quarta-feira, 31 de março de 2010

Anvisa: sibutramina agora é tarja preta

correio braziliense
Luiza Seixas

Publicação: 31/03/2010 07:43
Após o alerta para que os profissionais de Saúde tivessem cuidado ao receitar a sibutramina a seus pacientes, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu tornar ainda mais rigorosa a regra para a venda e a prescrição do medicamento, que é utilizado no tratamento para perda de peso. A partir de agora, os brasileiros que quiserem o remédio precisam ter em mãos a receita azul, utilizada para controle especial. Antes, bastava apresentar a receita branca, de controle simples. Além disso, a tarja do medicamento deixa de ser vermelha e passa a ser preta. A discussão sobre a substância vem desde janeiro, quando a Agência Europeia de Medicamentos proibiu a venda, “pois os riscos que esse medicamento provoca são bem maiores do que seus benefícios, aumentando assim as chances do paciente de sofrer derrame e enfarte”, segundo o comunicado emitido à época. A partir daí, a Anvisa passou a dar mais atenção ao assunto, até porque o Brasil está na lista dos países que mais consomem a droga. Só em 2009, de acordo com balanço divulgado pelo Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados, os brasileiros consumiram 1,9 tonelada de sibutramina.

A médica Elisiane Brandão:
A médica Elisiane Brandão: "Observamos que tinha uma prescrição desenfreada por médicos não habilitados"
A nova decisão da agência dividiu médicos e pacientes. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Ricardo Meirelles, não faz sentido incluir a sibutramina entre os remédios que causam dependência, pois não existe essa evidência. Além disso, como destacou, o fato de estar incluído na lista de controle especial, só vai permitir que o médico prescreva o remédio para um mês, obrigando o paciente a voltar com mais frequência ao consultório. “Temos medo de que acabe interrompendo o tratamento e o paciente volte a engordar. Além disso, já temos muito pouco tratamento para emagrecimento, e se decidirem dificultar cada vez mais, vai piorar.”

Meirelles destacou ainda que, ao ver o produto com tarja preta, as pessoas vão ficar com medo do medicamento. “Não é isso que temos que fazer. Em vez de dificultar o uso da medicação, que não é perigosa, é preciso controlar a prescrição. O endocrinologista sabe bem para quem pode indicar, mas tem outros médicos que não dão muita atenção para esse ponto”, completou. Segundo a Anvisa, entre os dez maiores prescritores de sibutramina no país, há um médico especialista em medicina de tráfego, ou seja, que trata da mobilidade humana.

Esse ponto, de acordo com a endocrinologista Elisiane Brandão, é exatamente o que a medida tenta consertar. “Observamos que tinha uma prescrição desenfreada por médicos não habilitados para tratar a obesidade e a sibutramina estava sendo banalizada. Esse tratamento é sério e tem que ser acompanhado por uma boa equipe. Todo remédio pode ter efeito colateral. E, por isso, acompanhamos o paciente rotineiramente”, explicou. Ela ressaltou ainda que o controle de receituários vai deixar a sociedade mais confortável por saber que não está usando o medicamento indevidamente.

Contrário ao uso da sibutramina, o coordenador do Centro de Fibrilação Atrial do Hospital Pró-Cardíaco, Eduardo Saad, lembrou os danos que ela pode causar e, por isso, acredita que a medida tomada pela Anvisa é positiva. “A sibutramina leva a uma maior saciedade. Com isso, os vasos sanguíneos tendem a se contrair mais, aumentando os níveis de pressão arterial e suas consequências, gerando risco de AVC, infarto e morte. Isso já ocorreu com outros medicamentos para emagrecer. Portanto, o mínimo aceitável é que pessoas com qualquer histórico cardiovascular não usem este medicamento”, explicou.

Saiba mais...
Suplemento alimentar era associado a sibutramina Anvisa suspende comercialização de produtos que contêm sibutramina Anvisa pede a médicos que tomem cuidado com medicamentos para emagrecer à base de sibutramina
A paciente Karina Torres, 35 anos, também comemorou a medida. Ela afirmou que fez o tratamento durante todo o ano passado e não teve nenhum efeito colateral. Porém, sua mãe, que também utilizou a sibutramina, passou mal e teve problemas de circulação. “Ainda bem que a médica foi prudente e suspendeu a medicação. Mas acredito que outros médicos não tenham essa mesma responsabilidade.”

Em vez de dificultar o uso da medicação, que não é perigosa, é preciso controlar a prescrição”
Ricardo Meirelles, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

Grupos

Critérios para a utilização dos medicamentos, de acordo com o Conselho Latino-Americano de Obesidade:

# Em pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior a 30kg/m²;

# Em pacientes com IMC igual ou superior a 25kg/m², acompanhado de outros fatores de risco, como a hipertensão arterial, diabetes melitus tipo 2, hiperlipidemia etc.

# Quando não alcançados os objetivos com planos alimentares e estímulo a atividades físicas

terça-feira, 30 de março de 2010

Brasileiros ingeriram 2 t de inibidor de apetite em 2009

30 de março de 2010 • 13h09


A população brasileira consumiu, em 2009, quase 2 toneladas do inibidor de apetite sibutramina. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), durante a divulgação do primeiro relatório do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC).

A sibutramina foi proibida em países da Comunidade Europeia e teve sua restrição ampliada nos Estados Unidos. No Brasil, o medicamento agora só pode ser vendido com a apresentação de receituário especial, de cor azul, de acordo com norma publicada hoje no Diário Oficial da União.

O relatório da Anvisa inclui o consumo de mais três psicotrópicos anorexígenos ¿ anfepramona, femproporex e mazindol. De acordo com os dados, foram consumidos 1,9 tonelada de sibutramina no ano passado. No mesmo período, o consumo de femproporex chegou a 1 tonelada, o de anfepramona, a 3 toneladas, e o de mazindol, a 2,3 quilos.

A agência reguladora monitorou ainda o uso do cloridrato de fluoxetina e do cloridrato de metilfenidato, que são, respectivamente, um antidepressivo e um estimulante do sistema nervoso central utilizados para combater o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade. No ano passado, 3,5 toneladas do antidepressivo e quase 175 quilos do estimulante foram consumidos.

Segundo a Anvisa, a fluoxetina apresenta indícios de abuso e desvio de uso para outras finalidades. Já o metilfenidato é foco de estudos e questionamentos sobre a utilização em massa e quanto a seus efeitos secundários. Esse medicamento vem sendo usado para emagrecer, por exemplo.

O consumo indevido de medicamentos em geral ¿ sobretudo de psicotrópicos ¿ é considerado pela Anvisa um problema de saúde pública. Em 2006, a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes da Organização das Nações Unidas (ONU) indicou o Brasil como maior consumidor mundial de anfetaminas com finalidade emagrecedora, com um total de 9,1 doses diárias para cada mil habitantes.

domingo, 28 de março de 2010

Rio Grande do Sul registra 3.128 casos de dengue

Zero Hora

Maior parte está nos municípios de Ijuí e Santa Rosa

De acordo com dados divulgados pelo Centro estadual de Vigilância e Saúde - ligado à Secretaria Estadual de Saúde, o Rio Grande do Sul registra neste sábado 3.128 casos de dengue notificados.

A maior parte destes casos continua sendo registrada nos municípios de Ijuí, que tem 2.550 casos, e Santa Rosa, que registra 97 casos. Outras 481 notificações estão distribuídas em outros municípios do RS.

GRÁFICO: entenda a doença



MAPA: o avanço da doença no Estado

— em amarelo,
os municípios que apresentam focos do Aedes aegypti e as prefeituras que decretaram alerta epidemiológico.
— em vermelho, os casos confirmados da doença.

Observação: pode ser necessária a instalação de um plug in para a visualização do mapa abaixo.


Visualizar O Mapa da Dengue no RS em um mapa maior

sábado, 27 de março de 2010

País tem 36 mortos por gripe suína em 2010

Entre as vítimas, 41,7% tinham doença crônica; região Norte lidera número de casos, seguida pelo Sul

27 de março de 2010
Fabiane Leite - O Estadao de S.Paulo

Novos dados do Ministério da Saúde sobre a situação da gripe suína em 2010 apontam que 41,7% dos 36 óbitos confirmados neste ano (15 casos) estão concentrados em pessoas que têm doenças crônicas, como problemas cardíacos (insuficiência cardíaca, por exemplo) e distúrbios pulmonares (caso da asma grave).

