terça-feira, 31 de março de 2009

7 pecados das dietas

TATIANA CAVAGNOLLI

Um estudo realizado pelo Instituto Synovate e pelo Hospital do Coração de São Paulo aponta quais os sete principais pecados das dietas dos brasileiros. Vamos a eles:

1: Não praticar exercícios físicos. Mesmo de regime, se você ingerir mais calorias do que gastar não haverá perda de peso.

2: Fazer jejum. Ao ficar muito tempo sem comer, nosso metabolismo desacelera, consumindo menos energia.

3: Abusar de produtos light. Por conterem menos calorias do que as versões tradicionais, muita gente pensa que pode comer mais desses alimentos.

4: Fazer dieta sem orientação médica. Quem aposta em regimes radicais até perde peso, mas, como ninguém aguenta muito tempo à base se sopa, é fácil voltar a engordar.

5: Comer muita carne vermelha. Carnes contém muitas gorduras saturadas, especialmente se fritas ou servidas com molhos. É melhor optar por grelhados. 400 gramas por semana é suficiente.

6: Fugir de legumes, frutas e verduras. Eles ajudam a diminuir a absorção de açúcar pelo organismo e saciam com poucas calorias.

7: Exagerar nas frituras. Além de ser altamente calórica, a gordura trans e a gordura saturada demoram a ser digeridas, o que torna o metabolismo lento.

PESQUISA DEMONSTRA QUE QUEM COME MENOS CARNE VERMELHA VIVE MAIS

www.segs.com.br - Fonte ou Autoria é : Carla Furtado

Dr. Ricardo Teixeira

Um estudo recém-publicado pela revista Archives of Internal Medicine demonstra que quem come menos carne vermelha e carnes processadas vive mais. A pesquisa acompanhou por 10 anos mais de meio milhão de pessoas com idades entre 50 e 71 anos.

A quinta parte das pessoas que mais ingeria carne vermelha (média de 62.5g / 1000 Kcal por dia) foi a que apresentou maior mortalidade independente da causa, e também maior mortalidade por doenças cardiovasculares e câncer quando comparada à quinta parte que menos ingeria carne vermelha (média de 9.8g / 1000 Kcal por dia). Essa mesma relação de risco foi observada com o consumo de carnes processadas - maior consumo e maior risco de mortalidade. No caso da carne branca, os resultados foram exatamente opostos. A quinta parte das pessoas que mais ingeria carne branca tinha menor risco de mortalidade geral assim como por doenças cardiovasculares e câncer, quando comparada à quinta parte que menos comia carne branca.

Os pesquisadores calculam que 11-16 % das mortes poderia ser evitada se as pessoas comessem menos carne vermelha, e a redução do risco de mortalidade por doenças cardiovasculares poderia chegar a 21%. As carnes vermelhas contêm grande quantidade de gordura saturada que por sua vez está associada ao aumento dos níveis de colesterol, da pressão arterial e do risco de câncer. As carnes vermelhas ainda possuem reconhecidos compostos carcinogênicos, que podem ser ainda mais concentrados nas carnes processadas.[14]

Não é o caso de radicalizar e recomendar que todo mundo adote a dieta vegetariana. Limitar o consumo de carnes vermelhas e processadas a menos de 10% das calorias diárias já é o suficiente. Nesse sentido, dietas com altos teores de carne vermelha como fonte de proteína (ex: dieta do "Dr. Atkins") não garantem bons resultados à saúde quando se pensa a longo prazo.

:: Dr. Ricardo Teixeira é Doutor em Neurologia pela Unicamp. Atualmente, dirige o Instituto do Cérebro de Brasília (ICB) e dedica-se ao jornalismo científico. É também titular do Blog "ConsCiência no Dia-a-Dia" e consultor do Grupo Athena.

Nutricionista revela como ficar magra para sempre



Que tal fazer da sua dieta atual a última? Para acabar com a oscilação de peso, a nutricionista Fernanda Oliveira Giacomo, especialista em nutrição esportiva, da FR Nutri, Assessoria e Consultoria Nutricional, sugere uma ação que pode não agradar às mais afoitas, mas é tiro e queda: emagrecer sem pressa.

