a P. acnes é encontrada em uma infecção dentro do corpo, a maioria dos médicos assume que é apenas um contaminante, ou seja, que foi transferida da pele para o interior do corpo, talvez durante um procedimento médico, mas não estava realmente causando a doença.

Recentemente, porém, os pesquisadores perceberam que existem diferentes síndromes clínicas associadas com infecções por P. acnes como um patógeno real e não apenas um contaminante.

Por exemplo, alguns estudos ligaram as bactérias à formação de abscesso cerebral após neurocirurgia. Um paciente desenvolveu um abcesso no cérebro 10 anos após ter feito a cirurgia. Biópsias do abscesso mostraram apenas um tipo de bactéria presente: P. acnes.

Embora seja difícil dizer se a P. acnes causou o abcesso, uma pista é que a condição do paciente melhorou quando ele tomou antibióticos contra a bactéria. Os pesquisadores quase não conseguiram identificá-la. Ela demora muito tempo para crescer, e os cientistas estavam prestes a jogar fora toda a cultura de laboratório quando a P. acnes finalmente apareceu.

As infecções com P. acnes podem passar desapercebidas porque depois de fazer uma biópsia, os pesquisadores podem se livrar de suas culturas antes dessas bactérias terem a chance de crescer, ou porque os pesquisadores utilizaram os meios de cultura errados.

Uma série de estudos também mostrou que a P. acnes cresce sobre dispositivos médicos implantados, incluindo quadril, joelho e cotovelo artificiais. Cerca de 750.000 dessas articulações artificiais são colocadas em doentes a cada ano nos Estados Unidos, e em cerca de 1% dos casos os pacientes desenvolvem uma infecção.

Além disso, vários estudos recentes sugerem que a bactéria pode aumentar o risco de câncer de próstata. Ela foi encontrada crescendo no interior das células da próstata, e esse crescimento pode levar a inflamação no interior das células, que por sua vez, pode estimulá-las a se tornar cancerosas.

Um estudo mostrou que as bactérias cresceram em 58 das 71 amostras de tecido de câncer de próstata, mas em nenhuma das 20 amostras de tecido saudável. Segundo os pesquisadores, a exposição ao P. acnes por longos períodos alterou a forma como as células se dividiam. No entanto, muito mais pesquisa é necessária para confirmar a ligação do organismo com o câncer.

Segundo os pesquisadores, a boa notícia é que se for confirmado que a P. acnes contribui para infecções ou até mesmo câncer, o tratamento com antibióticos pode ajudar a reduzir a gravidade desses problemas. [LiveScience]


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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Cientistas descobrem a melhor cura para a ressaca

Por Luciana Galastri em 17.01.2011 as 23:35

Esqueça o suco de laranja, o limão azedo, a cervejinha logo pela manhã ou qualquer outro “remédio” para a ressaca. Cientistas comprovaram que “o caminho da cura” é café e aspirina.

A cafeína e os ingredientes anti-inflamatórios da aspirina reagem ao etanol, o álcool – é ele que causa as dores de cabeça, graças a um acetato químico que ele produz no organismo e que afeta a algumas pessoas mais do que as outras.

Michael Osinsky, cientista da Thomas Jefferson University, na Filadélfia (EUA), induziu a ressaca em ratinhos de laboratório usando etanol. Depois deu a eles uma dose de cafeína com aspirina e percebeu que os compostos bloqueavam o acetato causador da ressaca.

Segundo Osinsky, nenhum dos outros “remédios caseiros” citados comumente como remédio para ressaca tiveram um efeito tão satisfatório.

Alguns ainda dizem que beber água é melhor, já que ela hidrata o corpo melhor do que bebidas com cafeína. Há também quem diga que usar analgésicos, como a aspirina, é uma má idéia, já que ela prejudicaria um estômago que já está fragilizado pelo álcool. De qualquer forma, o café com a aspirina ainda é o remédio que produz o efeito mais imediato. [Telegraph]


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sábado, 15 de janeiro de 2011

O cigarro pode ser extinto até 2050?

Por Natasha Romanzoti
Hoje é difícil de imaginar, mas, segundo uma análise recente baseada em tendências de tabagismo e preços de cigarros nos últimos 50 anos, o uso generalizado do cigarro pode se extinguir até 2050.

Ambos os fatores culturais e econômicos conduzirão à extinção de cigarros. Muitos estudos médicos vêm revelando os impactos negativos do fumo e, posteriormente, muitos locais públicos estão proibindo o tabaco. Assim, a prevalência de fumantes diminuiu de forma constante nos últimos 50 anos.