O grupo de pessoas de até 59 anos com problemas crônicos é alvo da segunda etapa da campanha de vacinação contra o vírus A (H1N1), que acaba na sexta-feira. Na quarta etapa, com início em 24 de abril, serão imunizados idosos com doenças crônicas.

Ainda em relação aos óbitos confirmados em 2010, o ministério aponta que 77,8% dos casos eram mulheres, 64,3% estavam em idade fértil e, destas, 11 eram gestantes.

No total, 255 casos de gripe suína já foram confirmados neste ano e a região Norte lidera, com 61% dos casos, seguida pelo Sul, com 28%. O Norte também foi a região que mais registrou óbitos, seguida pelo Sul.

O ministério aponta no relatório tendência de aumento das doenças respiratórias e da proporção de atendimentos de síndrome gripal no País, mas em nota ontem apontou que isso não significa ainda a chegada da segunda onda da gripe.

"Provavelmente está associada à maior sensibilidade do sistema sentinela após a pandemia (de 2009). A região que apresenta real aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave é a Norte, especialmente devido ao aumento de casos no Pará", escreveu o diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica do ministério, Eduardo Hage.

A Secretaria de Estado da Saúde do Pará tem divulgado que o "inverno amazônico" - período de chuva intensa nesta época do ano - seria a explicação para a situação atual, mas Hage destaca que o fenômeno ainda está sendo investigado. Também a melhora na notificação de casos e problemas na assistência podem explicar o maior número de óbitos. A situação fez o Estado começar a vacinação mais cedo neste ano. "Sempre foi essa situação com a gripe comum e esperávamos o mesmo com o vírus pandêmico. Estamos em um período em que chove o tempo todo e em que as pessoas ficam confinadas", diz a virologista Rita Medeiros, da Sociedade Paraense de Infectologia.

Sul. Apesar da situação no Norte, especialistas e gestores do Sul do País têm defendido mais vacinas para a região, que tem os invernos mais rigorosos e foi a que mais registrou casos e óbitos pela gripe suína em 2009.

"A nossa preocupação é a hora em que o inverno chegar ao Sul", afirma o secretário da Saúde do Paraná, Gilberto Martin. "Se pudéssemos expandir a vacinação para todos poderia haver mais proteção", continuou. Segundo o ministério, a vacinação foi discutida com todos os Estados e não há previsão de envio de mais doses para nenhuma região.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Sorocaba é premiada pela campanha da tuberculose

Quinta-feira, 25 de março de 2010 - 04:14

Cidade tem um dos melhores desempenhos do Estado na detecção da doença

Silvia Arruda
Agência BOM DIA

Sorocaba foi a cidade paulista, com população superior a 500 mil habitantes, que mais se destacou durante a 1ª Campanha de Busca Ativa da Tuberculose do Estado de São Paulo.

Pelo bom desempenho no trabalho desenvolvido na campanha, a Prefeitura de Sorocaba, por meio do Programa Municipal de Controle da Tuberculose, foi premiada quarta-feira pela Secretaria de Estado da Saúde.

A campanha de orientação e detecção de casos da doença foi realizada no início do mês, durante duas semanas, em 35 unidades de saúde de Sorocaba e nas unidades prisionais.

Além da realização do exame, houve estratégia de divulgação e busca de pacientes sintomáticos em todas essas unidades.

Durante o evento, 479 pessoas realizaram a baciloscopia (exame que detecta a presença do bacilo causador da doença). Destes pacientes, quatro tiveram diagnóstico positivo, foram incluídos no programa e iniciaram o tratamento.

Além de Sorocaba, também foram premiadas outras 25 cidades, como São Paulo, Guarulhos, Carapicuíba, Suzano, Mauá, Jundiaí e Praia Grande, por exemplo.

Reconhecimento à toda equipe

Ao receber o certificado de destaque no Estado quarta-feira, em São Paulo, Valquíria Gomes, a coordenadora do Programa Municipal de Controle da Tuberculose, afirma que o reconhecimento vale para a equipe.

“Da mesma maneira que fomos mencionados pelo resultado obtido em nível estadual, vamos homenagear as unidades de saúde que mais se destacaram na campanha”, diz.
As três unidades que mais colheram exames durante o evento serão premiadas. A divulgação será nos próximos dias.

O secretário da Saúde, Milton Palma, acentua que o prêmio é o reconhecimento de um trabalho que tem como maior desafio conscientizar a população de que a tuberculose é uma doença que continua sendo registrada.

“O trabalho é permanente, mas sabemos que a realização de uma campanha é fundamental para chamar a atenção sobre o assunto, orientar e estimular que as pessoas com sintomas realizem o exame”, diz Milton Palma.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Homem com sangue raro salva milhões

Saúde
tv1.rtp.pt/noticias
O sangue raro de um australiano já salvou dois milhões e 200 mil recém-nascidos. James Harrison, tem 74 anos e um tipo de sangue muito raro que pode ser usado na criação da vacina Anti-D. A vacina é dada à mãe quando o sangue dela é incompatível com o sangue do bebé, evitando assim uma doença que ataca o recém-nascido.
2010-03-24 09:39:45

Imunidade garantida

Equipe Bemstar
Vitaminas são fundamentais para manter o sistema imunológico em dia

O sistema imunológico é o nosso “escudo invisível” que protege o organismo de vários agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas que podem gerar todo tipo de doenças.

Para evitar isso, é preciso estar ingerindo os nutrientes certos. A vitamina A garante proteção contra infecções, garantindo a saúde das membranas mucosas dos olhos, do nariz, da boca, dos pulmões e do sistema gastrointestinal.

Já as vitaminas do complexo B produzem e fortalecem os nossos anticorpos, combatendo os elementos agressores de nosso organismo, causando uma resposta imunológica e prevenindo infecções.

E a vitamina E possui um importante componente ativo, o tocoferol, que ajuda o corpo a produzir anticorpos e auxilia as células a atacarem os microorganismos invasores.

Por Marco de Cardoso

terça-feira, 23 de março de 2010

B-12 - O problema mais comum é a incapacidade as pessoas têm de absorvê-la...

Equipe Bem Star


Sabe-se que a vitamina B-12 é importante na produção de hemácias e na manutenção do sistema nervoso.

Mas de longe, o problema mais comum com relação a ela é a deficiência na dieta, mas sim, a incapacidade que uma minoria de pessoas tem de absorvê-la devido a deficiências enzimáticas. Cerca de 30% dos idosos, sobretudo os portadores de gastrite e doenças auto-imunes, não absorvem bem o nutriente que está em carnes e ovos.

A essas pessoas o tratamento indicado para suprir a deficiência é a aplicação de injeções periódicas de B-12. Apesar da dose necessária ser pequena, não pode faltar. A principal fonte dessa vitamina são as carnes vermelhas, além de produtos lácteos e ovos.

A anemia macrocítica ou perniciosa é a principal manifestação de quem sofre dessa carência. Existem evidências de que níveis baixos de vitamina B12 estariam também associados a uma maior incidência de doenças vasculares e cancerosas. Células de regeneração e replicação rápida (mucosas e epitélio cervical uterino) também se ressentem da falta dela. É importante, no entanto, fazer reposição de vitamina B12 sob a supervisão de um médico.

Equipe Bem Star

sábado, 20 de março de 2010

Praticar exercícios no auge do estresse pode provocar lesões.



Dar aquela corrida ou entrar numa aula de ginástica após um estresse do dia é uma ótima maneira para relaxar. A pratica de exercícios neste caso ajuda o organismo a se livrar da adrenalina e do cortisol, os conhecidos hormônios do estresse que ficam na circulação em momentos de tensão.

Porém, estudos recentes da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp, dão um alerta.

As pessoas tendem a canalizar todo o estresse na malhação e correm o risco de se machucar. A adrenalina que já está no corpo inteiro tenciona os músculos. E aí um movimento um pouco mais forte é suficiente para provocar uma lesão.

Até mesmo a visão periférica é afetada quando as tensões se acumulam e você teima em praticar um esporte. O que isso significa? Você simplesmente deixa de enxergar o que está acontecendo à sua volta. Em uma partida de futebol, por exemplo, o risco de choque corporal com outro jogador é grande.