Por mais tentadoras que pareçam as dietas que enxugam seis, oito quilos por mês, é melhor não segui-las caso não queria colocar a saúde em risco. “Perder peso rápido demais significa perder massa magra, responsável pela estrutura corpórea, em vez de gordura”, afirma Fernanda. “O resultado é o enfraquecimento das unhas, queda de cabelo e, claro, o efeito sanfona”.

A especialista afirma que, apesar da perda de peso ideal variar de pessoa para pessoa, uma média de dois quilos por mês – para quem está até dez quilos acima do peso - e quatro, para quem precisa perder mais de dez, é uma meta segura.

Portanto, controle a ansiedade, empenhe-se em emagrecer com calma e poupe o trabalho de ter que repetir a dieta depois de alguns meses.

*Foto: Getty Images

A eficácia das dietas para emagrecer

www.segs.com.br - Fonte ou Autoria é : Márcia Wirth

Recentemente, ficamos conhecendo os resultados do maior estudo científico já realizado comparando a eficácia das dietas para emagrecer.
O estudo foi realizado por especialistas da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard e publicado na revista inglesa de grande credibilidade no meio médico, o New England Journal of Medicine.

O trabalho avaliou as várias vertentes das dietas populares como a do Dr Atkins, que reduz carboidratos; a do Dr Ornish, que restringe o teor de gorduras e a Dieta do Mediterrâneo, com restrição da carne vermelha. São concepções totalmente diversas de dietas, mas após dois anos, o resultado com a perda de peso foi o mesmo, quando se comparou os diferentes grupos de pacientes submetidos às diferentes dietas. “Comprova-se então o que os estudiosos vêm afirmando há muito tempo. O que engorda não é consumir carboidratos, proteínas ou até gorduras. O que provoca o aumento dos estoques de gordura corporal é o consumo excessivo de calorias, sejam elas provenientes de chocolates, frutas, picanha ou pão”, afirma a...leia mais

Mancha ou melanoma?

Divulgação Científica 31/3/2009

Agência FAPESP – Um grupo de pesquisa da Universidade da Califórnia em São Francisco, nos Estados Unidos, desenvolveu um novo método para distinguir entre manchas benignas e melanoma. A técnica consiste em medir diferenças nos níveis de marcadores genéticos.

A novidade conseguiu distinguir entre lesões benignas na pele e melanomas com uma taxa da sucesso superior a 90%. Também teve bom resultado com relação a casos incorretamente diagnosticados. O método deverá ajudar casos mais complexos, uma vez que, segundo os autores do estudo, exames comuns de tecidos, feitos em microscópios, podem ser ambíguos e subjetivos.

O melanoma cutâneo é um tipo de câncer que tem origem...leia mais

Degeneração Macular Relacionada à Idade – DMRI


Maculopatia relacionada à idade,Degeneração macular senil, Age Related Macular Degeneration (AMD)

Situação do problema

Os pacientes da terceira idade correspondem à metade das consultas oftálmicas. Nesta faixa etária a reabilitação visual é necessária e altamente gratificante, contribuindo de forma decisiva para a autoestima freqüentemente abalada pela diminuição da atividade social, pela perda de renda, de capacidade locomotora, de influência, etc., o que se soma à depressão e às suas conseqüências. Sendo a população brasileira 185 milhões de pessoas, com aproximadamente 20% acima de 55 anos, cálculos efetuados pelos oftalmologistas apontam que cerca de 14% deste grupo, ou cinco milhões de brasileiros, são portadores da DMRI em pelo menos um olho e, destes últimos, algo entre 500 mil e 800 mil indivíduos deverão desenvolver a...leia matéria completa

terça-feira, 24 de março de 2009

Alimentação contra o diabete infantil

Fonte: Equipe Bem Estar
Uma dieta variada e rica em alimentos saudáveis pode ajudar a prevenir o aparecimento dos sintomas do diabete nas crianças...

O índice de crianças que apresentam sintomas de diabete, vem aumentando a cada dia. Isto se deve em muito à grande quantidade produtos industrializados e ricos em açúcar, como doces, biscoitos recheados, chocolates, refrigerantes e também aos carboidratos das comidas tipo fast-food, como hambúrgueres, pizzas,salgadinhos e etc, no regime alimentar de crianças de hoje.