Na Grã-Bretanha, por exemplo, mais de metade da população fumava em 1960. Em 2008, esse número caiu para cerca de 20%. Os EUA enfrentaram queda parecida: atualmente, apenas um em cada cinco americanos fuma, em comparação com quase um em cada quatro uma década atrás.

Em algum momento, os principais mercados de tabaco quase faliram. Por enquanto, o aumento do preço por pacote manteve o crescimento de lucro das empresas em meio ao forte declínio de fumantes, mas, eventualmente, pode haver muito poucos fumantes para que o mesmo truque salve o negócio. Na maioria dos países desenvolvidos, a venda de cigarros deve perder seu valor até 2050.

O relatório prevê três tipos de cenário nas quais as taxas de tabagismo vão diminuir ou se extinguir: no cenário A, a tendência de diminuição existente se estende até atingir zero. No cenário B, as pessoas gradualmente desistem de fumar, até nos aproximamos a uma espécie de “núcleo de fumantes”, aquele grupo rígido que pode se extinguir eventualmente. No cenário C, o fumo chega a um ponto de inflexão, se torna cada vez mais inaceitável e, portanto, fica mais fácil regular contra o tabaco, que pode chegar a ser totalmente proibido. [LifesLittleMysteries]


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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Alzheimer e câncer podem ser evitados com consumo de chá verde

Pesquisadores avaliaram as propriedades benéficas da bebida

Foto:blog.essencialight.com.br


O chá verde já teve o seu reinado quando o assunto era dietas emagrecedoras. Não demorou muito tempo para que ele voltasse, mas dessa vez a função é outra, proteger contra Alzheimer e câncer.

Uma recente pesquisa da Universidade de Newscastle, no Reino Unido, mostra que o chá verde pode proteger o cérebro de doenças. Os pesquisadores avaliaram se as propriedades benéficas da bebida, que anteriormente já haviam sido comprovadas no chá recém-preparado e não digerido, ainda permaneciam ativas uma vez que o chá fosse digerido.

A digestão acontece por um processo vital para conseguir os nutrientes necessários, porém, nem sempre os compostos mais saudáveis dos alimentos serão absorvidos pelo corpo, chegando, às vezes, a se perder ou modificar no processo.

O chá verde atua na seguinte etapa: quando ele é digerido pelas enzimas do intestino, os compostos químicos resultantes são até mais eficazes contra gatilhos importantes do Alzheimer. Também foram descobertos que os compostos digeridos possuíam propriedades contra o câncer.

“Constantes pesquisas são realizadas comprovando e descobrindo os efeitos benéficos do chá verde. Sabe-se que o consumo desta bebida deve ser feito com cautela. Recomenda-se 5 a 6 xícaras de chá ao dia. Indivíduos que possuem problemas cardíacos ou digestivos devem restringir o uso do chá verde para evitar complicações para a saúde”, alerta a nutricionista e tutora do Portal Educação, Ana Paula Leão Rossi.

Vale ressaltar que para a realização do estudo, a equipe de cientistas da Newcastle trabalhou em parceria com os pesquisadores da Escócia, que desenvolveram uma tecnologia que simula o sistema digestivo humano, e foi justamente com tais tecnologias que foram constatadas as propriedades de proteção dos produtos do chá.


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Estudo explica "efeito sanfona" sofrido por quem faz dieta

Pessoas com maiores ou menores níveis de certos hormônios são mais propensas a recuperar os quilos que perderam
por Redação Galileu
Reprodução

O temido “efeito sanfona”, que consiste em recuperar rapidamente o peso perdido após uma dieta, é observado em muitas pessoas que seguem programas para emagrecer. Agora, ele pode estar com os dias contados. Um estudo confirmou que a probabilidade de uma pessoa voltar a engordar está diretamente ligada a alguns hormônios do apetite, que poderão ser controlados com dietas especialmente desenvolvidas.

A chilena Ana Belén Crujeiras, médica do Complexo Hospitalar Universitário de Santiago (CHUS) e principal autora da pesquisa, afirma que a forma como cada pessoa responde a um tratamento para emagrecer é determinada pelas próprias características de seu corpo. "Há pacientes que são sensíveis, outros que são resistentes aos benefícios de uma dieta", diz.

A pesquisa descobriu que pessoas com níveis mais altos do hormônio leptina e mais baixos do grelina são as mais propensas a ganhar de volta os quilos que perdeu. Estes resultados, publicados no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, foram obtidos a partir de análise de 104 pessoas obesas que seguiam um regime alimentício para perder calorias.

Segundo os autores, este estudo pode ajudar os pacientes acima do peso a manter a forma, já que nutricionistas e endocrinologistas poderão desenvolver programas de emagrecimento individualmente adaptados, levando em conta os níveis de leptina e grelina do indíviduo.


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