O melhor a fazer nos casos de um dia muito estressado, é esperar a cabeça esfriar para fazer sua atividade física. Ou então, optar por uma atividade que elimine a tensão do dia e promova a sensação de bem estar como a yoga.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Dieta do Café da Manhã, que permite que primeira refeição do dia seja farta e calórica, ganha mais adeptos e gera polêmica

A dieta do café-da-manhã permite uma refeição farta e altamente calórica, mas sempre antes das 9h / Foto: Arquivo

Publicada em 17/03/2010 às 14h47m
O Globo com agências internacionais

RIO - Acabou a culpa de comer uma pizza fria (pode ser quente!) no café da manhã. Uma dieta - que vem ganhando mais e mais adeptos no mundo todo desde que o livro sobre ela figurou numa lista da revista "Time" como um dos dez melhores sobre o tema - permite comer tudo, tudo mesmo, no café da manhã. Esta se torna a refeição mais calórica do dia, com a promessa de se, cumprido o programinha, perder mais de 10 quilos por mês. A The Big Breakfast Diet (A Dieta do Grande Café da Manhã, livro da endocrinologista Daniela Jakubowicz, que também escreveu o badalado "Chega de dieta") não se preocupa com o que é ingerido mas, sim, a que horas. Se a pessoa comer antes das 9h uma refeição de 600 a 850 calorias, o metabolismo agirá mais rapidamente, aproveitando-se dos ritmos circadianos, que influenciam hormônios, a forma como o corpo usa os carboidratos e as proteínas e a rapidez com que se queima a gordura, segundo artigo publicado no WebMD . Ao longo do dia, após o café, mais 600 calorias são permitidas.
A autora da dieta, Daniela Jakubowicz, diz que no café da manhã pode-se comer qualquer tipo de alimento - sorvete, pizza, crepes, waflles - desde que se coma proteínas e fibras. E se faça a combinação correta de proteínas, carboidratos e doces.
- Quando você come as comidas certas na hora certa, você acelera o seu metabolismo, satisfaz sua ansiedade antes mesmo de ela ocorrer e perde peso - explica Daniela.
A médica recomenda como programa da dieta 7 porções de proteína (incluindo duas de laticínios), 2 porções de carboidratos, 2 de gordura e 1 de doce.
No almoço, são 3 porções de proteína, 3 porções livres de vegetais do grupo A, 2 porções de vegetais do grupo B e uma fruta.
No jantar, de 0 a 3 porções de proteína, vegetais do Grupo A à vontade, 2 porções de vegetais do grupo B e 2 porções de frutas.
Jakubowicz explica que a proteína é o carro-chefe da dieta por sua capacidade de causar saciedade mais rapidamente. Carboidratos também são essenciais. Isso porque, quando consumidos antes das 9h, são processados de uma maneira diferente pelo corpo, aumentando a energia em vez de serem transformados em gordura.
A dieta inclui uma porção diária de doces no café-da-manhã, para aliviar a vontade antes que a pessoa ponha tudo a perder devorando porções fartíssimas, e podem ser um pedacinho de brownie, 8 biscoitos doces ao leite, 14 jujubas.
Como a dieta funcionaO café-da-manhã deve ser tomado 15 minutos depois de se levantar da cama e sempre antes das 9h. O almoço deverá ser às 14 e o jantar algumas horas depois. A médica diz que mesmo quem não sente fome pela manhã se acostumará à refeição farta depois de algumas semanas. E o almoço e o jantar também são fundamentais para a pessoa mais tarde não ter ímpetos de devorar tudo o que vê pela frente.
Se as refeições tiverem muito poucas calorias para uma determinada pessoa, o café da manhã pode ter o dobro de calorias do que a médica recomenda, desde que se mantenha o prazo de ingerir tudo até 9h.
Segundo os especialistas, o café da manhã é realmente a refeição mais importante do dia, mas não há comprovação científica de que deva ser ingerido até as 9h.
- É ótimo começar o dia com uma refeição bem feita, mas nada comprova que ela deva ser até 9h e nem que precisa conter o máximo de calorias do dia - explica Joan Salge Blake, porta-voz da Associação America de Dietas.
Segundo Blake, pessoas que comem um café-da-manhã saudável conseguem controlar a ingestão calórica ao longo do dia. Pular o café está associado a um maior peso corporal e risco de obesidade. Mas o que mais importa para o emagrecimento é o total de calorias ingeridas no final do dia.

Mulheres morrem mais de infartos do que os homens, indica pesquisa

Apesar de a taxa de ataques cardíacos ser maior entre os homens, as mulheres são mais propensas a morrer quando ocorre este evento cardiovascular, segundo estudo francês apresentado esta semana no encontro científico do American College of Cardiology. De acordo com os autores, os resultados indicam a necessidade de uma maior atenção às mulheres que sofrem infarto, visto que sua taxa de morte é maior porque seu tratamento não é tão agressivo quanto o de homens infartados.
Em estudo com mais de 3,5 mil pessoas internadas por causa de um infarto, os pesquisadores notaram que o uso de angiografia para visualizar artérias obstruídas ou de angioplastia para desobstruir essas artérias é bem menor entre as mulheres. E, como resultado desse “padrão”, as mulheres teriam taxas de morte um mês após o infarto duas vezes maior em relação aos homens.
“A alta taxa de morte entre as mulheres está relacionada ao fato de não ter o mesmo tratamento do homem”, ressaltou a especialista Maria Rosa Costanzo, da Associação Americana do Coração, que não participou da pesquisa. “Se as mulheres tivessem o mesmo acesso aos procedimentos e medicações que os homens, elas teriam os mesmos benefícios”, acrescentou.
De acordo com a especialista, há algum tempo, é sabido que as mulheres têm piores resultados com um ataque cardíaco, porém as razões ainda estariam obscuras. Alguns estudos indicam que isso seria resultado de diferenças biológicas, como o fato de a mulher ter vasos sanguíneos menores, aumentando os riscos de complicações; e outros apontam que isso se dá porque a mulher infartada tende a ser bem mais velha e a ter pior saúde que os homens que sofrem infartos, e, ainda, pela diferença no tratamento.
O novo estudo mostrou que, em parte, tudo isso faz sentido. As mulheres, comparadas aos homens que participaram da pesquisa, eram, em média, nove anos mais velhas, tinham mais problemas de saúde e recebiam menos tratamentos eficazes para o ataque cardíaco. Porém, quando as análises foram ajustadas pela idade, pressão sanguínea, função renal, e outras características, assim como tratamento recebido, os pesquisadores notaram que não havia diferença nas taxas de morte. “Uma vez que você compara maçãs com maçãs, isso mostra que as mulheres têm os mesmos benefícios de procedimentos e medicações que os homens”, concluiu a especialista.
Fonte: Uol

Especialistas esclarecem boatos sobre vacina contra a gripe A

Diário Catarinense
Mensagens anônimas que circulam na internet assustam e põem em dúvida a população
Mariana Ortiga | mariana.ortiga@diario.com.br

Quando o vírus da gripe A surgiu no ano passado, muitos boatos apareceram junto com ele. Agora, os rumores chegam por e-mail e dizem respeito à vacinação, por enquanto aplicada em profissionais da saúde e indígenas.

Uma mensagem anônima que circula na internet desde a semana passada assusta e põe em dúvida a população, mas especialistas garantem que a vacina é segura. A mensagem eletrônica afirma que o medicamento possui substâncias capazes de provocar de autismo entre crianças a problemas no sistema imunológico humano.

Além disso, o e-mail sugere uma armação entre autoridades de saúde e fabricantes da vacina para ter lucro com a aplicação, feita gratuitamente pelo governo em determinados grupos.

Irresponsabilidade

Cansada de mensagens do tipo, a vice-presidente nacional da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), Isabella Ballalai, classificou o alerta como "irresponsável". Ela disse que as vacinas já foram usadas nos Estados Unidos e na Europa com êxito. Segundo Isabella, não houve registro de mortes nem de efeitos colaterais graves até agora.

Especialistas na área acham que é natural as pessoas terem dúvidas diante do excesso de críticas ao medicamento recebidas pela rede mundial de computadores, mas ressaltam que não há perigo.

A médica Susana Dalcastagne, e as enfermeiras Priscila Tramontina e Renata Machado não pensaram duas vezes antes de receber a dose. Por falta de tempo não vacinaram-se no primeiro dia, mas no segundo. Elas garantem que não se sentem diferentes e que não tiveram nem reação no local da aplicação.

Indígenas não apresentaram efeitos colaterais

Na população indígena, das 9,3 mil pessoas que serão vacinadas no Estado, metade já havia tomado a dose na semana passada. Não há notificação referente a problemas em consequência da vacina, de acordo com a responsável pela imunização da Funasa, Janete Ambrósio.