Como se sabe, o diabete é uma enfermidade onde o organismo tem ausência ou deficiência da produção de insulina,feita pelo pâncreas, o órgão responsável por metabolizar os açúcares que são ingeridos durante nossa alimentação. Quando existe pouca insulina, o que ocorre é o aumento da glicemia no sangue, o que pode trazer conseqüências graves.

Devido ao excesso da ingestão de açúcar e carboidratos, somado a isso as facilidades do mundo atual, onde as crianças ao invés de irem correr e brincar na rua, ficam horas em frente a uma telinha jogando videogame, o crescimento da obesidade infantil também aumenta as taxas glicêmicas, contribuindo para o aparecimento do diabete entre os pequenos.

Os pais devem ficar atentos,incentivando e cobrando dos filhos uma alimentação mais saudável e alguma prática física que os levem a queimar calorias. Mas não adianta querer proibir o consumo de alimentos e bebidas extremamente calóricos. O importante é que a criança perceba que é preciso ter equilíbrio,ou seja, eventualmente pode-se comer um chocolate ou uma pizza, mas a base da alimentação deve ser mais balanceada, com muitas verduras, legumes e frutas na dieta.

Por Marco de Cardoso

Beba leite

Fonte: Equipe Bem Estar
O leite de vaca é um alimento com uma rica fonte de cálcio e muito importante na alimentação humana...

Segundo pesquisas, o leite de alguns mamíferos(como a vaca e a cabra) já era utilizado na alimentação humana há cerca de 10 mil anos. No Egito Antigo, os faraós usavam o leite para alimentar seus herdeiros, acreditando que isto os deixaria mais fortes. De lá pra cá, o consumo se tornou extremamente popular e nos Estados Unidos por exemplo, se deve o aumento da altura média da população, ao uso contínuo de leite nos últimos dois séculos, em função das grandes quantidades de cálcio encontradas neste alimento.

O leite de vaca, que é o mais utilizado por adultos e crianças em todo o mundo, possui elementos importantes à alimentação humana como micro-nutrientes, aminoácidos e ácidos graxos. Contém ainda proteínas de alta qualidade e grande quantidade de cálcio, como já foi dito anteriormente. Também possui substâncias bioativas, como enzimas, e hormônios que ajudam no crescimento.

Estudos recentes feitos por especialistas americanos, constataram a importância em se utilizar o leite na primeira refeição do dia, o café da manhã. Segundo estes dados,a ingestão de leite desnatado ou semi-desnatado, principalmente quando é ingerido em conjunto com cereais, ajuda nos regimes de emagrecimento, pois contribui para a redução do consumo de calorias.

E por ser um alimento rico em cálcio e aminoácidos, o leite e seus derivados, como o iogurte e os queijos brancos magros, são alimentos fundamentais para pessoas idosas, que precisam aumentar a força da estrutura óssea do corpo, evitando assim o perigo de desenvolver a temida osteoporose.

Por Marco de Cardoso

Derivados do leite e da carne podem prejudicar a fertilidade do homem

www.segs.com.br - Fonte ou Autoria é : Patrícia Prado
“Poucas pessoas imaginam que suas atitudes podem deteriorar uma das características mais importantes do ser humano: a capacidade de se reproduzir, a fertilidade”

Março de 2009 - Vários estudos têm sugerido que a qualidade do sêmen humano está diminuindo nas últimas décadas. Um dos últimos estudos sobre o assunto foi publicado no site da American Society for Reproductive Medicine com o título “Food intake and its relationship with semen quality:a case-control study”. Esta pesquisa será disponibilizada ao público em geral na edição de Maio da revista médica Fertility and Sterility, uma publicação especializada em Reprodução Humana que é respeitada internacionalmente e que divulga as mais recentes informações científicas do assunto. Neste estudo realizado pelo Department of Reproductive Biology and Medicine Instituto Bernabeu em Cartagena, Elche, e Alicante no sudeste da Espanha, entre 2005 e 2007, foi detectado que estas alterações podem estar relacionadas principalmente aos hábitos alimentares....leia mais