A última avaliação realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em dezembro de 2009, registrou que os efeitos provocados pela vacina são reações leves, como dor local, febre baixa e dores musculares, que passam em torno de 48 horas.

— Penso que a polêmica começou em função do uso de substâncias na vacina como o timerosal, que é um derivado do mercúrio. Na França, desde o ano 2000, a Agência Francesa de Medicamento recomenda que ela não seja usada, mas há permissão da OMS por causa da pandemia. Tanto os governos quanto as indústrias se anteciparam para fazer a vacina contra um vírus que não é perigoso como se imaginava — comenta a doutora em microbiologia, Andréa de Lima Pimenta.

Especialistas tiram dúvidas

1. A vacina H1N1 contém mercúrio — a segunda substância mais perigosa do planeta depois do urânio. O veneno de uma cascavel é menos perigoso que o mercúrio. A substância em outras vacinas está ligada à epidemia de autismo entre crianças.

O que dizem os especialistas: há um derivado do mercúrio na vacina, o timerosal, usado para conservar o medicamento. Como a quantidade é pequena, não há registros de danos ao corpo. O Ministério da Saúde recomenda que pessoas alérgicas à substância consultem um médico. Pesquisas recentes não confirmam associação entre a substância e o autismo.

2. Ela contém esqualeno, uma substância que quando injetada no corpo pode fazer o sistema imunológico humano voltar-se contra si mesmo!

Especialistas: assim como o derivado de mercúrio, o esqualeno é um componente comum em vacinas. Segundo o Ministério da Saúde, ele é um complemento alimentar retirado do fígado do tubarão e não oferece risco para o sistema imunológico.

3. Ela contém células de câncer de animal que pode provocar câncer nas pessoas!

Especialistas: não há esse tipo de células na vacina. Usou-se células animais em vacinas que estão saindo do mercado, como a antirrábica, mas sem nenhuma relação com câncer.

4. O governo federal não está confiante quanto à segurança da vacina H1N1, é por isso que foi dada às indústrias farmacêuticas imunidade contra ações judiciais. Isto significa que se seu filho ou esposa ficar inválido ou morrer por causa da vacina H1N1, você não poderá processar a indústria farmacêutica que fez a vacina.

Especialistas: quando há dúvida sobre uma medicação, ela não é liberada. O Ministério da Saúde não assinou nenhum termo de imunidade judicial com empresas. Elas são responsáveis pelos produtos que fabricam.

5. A entrada no mercado da vacina foi acelerada, o que significa que todos os efeitos colaterais a médio e longo prazo não são conhecidos.

Especialistas: a entrada foi acelerada, mas isso não quer dizer que a vacina não seja segura. A medicação é semelhante à usada na prevenção da gripe comum. A principal diferença é que o vírus morto usado é o do H1N1.

6. Em 1976 o instituto médico afirmou que havia uma situação crítica relativa à gripe suína. As pessoas começaram a morrer ou ficaram inválidas após tomarem a vacina contra a gripe suína.

Especialistas: na ocasião, houve casos de gripe A entre recrutas americanos. Eles tomaram a vacina e, em alguns casos, houve complicações, interrompendo a campanha. O que se ressalta é que a vacina de hoje não é a mesma e não tem registros de problemas até agora.

7. As estatísticas e os fatos estão sendo manipulados para provocar pânico! O número de pessoas que supostamente estão com o H1N1 são somente estimativas, não números reais. Os testes usados para o H1N1 não são aprovados pela FDA (Agência de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos), e esses testes não são confiáveis.

Especialistas: ao contrário, médicos e outros profissionais da saúde tentam amenizar o medo da população, ressaltando que a gripe A é apenas uma variação da gripe comum.

8. De acordo com as declarações dos Centros de Controle de Doenças, Agência de Drogas e Alimentos e da Organização Mundial da Saúde (OMS), o H1N1 é uma doença moderada da qual muitas pessoas se recuperam em uma semana sem medicação.

Especialistas: a maioria das pessoas que adoecem realmente se recuperam bem. A vacinação tenta impedir que os grupos considerados de risco, como as gestantes, tenham prejuízos à saúde, como ocorreu no inverno passado.

Fontes: Ministério da Saúde, infectologista Gustavo de Araújo Pinto e a doutora em microbiologia Andréa de Lima Pimenta.

FIQUE DE OLHO NO CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
Gestantes – (22 de março a 21 de maio)
Crianças de seis meses a dois anos – (1ª dose – 22 de março a 2 de abril)
Crianças com doenças crônicas de seis meses
a oito anos – (1ª dose – 22 de março a 2 de abril)
Doentes crônicos – (22 de março a 2 de abril)
População de 20 a 29 anos (5 de abril a 23 de abril)
Adultos de 30 a 39 anos
(10 de maio a 21 de maio)
Acima de 60 anos ou mais com doenças crônicas
(24 de abril a 7 de maio)

Mulher com dengue morre em Marília

18/03/2010

Vítima tinha 34 anos e era moradora do bairro Alto Cafezal; exame necroscópico vai indicar a exata causa da morte
Jornal da Cidade
Da Redação/ Com Lilian Grasiela
Marília - Um mulher de 34 anos, moradora de Marília (100 quilômetros de Bauru), que estava infectada com o vírus da dengue, faleceu ontem de manhã no Hospital das Clínicas (HC) da cidade duas horas após ter dado entrada na unidade. O resultado do exame que confirmou a doença foi divulgado pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL) na terça-feira. Até ontem, a cidade havia registrado 216 casos de dengue.

O município aguarda o resultado da necropsia que irá indicar se a mulher realmente faleceu em decorrência da dengue. Se a suspeita se confirmar, esta será a primeira morte causada pela doença neste ano na cidade. Em 2009, não foi registrada mortes nenhuma morte por dengue em Marília.

A mulher (que teve a identidade preservada) é moradora do bairro Alto Cafezal, região central de Marília. Segundo a coordenadora da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Carina Rejane Fernandes Biffe, ainda não se pode afirmar que a paciente morreu por causa da dengue. “Temos a confirmação da dengue pelo IAL. A causa da morte só poderá ser determinada após o exame de necropsia”, diz.

De acordo com o município, a paciente foi ao Pronto Atendimento (PA) da zona norte da cidade na última sexta-feira apresentando sintomas como febre, mialgia (dor muscular), dores de cabeça e no fundo dos olhos, sendo medicada.

Também foi coletada amostra de sangue para detecção da dengue. Em seguida, ela foi orientada a procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) próxima à sua residência na segunda-feira.

Como a mulher não compareceu à unidade, na terça-feira uma enfermeira telefonou para ela, que continuava se queixando de dores. Após o contato, a paciente foi até o local, passou por avaliação médica, foi medicada e reorientada sobre a doença. Na ocasião, também foi colhido exame de sangue (hemograma).

Ontem, às 4h, a mulher deu entrada no HC, onde faleceu duas horas depois. Segundo a prefeitura, a vítima não tinha história conhecida de comorbidades (fatores de risco) e uso de medicações.


Prevenção

Do início do ano até ontem, Marília registrou 216 casos de dengue. As regiões com maior incidência da doença são as zonas norte e oeste. Segundo o coordenador de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses da SMS, Lupércio Lopes Garrido Neto, o trabalho de prevenção e contenção da dengue é realizado durante todo o ano e com mais intensidade no verão.

“Durante todo o ano, realizamos trabalho por todo o município de orientação e eliminação de potenciais criadouros de Aedes aegypti, mas com o surgimento de casos é que fazemos o BCC (Bloqueio de Controle de Criadouros) e a aplicação de inseticida”, explica.

Quando são diagnosticados casos positivos, a Vigilância Ambiental e o Controle de Zoonoses realizam o BCC e a nebulização de forma que o mosquito não circule em outras áreas. A aplicação de inseticida é feita na área de cobertura, de fora para dentro e das limítrofes até o centro onde foi diagnosticado o caso, para evitar que o Aedes se desloque para outra região.

O coordenador afirma que o calor excessivo e o longo período de chuvas do final do ano passado e início deste ano colaboraram para a proliferação do mosquito transmissor da dengue nesta temporada.

“Infelizmente não é só Marília que está sofrendo com o crescimento do número de casos da doença, mas várias cidades. Em São José do Rio Preto, ultrapassou 6.000 casos; em Araçatuba já foram registrados mais de 3.900 ocorrências”, relata.


____________________


Epidemia

O coordenador de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Marília, Lupércio Lopes Garrido Neto ressalta que, se Marília alcançar 300 casos de dengue, cessará a realização de exames e a doença será considerada como epidemia no município, conforme determinação do Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo (CVE-SP) e Ministério da Saúde.

O coordenador destaca que, independentemente da morte da paciente ter sido ocasionada pela dengue ou não, é necessária a colaboração da população para a eliminação de criadouros do mosquito transmissor.

“Todos têm consciência de que a dengue pode matar e, pior, a maioria das pessoas sabe como deve proceder para evitar criadouros do vetor, mas nem todos fazem o que é necessário”, desabafa.

Os sintomas mais comuns da dengue clássica são febre alta, dor de cabeça, náusea, vômitos, dores abdominais (principalmente em crianças), dores no corpo e até pequenas hemorragias. “É recomendado sempre procurar o serviço médico da unidade de saúde mais próxima. E ainda, evitar a automedicação, que pode agravar ainda mais o quadro da doença”, recomenda a Divisão de Vigilância Epidemiológica.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Fruta é melhor que o suco?

Equipe Bem Star
Comer frutas pode ser melhor para emagrecer do que beber o suco da fruta

Você é daqueles que não pode ver uma lojinha de sucos na rua que já faz aquele “pit stop”, aquela paradinha obrigatória para beber um suquinho de frutas,ainda mais quando estamos em época de muito calor?

Pois é,sucos de frutas são saborosos,possuem muitos nutrientes, mas o que pouca gente sabe é que estas bebidas podem ser extremamente calóricas, prejudicando os regimes de emagrecimento.

Por exemplo, uma única laranja-pêra, tem cerca de 50 kcal. Ao se fazer um suco de laranjas, são necessárias pelo menos três unidades da fruta,subindo seu consumo calórico para 150 kcal.

Além disso, no processamento do suco, o bagaço da laranja é descartado, fazendo com que você deixe de ingerir a grande quantidade de fibras contidas nele. E como sabemos, as fibras ajudam a regularizar o funcionamento do intestino e diminuem a sensação de fome.

Por Marco de Cardoso

sábado, 13 de março de 2010

Mulheres adeptas do anticoncepcional oral têm menos chances de morrer que as não usuárias Método está prestes a completar meia década

Correio Braziliense
Rodrigo Craveiro

Publicação: 13/03/2010 08:21
Revolução no comportamento sexual das mulheres e no planejamento familiar. Vantagens para a saúde. Ontem, na antevéspera do aniversário de meio século da pílula, um estudo realizado pela Universidade de Aberdeen, na Escócia, revelou que as usuárias do anticoncepcional oral têm menos chances de morrer por qualquer causa, incluindo todos os tipos de câncer e as doenças cardíacas, em comparação com aquelas mulheres que jamais aderiram à droga. Os resultados da pesquisa foram publicados pela revista científica British Medical Journal. “Além de ser um contraceptivo altamente eficiente, a pílula protege contra tumores de intestino, ovário e endométrio”, explicou ao Correio, por e-mail, Philip Hannaford, diretor da Divisão de Ciências Aplicadas da Saúde da Universidade de Aberdeen e principal autor do estudo. “Esses benefícios parecem durar muitos anos, mesmo após a interrupção do uso”, acrescentou.

Hannaford e seus colegas estudaram 46 mil mulheres que se dispuseram a participar voluntariamente da pesquisa em 1968, quando o Colégio Real de Clínicos Gerais (RCGP, pela sigla em inglês) começou o Estudo de contraceptivo oral RCGP, uma das maiores investigações médicas sobre os efeitos desses medicamentos à saúde. “Nós as seguimos por 39 anos. Isso significa 1,2 milhão de anos-mulheres (uma medida para calcular os efeitos da droga). Observamos um grupo de usuárias frequentes e o comparamos com as mulheres que jamais haviam utilizado a pílula. Percebemos uma redução do perigo de mortes no primeiro grupo”, afirmou o cientista. De acordo com ele, a taxa de risco comparado entre as duas amostras era de 0,88. “Trata-se de uma redução de 12%, algo estatisticamente importante no risco relativo”, garantiu.

O especialista adverte que a conclusão não indica necessariamente que a pílula tenha sido a responsável direta pelo benefício. Isso porque ele encontrou importantes diferenças nas características ou nos estilos de vida de adeptas da pílula, em comparação às não usuárias. “Por exemplo, as usuárias fazem checapes médicos com maior frequência”, comentou Hannaford. “Em termos gerais, se as mulheres escolherem usar o contraceptivo oral, não causarão danos a si mesmas a longo prazo.”

Desmentidos
Apesar de reconhecer os mitos de que a pílula seria nociva se usada por períodos prolongados e que o uso deveria ser interrompido após poucos anos, Hannaford não encontrou um padrão consistente de risco aumentado. “Durante a utilização da pílula, as mulheres têm um pequeno aumento no risco de coágulos sanguíneos, doença cardíaca, derrame, câncer de colo do útero e de mama. Esses efeitos permanecem enquanto a pílula é usada, mas desaparecem cerca de 10 anos depois. As usuárias de pílulas podem reduzir riscos ao deixarem de fumar, ao se manterem com peso normal, ao monitorarem a pressão arterial, ao se exercitarem e ao terem uma dieta saudável, além de se submeterem a exames ginecológicos”, recomendou o escocês.

Durante o estudo, os cientistas constataram uma redução de 52 mortes para cada 100 mil anos-mulheres. Naquelas voluntárias com mais de 50 anos, os benefícios superaram os riscos modestos — se entre 100 mil adeptas da pílula — com faixa etária entre 40 e 49 anos — houve 14 menos mortes, entre aquelas entre 50 e 59 anos apresentaram 86 menos mortes. A redução de risco aumenta com a idade: mulheres entre 60 e 69 anos tinham 122 menos mortes por amostra de 100 mil; entre aquelas com mais de 70 anos, o índice era de 308 menos óbitos.

Os resultados do estudo se aplicam diretamente à primeira geração de contraceptivos orais. Como as pílulas mudaram no decorrer dos anos, os métodos de avaliação de riscos também são diferentes. Segundo Hannaford, muitas mulheres, especialmente aquelas que usavam a primeira geração de pílulas, provavelmente vão se manter tranquilizadas com as conclusões da pesquisa. Apesar de reconhecer a alteração na forma de fabricação dos novos contraceptivos, ele acredita que os efeitos serão semelhantes.

Na conclusão do artigo publicado pelo British Medical Journal, os cientistas escreveram: “A contracepção oral não foi associada ao aumento de risco a longo prazo de morte; ao contrário, um benefício em rede foi aparente”. Ainda de acordo com o texto, “o balanço de riscos e benefícios, no entanto, pode variar em âmbito global, dependendo dos padrões do uso de contracepção oral e do risco de doenças”.

BENÇÃO IRLANDESA
Maraci Sant´Ana

Parece que foi ontem que a pílula foi aprovada para uso. Mas isso aconteceu há meio século. Que revolução! Finalmente um controle seguro da natalidade. Em pouco tempo, mulheres de todo o mundo podiam relaxar e gozar, literalmente, sem o risco de engravidar e, por que não dizer, sem medo de que os outros descobrissem que elas andavam fazendo "aquilo". Era dada a largada para a corrida da repressão ao escancaro, caminho que percorremos em tempo record, como sempre.

A cinquentona mudou a história da Humanidade, sepultando a equação sexo igual a reprodução. O prazer passou a ser o primeiro e, para muitos, o único apelo. Chegou mesmo a parecer que a invenção era garantia de uma vida sexual perfeita. Mas a coisa mostrou-se bem mais complexa. Porque não basta controlar a natalidade. Ninguém domina um leão apenas o impedindo de rugir. É preciso aprender a lidar com ele. E, diferentemente do que muitos pensam, a origem do instinto sexual não está no corpo, mas na essência do ser. Isso quer dizer que o controle desse poder não está nas mãos das incautas personalidades que habitam o planeta, mas nas do Universo.

Não sou do tipo moralista. Aliás, nem de longe. Mas o sexo está tão banalizado que dá até tristeza. E quem tem um mínimo de entendimento a respeito da força que ele representa, de tudo o que está envolvido no encontro sexual, da energia criadora, da troca, da renovação, do poder de cura, sabe os riscos da prática desprovida de bons sentimentos, do desregramento, desse "oba oba" tão cultuado que vemos em qualquer esquina, entre criaturas de quase todas as idades.

As pessoas creem saber o que é o sexo, mas, também nisso, estamos apenas engatinhando. Há muito mais entre o Céu e a Terra do que pode supor nossa vã filosofia. Mal conhecemos nosso corpo. Mal entendemos nossos sentimentos. Mal nos respeitamos. Imagine como estamos em relação ao outro! É por isso que vemos tantas doenças sexualmente transmissíveis como a AIDS, que, pra piorar, parece estar caindo no esquecimento, embora siga devastadoramente fazendo mais e mais vítimas, especialmente entre os nossos jovens.

A pílula é uma conquista que merece ser comemorada. Mas não dá pra dispensar uma ajuda Superior em se tratando de sexo. Então, deixo a cada um a beleza da benção irlandesa: "Que a estrada se erga ao encontro do seu caminho; que o vento esteja sempre às suas costas; que o sol brilhe quente sobre sua face; que a chuva caia suave sobre seus campos; e, até que nos encontremos de novo, que Deus o guarde na palma da Sua mão". E peço, de coração, que SEMPRE USEM CAMISINHA.
Maraci Sant´Ana é psicóloga clínica

quinta-feira, 11 de março de 2010

Médico Raimundo Abreu, da Tecnoclin, alerta para o risco da obesidade mórbida

www.rondonoticias.com.br
O médico Raimundo Abreu disse hoje que a obesidade é uma das grandes doenças do século 21, e que a maior parte das dietas simplesmente não funciona. Ele alerta para o risco do pão no café da manhã.

Ele adiantou que através de uma equação matemática que relaciona peso com altura. Quando o índice corporal está acima de 40, o paciente está com obesidade mórbida.

“Anteriormente a criança gorda era o padrão de beleza. Agora o padrão mudou, mas não os hábitos. Então a obesidade é a doença da modernidade”, afirmou.

Segundo ele, os shoppings são o exemplo da comodidade do século 21, representando a modernidade.

“No shopping o cidadão tem acesso a alimentos altamente calóricos. E ele nem anda, porque lá tem escada rolante”, destacou.

Raimundo Abreu cita que a população não está acostumada a comer frutas pela manhã, e sim pão. Para ele, esse é um hábito que precisa ser modificado.

“Dizem que a fruta é cara, mas não é. Um quilo de pão custa R$ 6. Mas mamão pode ser comprado por R$ 1 o quilo e a banana por R$ 3. É preciso comprar fruta de época. Outra coisa: não adianta abolir o café da manhã”, acrescentou.

Ele disse, ainda, que o ideal é que o obeso seja atendido por uma equipe multiprofissional. “Para perder peso é fácil. O difícil é manter o peso perdido”, afirmou.

O médico mantém a Tecnoclin, onde uma equipe de profissionais trata de pacientes atingidos pela obesidade. A clínica está localizada à rua Padre Moreti, 3.106. O telefone é o 3229-5709.

“Na clínica fazemos exames para verificar o percentual de massa gorda, de massa magra e de líquido. Então verificamos como deve ser feito o tratamento”, destacou.

Raimundo Abreu foi entrevistado hoje pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá, no programa A Voz do Povo, que vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 12 às 13 horas, pela rádio Cultura FM, 107,9.

Gripe A: o desafio de informar corretamente

11 de março de 2010
Zero Hora
por Eduardo Hage*

A preparação contra a segunda onda da influenza H1N1 começou a ser estruturada há, pelo menos, seis meses. Em outubro de 2009, medida provisória autorizou investimento de R$ 2,1 bilhões para que o Brasil enfrentasse o inverno e protegesse a população contra o novo vírus da gripe em 2010. Desde então, compramos equipamentos hospitalares, vacinas e medicamentos, ampliamos a capacidade dos laboratórios e estruturamos estratégias de comunicação, educação e informação para esclarecer as pessoas sobre a prevenção contra a doença.

Tal estratégia, amplamente divulgada nos meios de comunicação a partir de janeiro, foi construída em conjunto com secretarias de saúde, sociedades científicas e associações de profissionais de saúde. Como qualquer cidadão pode confirmar no portal do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br), as ações desenvolvidas vão além da vacinação – que representa o desafio de imunizar, em menos de três meses, pelo menos 80% dos 91 milhões de pessoas que compõem o público-alvo. Causam estranhamento, portanto, os argumentos de Paulo Argollo Mendes no artigo “Vacina antissuperlotação”, publicado em 9 de março.

No momento atual, a prioridade do Ministério da Saúde e dos meios de comunicação é o correto esclarecimento da população em relação à maior vacinação já realizada no país. Mas, como mostram nossos materiais de divulgação, a vacina não é a única forma de prevenção. As campanhas educativas, que já estão sendo exibidas, reforçam a necessidade de manter hábitos de higiene, como lavar as mãos, cobrir com lenço nariz e boca ao tossir, e evitar tocar olhos, nariz e boca.

Além de proteger a população mais vulnerável com a vacina, a estratégia para a segunda onda de gripe contou com investimento de R$ 525 milhões em infraestrutura. Do total, R$ 270 milhões foram usados na compra de equipamentos para leitos de UTI, R$ 114,4 milhões foram destinados ao Programa Saúde da Família e R$ 140,5 milhões às ações de média e alta complexidade, como internações e cirurgias. O número de laboratórios para diagnóstico aumentará de sete para 18 e ainda ampliamos o estoque de medicamentos para 21 milhões de tratamentos.

Essa prestação de contas é importante para esclarecer e tranquilizar a população, pois é fundamental que todo o Brasil esteja engajado no maior desafio do Programa Nacional de Imunizações.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Sensibilidade nas axilas

10/03/2010
Higiene e uso de produtos adequados na região evitam irritações.

Cada parte do corpo tem um tipo de pele e merece um cuidado especial, seja no quesito aplicação de produtos, higiene ou exposição a agressores externos como o sol. Lugares diferentes do corpo alternam facilmente as características de oleosidade (ou falta de).

As axilas, por exemplo, apresentam pele fina e sensível. O local sofre muitas agressões, especialmente em virtude de depilações e do uso de desodorantes que a irritam. Uma boa higiene ajuda muito com relação aos odores da transpiração: quanto mais se lava a região, menos as bactérias que estão na pele farão a decomposição do suor.

E importante: desodorantes com pH fisiológico são os mais delicados para o uso constante. Quem quiser, pode aproveitar a noite para hidratar a região com um creme com pH semelhante ao da pele.

Equipe Bem Star

terça-feira, 9 de março de 2010

Mistura de farelos é lançada como fórmula pronta e ganha espaço como esperança de emagrecimento

Especialistas alertam, porém, que o ideal é o preparo individualizado
Paloma Oliveto
Publicação: 09/03/2010 08:00
O nome é um pouco indigesto, e o gosto também não chega a ser o de uma guloseima. Mas os efeitos da ração humana sobre os quilos a mais têm provocado euforia no Brasil. O misto de farelos já era um velho conhecido dos nutricionistas, que há tempos fazem a prescrição aos pacientes. Uma empresa de produtos naturais, porém, lançou a fórmula pronta no mercado e bastou que um famoso programa semanal da televisão mostrasse os benefícios dos ingredientes para que a ração virasse febre no país.

Regina (à frente) e a cunhada Juliana adotaram a ração no café da manhã: emagrecimento aos poucos - (Elio Rizzo/Esp. CB/D.A Press)
Regina (à frente) e a cunhada Juliana adotaram a ração no café da manhã: emagrecimento aos poucos
A desenvolvedora de web Regina Rizzo, 24 anos, gostou tanto do resultado que resolveu dividir a ração com a família toda. Em janeiro, conversando sobre dietas com um colega de trabalho, ela ouviu falar pela primeira vez sobre a mistura de farelos. Comprou os ingredientes e preparou a ração em casa. Em sete dias, perdeu 2kg. “Eu não tinha percebido, já estava desanimando, mas quando me pesei, animei de novo”, comemora a jovem, que tem dificuldades para emagrecer. Até agora, foram 5kg a menos.

A nutricionista funcional Carina Tafas, especialista em personal diet pela escola de nutrição NTR de Porto Alegre, explica que pessoas com deficiência de vitaminas do complexo B têm dificuldades para emagrecer e, como a ração é rica desses nutrientes, o processo é facilitado. Além disso, as fibras ajudam a regular o intestino, estimulam a digestão, desintoxicam e inibem a absorção da gordura. “Porém, somente da refeição que foi feita junto com a ração. Ela não diminui a gordura já acumulada no organismo”, alerta.

No começo, Regina resolveu, por conta própria, substituir duas refeições por dia. “Mas comecei a sentir a boca muito amarga. Diminuí para uma vez ao dia, no café da manhã, e melhorei”, conta. Como a ração não faz milagres, a jovem procura fazer refeições leves, além de comer barras de cereal ou frutas a cada três horas.

Sob orientação
Para evitar incômodos como o passado por Regina, a nutricionista Joana Lucyk, da clínica Saúde Ativa, especializada em nutrigênese, diz que os candidatos à ração deveriam procurar um especialista. “Desse modo, se garante a indicação de utilização na quantidade adequada, assim como a definição dos melhores componentes para cada caso específico. As fórmulas prontas têm composições, calorias e quantidades de nutrientes diferentes e, portanto, pessoas diferentes têm indicação de uso diferentes”, argumenta.

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Carina Tafas lembra que, para algumas pessoas, a ração comprada pronta pode fazer mal à saúde. É o caso de diabéticos, que não podem ingerir o cacau e o açúcar mascavo, e dos hipertensos, que não devem tomar o guaraná, substância estimulante. “Como muitos ingredientes da ração contêm glúten, ela deve ser evitada por pessoas alérgicas à substância, que podem sofrer com inflamação intestinal. É preciso tomar muito cuidado com a individualidade bioquímica”, diz a nutricionista.

Ela lembra que há outras doenças relacionadas à intolerância ao glúten, como psoríase e artrite reumatoide, cujos sintomas podem piorar por causa da ração. Quem sofre de males do cólon também deve ficar longe da mistura, porque a tendência a inflamações no intestino pode se agravar. Nesses casos, a ração só é indicada com acompanhamento de um especialista, que vai substituir os ingredientes agressivos por outros tolerados pelo organismo.

Valor nutritivo
Embora variem, as receitas são preparadas à base de componentes com rico valor nutritivo, como cacau, quinua real, soja, aveia e trigo (veja arte). Alguns dos ingredientes combatem os radicais livres, um dos vilões do emagrecimento, outros regulam o colesterol, sem falar na quantidade de vitaminas e minerais que levam para o organismo. “São muitas as substâncias, e a maioria delas são fontes de fibras. Quando se mistura os alimentos, obtém-se boa quantidade de fibras solúveis e insolúveis. Portanto, essa mistura ajuda na regulação intestinal, no controle de produção de colesterol e age na saciedade. A maioria dos ingredientes são boa fonte de carboidratos, de minerais e vitaminas do complexo B”, explica Joana Lucyk.

Cunhada de Regina Rizzo, a bancária Juliana de Sousa Faleiro Machado, 31 anos, entrou na distribuição familiar da ração e também está aprovando o resultado. Tirando o carnaval e uma semana de férias, período nos quais tirou folga do mix, ela seguiu a dieta por três semanas. Em cada uma, perdeu 1kg.

Juliana, que pretende perder 20kg, costuma usar a ração em substituição ao café da manhã. Na hora do almoço e no jantar, opta por refeições leves. “Eu não consigo fazer dieta radical”, confessa a bancária, que já tentou vários regimes, mas largou no meio do caminho. Como a ração não exige uma mudança significativa nos hábitos alimentares, resolveu apostar. “Não deixo de tomar uma cervejinha no fim de semana nem de comer sushi de vez em quando. Mas, sozinha, a ração não funciona. Tem mesmo que fechar a boca.”

Esse é o conselho da nutróloga (médica especialista em nutrição) Lívia Zimmerman, membro da diretoria da Associação Brasileira de Nutrologia. “A fórmula não é mágica. Como há muitos componentes calóricos, se a pessoa comer demais, vai engordar, em vez de emagrecer”, diz. Embora reconheça as vantagens dos ingredientes, a médica afirma: “A ração não vai fazer ninguém emagrecer. O que emagrece é o que você vai deixar de comer, já que, se você ingere muita proteína, fica saciada e não sente necessidade de comer muito”. De acordo com a nutróloga, para chegar ao objetivo de emagrecer, a pessoa precisa substituir uma refeição por dia pela ração, que pode ser batida com leite de soja, iogurte ou com frutas.

Já para a nutricionista Joana, as pessoas devem usar o mix como complemento, “visando o equilíbrio alimentar”. “Como a composição é rica em vitaminas, minerais, carboidratos, gorduras de boa qualidade, fibras e proteínas, ela pode promover a recuperação de falhas nutricionais e um melhor equilíbrio nutricional no organismo e, então, auxiliar no processo de emagrecimento. O emagrecimento é consequência do equilíbrio nutricional”, defende.

Assim como Lívia, Joana recomenda moderação no uso da ração humana. “O excesso desse alimento não implicará necessariamente perda de peso. Ele pode ser utilizado diariamente, mas com moderação”, afirma. Segundo ela, é difícil padronizar a quantidade que deve ser utilizada, mas, no geral, pode-se falar em um consumo médio de uma a três colheres de sopa por dia, acompanhado por uma dieta saudável, equilibrada e adequada às necessidades individuais. Ambas as profissionais recomendam a compra de ingredientes embalados e ensacados. Em feiras, os cereais são vendidos a granel, mas correm o risco de contaminação, lembram.

Ouça entrevista com a nutricionista Carina Cafas:

SP confirma 8 casos de gripe suína e 1 morte; vacinação começa no País

Terça-Feira, 09 de Março de 2010



Vítima, de Santa Bárbara d'Oeste, tinha 31 anos; profissionais de saúde e indígenas são imunizados na 1.ª etapa
Luiz Guilherme Gerbelli, JORNAL DA TARDE

DOSE -Após lançamento da campanha, funcionário imuniza colega; profissionais da saúde e indígenas serão os primeiros vacinados

No primeiro dia da campanha de vacinação contra a gripe suína, o governo de São Paulo confirmou que o Estado registrou neste ano oito casos da doença, com uma morte. De ontem até o dia 19 ocorre a primeira fase da campanha, quando serão vacinados no País os profissionais da saúde e indígenas.

Veja também:
Leia mais sobre a gripe e veja entrevista com o ministro


O secretário estadual da Saúde de São Paulo, Luiz Roberto Barradas Barata, afirmou que menos pessoas devem ser infectadas em 2010 na comparação com o ano passado, quando a gripe suína atingiu 10 mil moradores do Estado, causando 556 mortes. "Não esperamos um aumento de casos, principalmente porque temos a vacina. Além disso, boa parte da população foi contaminada no ano passado, o que a deixa mais protegida."

A expectativa do Ministério da Saúde é de que 91 milhões de brasileiros sejam vacinados na campanha no Brasil, 20 milhões deles em São Paulo. A primeira morte por gripe suína no Estado em 2010 foi registrada na quinta-feira, em Santa Bárbara D"Oeste. A vítima era um homem de 31 anos, que não havia viajado nem tido contato com pessoas que saíram do País. Ele foi internado em 24 de fevereiro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa. A situação se agravou por causa de uma crise respiratória.

Ontem, o secretário defendeu a campanha e afirmou que a vacina tem um grau de eficácia de 80%. "Estamos recomendando que todos os grupos de risco façam a imunização no período previsto." Pelo menos 60 milhões de pessoas já foram vacinadas nos Estados Unidos e 40 milhões na Europa.

A secretaria não tem informações de reações à aplicação da vacina. "É uma vacina injetável e muito bem tolerada. Algumas pessoas relatam dor no local da aplicação e um pequeno porcentual pode ter febre", explicou a diretora de imunização da secretaria, Helena Sato. Ela alerta que a vacina só não poderá ser aplicada em pessoas com alergia a ovo. "São casos extremamente raros."

De acordo com a secretaria, todos os postos de saúde do Estado participarão da campanha. Para que as pessoas que integram os grupos prioritários não se esqueçam da data de vacinação, o Ministério da Saúde criou um sistema de lembrete via e-mail. Para se cadastrar é preciso acessar o www. vacinacaoinfluenza.com.br, selecionar o grupo de vacinação e fornecer alguns dados pessoais.

SEGUNDA ETAPA

Após a imunização dos profissionais da saúde, a segunda fase de vacinação, de 22 de março a 2 de abril, será para grávidas, doentes crônicos e crianças de 6 meses a 2 anos. O secretário afirmou que as crianças mais velhas não serão imunizadas porque não foi constatada grande quantidade de infectados nessa faixa etária em 2009. "O maior número de casos se concentrou em crianças de até 2 anos. Por isso, o ministério recomenda a aplicação nos mais jovens."

De 5 a 23 de abril serão vacinados adultos de 20 a 29 anos e de 24 de abril a 7 de maio, idosos com doenças crônicas - os saudáveis só receberão vacina contra a gripe sazonal. Na última fase, de 10 a 21 de maio, será a vez dos adultos de 30 a 39 anos.

No lançamento da campanha, o governador José Serra simulou vacinar o secretário da Saúde. "Para não ser processado por exercitar uma profissão ilegalmente, vou apenas simular", brincou.

SAIBA MAIS

A campanha de vacinação contra a gripe suína, iniciada ontem, termina em 21 de maio

O calendário da imunização é dividido em 5 grupos considerados prioritários. Neles estão trabalhadores da saúde, indígenas que vivem em aldeias, grávidas, doentes crônicos, crianças de 6 meses a 2 anos, pessoas de 20 a 39 anos
Quem já se vacinou contra a gripe sazonal, mas está em um desses grupos, também deve se vacinar contra a gripe suína

As pessoas que já tomaram a vacina contra a gripe suína no exterior não precisam ser revacinadas, a não ser que uma mutação do vírus H1N1 seja confirmada
Quem já teve suspeita de gripe suína ou mesmo a doença comprovada por exames de laboratório deve tomar a vacina, afirma o Ministério da Saúde, como prevenção contra uma possível mutação do vírus H1N1

No Brasil será apenas aplicada a vacina injetável, administrada por via intramuscular. Não há previsão do uso da vacina inalável

Grávidas podem tomar a vacina em qualquer época da gestação. Bebês com menos de 6 meses não devem ser vacinados porque não há estudos que garantam a proteção contra o vírus nessa faixa etária

segunda-feira, 8 de março de 2010

Vacinação contra a gripe A começa por médicos e indígenas

08/03/2010 | 09h03min
Canal Rural
Ministério da Saúde alerta para atenção às datas definidas para cada grupo

O Brasil dá início nesta segunda, dia 8, à maior campanha de vacinação de sua história com um alerta. A população de 91 milhões de pessoas convocada a se imunizar contra a gripe A deve respeitar o calendário estipulado pelo Ministério da Saúde, sob risco de colocar em colapso os postos de saúde.

Nos dois meses e meio de campanha, a expectativa oficial é imunizar 80% do total inicial estimado. Desta segunda até o próximo dia 19, só serão vacinados índios e trabalhadores da área da saúde, como médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância e equipes de laboratório. Os profissionais receberão a dose nos locais de trabalho. Os índios que desejarem podem procurar os postos, mas não é necessário – a partir da próxima segunda-feira, agentes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que nesta semana serão treinados para a tarefa, irão às aldeias para as aplicações.

– Não adianta a população em geral correr aos postos agora. Primeiro são os índios e os médicos. As pessoas devem observar o calendário para que não ocorram transtornos nos postos de saúde – recomenda Maria Tereza Schermann, coordenadora do Programa Estadual de Imunizações da Secretaria Estadual da Saúde (SES).

No país, o público-alvo da primeira etapa são 1,9 milhão de trabalhadores da saúde e 566 mil indígenas. No Rio Grande do Sul, são 137 mil trabalhadores e 20 mil índios. Os demais grupos devem procurar os postos de saúde em quatro períodos, entre 22 de março e 21 de maio (confira o calendário completo na página seguinte).

As dimensões da campanha atual – que supera a maior realizada até então, quando 67 milhões de pessoas foram imunizadas contra a rubéola em 2008 – a deixa vulnerável a problemas. Um deles é a possibilidade de pessoas se aproveitarem do período destinado a pacientes crônicos, por exemplo, para se vacinar mesmo não sendo portador de nenhuma enfermidade. Nos postos, não será preciso comprovar o mal crônico, apenas informá-lo.

– Se a pessoa não necessita da vacina, não está na faixa etária ou dentro dos critérios de risco, e procura um posto, está deixando alguém que realmente precisa sem ser vacinado – avaliou o ministro José Gomes Temporão na semana passada.

As pessoas que não integram os grupos de risco definidos pelas autoridades de saúde poderão recorrer à rede privada. Clínicas médicas e hospitais particulares, entretanto, ainda não dispõem das doses. Isso só deverá ocorrer no fim do mês ou no início de abril. O custo da aplicação deverá variar entre R$ 50 e R$ 70.

Diferentemente do ano passado, quando a gripe A assombrou o mundo, tendo origem no México, o objetivo do Ministério da Saúde não é conter o avanço do vírus A H1N1, que já está presente em pelo menos 213 países e territórios. A meta agora é proteger os grupos mais vulneráveis a complicações respiratórias e à morte.

ZERO HORA

quinta-feira, 4 de março de 2010

Ministério pode avisar por e-mail data para tomar vacina contra nova gripe

04/03/10 - 11h33

Sistema estará disponível a partir do dia 8 de março. É preciso cadastro.
Campanha de vacinação terá cinco etapas diferentes.
Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília


Foto: Elza Fiúza/ABr          
Foto: Elza Fiúza/ABr

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, abre encontro com profissionais de saúde e representantes de instituições de ensino do país, para atualizar e capacitar profissionais que irão atuar na segunda onda da Influenza H1N1. (Foto: Elza Fiúza/ABr )

O Ministério da Saúde desenvolveu um sistema que avisará por e-mail a data em que a pessoa poderá tomar vacina contra a gripe A (H1N1). A campanha é dividida em cinco fases e cada cidadão poderá tomar a vacina em um período diferente. Por isso, será possível se cadastrar no sistema a partir do dia 8 de março para ser avisado da data de vacinação específica para a sua faixa etária. A campanha de vacinação começa no dia 8, mas na primeira fase, apenas profissionais da área de saúde e povos indígenas poderão ser imunizados.

Veja o especial do G1 sobre a gripe A (H1N1)

Segundo a assessoria do Ministério, o cadastramento para ser avisado por e-mail do dia da vacinação poderá ser feito no próprio site da pasta (www.saude.gov.br). Não haverá qualquer custo ao cidadão pelo serviço.

O calendário é o mesmo em todo o Brasil, e os locais de vacinação serão definidos pelas secretarias de saúde de cada estado. Para ser vacinado, é necessário pertencer a algum grupo indicado pelo ministério. É preciso levar ao posto de vacinação o RG e a carteirinha de vacinação. O medicamento é contra-indicado a quem tem alergia a ovo.


CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE A (H1N1)
8 a 19 de março Profissionais da Saúde Médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam na investigação epidemiológica.
8 a 19 de março Povos indígenas População que vive em aldeias. A vacinação será realizada em parceria com a Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
22 de março a 2 de abril Gestantes Mulheres grávidas em qualquer período de gestação. As mulheres que engravidarem depois de 2 de abril podem tomar a vacina até 21 de maio.
22 de março a 2 de abril Pessoas com problemas crônicos com até 60 anos de idade Serão vacinadas as pessoas com os seguintes problemas:
• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
22 de março a 2 de abril Crianças entre seis meses e dois anos de idade incompletos (23 meses). Elas devem receber meia dose da vacina e, depois de 21 dias, poderão tomar a outra meia dose.
5 a 23 de abril População de 20 a 29 anos Qualquer pessoa nessa faixa etária.
24 de abril a 7 de maio Idosos com problemas crônicos (mais de 60 anos de idade). O período coincide com a vacinação de idosos para a gripe comum. Quando eles forem tomar a vacina, receberão também imunização contra o vírus influenza A (H1N1) caso tenham algum destes problemas:

• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
10 a 21 de maio População de 30 a 39 anos Qualquer pessoa nessa faixa etária.

A vacinação será gratuita e dividida em cinco etapas, conforme o público-alvo. O Ministério da Saúde tem 83 milhões de doses da vacina e terá que comprar mais 30 milhões para conseguir atender a pessoas de 30 a 39 anos, que foram incluídas dentro da faixa de imunização na semana passada.

Estima-se que pelo menos 91 milhões de pessoas sejam vacinadas contra a nova gripe. Parte do medicamento adquirido pelo governo será mantido como reserva técnica caso seja necessário vacinar outros grupos.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que além do aviso por e-mail, o governo fechou um convênio com operadores de telefonia celular para que se envie torpedos para os cidadãos informando o calendário de vacinação. Neste caso, no entanto, não há cadastramento prévio.

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