A nova Dieta dos Pontos

O famoso programa ficou ainda melhor: você emagrece até 6 kg por mês - sem passar fome!- com uma única restrição: nada de gordura trans!
Fonte: M de Mulher

por Catarina Fávero


Para não extrapolar, leve a tabela de pontos na bolsa

Foto: Dreamstime

Brigadeiro, batata frita, pão de batata... Com a Dieta dos Pontos você emagrece comendo de tudo. Ops, quase tudo. A nova versão do programa tem uma única restrição: a gordura trans. E há boa razão para isso. Presente no rótulo de alimentos industrializados, como bolos e congelados, a gordura vegetal hidrogenada, nome completo da trans, eleva os níveis de LDL (colesterol ruim) e diminui os de HDL (colesterol bom).

Assim, facilita o entupimento das artérias e, consequentemente, o surgimento de doenças cardíacas. "Alguns estudos também mostram que quem excede no consumo de trans acumula mais gordura e tem mais di?? culdade para emagrecer", alerta Alfredo Halpern, autor do livro A Nova Dieta dos Pontos (Ed. Abril, R$ 24,90) e chefe do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas de São Paulo. Ou seja, riscando essa substância do cardápio você soma saúde e acelera o emagrecimento! Então, prepare a calculadora e consulte as tabelas de alimentos para montar seu prato como e onde quiser - em casa, no restaurante por quilo e até no fast food.

Como funciona?

Para facilitar, no lugar de calorias você conta pontos (cada ponto vale 3,6 calorias). Se o objetivo é secar até 4 kg por mês, consuma até 320 pontos (o equivalente a 1 200 calorias) por dia. Quer potencializar o programa e eliminar até 6 kg? Pratique uma caminhada por uma hora, quatro vezes por semana. Dá para montar o prato do jeito que quiser.

Como a alimentação equilibrada é o segredo para emagrecer e ainda evitar o efeito sanfona, recomenda-se reservar entre 160 e 176 pontos (entre 50% e 60% do total de pontos) para os carboidratos (pães, massas, frutas, legumes, verduras e cereais – integrais, de preferência) e de 33 a 50 pontos (o que equivale de 10% a 15% do total) para as proteínas (carnes, grãos, leite e derivados). Já as gorduras (óleo, azeite, manteiga e castanhas) devem somar até 96 pontos (30% do total diário). E lembre-se: os alimentos geralmente levam gordura no preparo.

Trans, a única restrição

A Organização Mundial de Saúde (OMS) limita o consumo de gordura trans em até 2 g por dia. Para não extrapolar, a dica é sempre conferir o valor na embalagem do produto. Na tabela de pontos, há também uma referência aproximada do teor de trans em cada alimento. No diário onde anotar seus pontos, desenhe um quadrado dividido em quatro partes. Essa é a sua cota diária de gordura trans. Se o alimento tiver até 0,5g de trans, preencha uma parte. De 0,6 a 1g, duas partes. Se contém entre 1,1 e 1,5g, preencha 3 partes do quadrado. Mais de 1,6g de trans, pinte o quadrado inteiro e pare já!

Tabela de pontos

Dieta rica em cálcio ajuda a emagrecer

Fonte: Hypescience
Segundo uma nova pesquisa, aumentar a quantidade de cálcio em sua dieta faz com que você perca mais peso. No entanto, isso vale apenas para aquelas pessoas cuja alimentação já é deficiente em cálcio.

O professor Ângelo Tremblay, junto de seu time, da Université Laval’s Faculty of Medicine, fez a descoberta analisando dietas de mulheres obesas durante um programa de quinze semanas. As participantes, em média, consumiam menos de 600 miligramas de cálcio por dia, quando o recomendado é mil miligramas.

Além de serem instruídas a seguir uma dieta de baixas calorias, a tarefa das voluntárias era ingerir dois tabletes “misteriosos” por dia. Os tabletes continham ou 1200 miligramas de cálcio ou eram um placebo (feitos de trigo).

Aquelas que ingeriam os tabletes de cálcio perderam, em média, seis quilos durante a pesquisa. As que foram submetidas ao placebo emagreceram apenas um quilo, em média.

“Achamos que o cérebro é capaz de identificar a falta de cálcio no organismo, e tenta compensá-la enviando informações de que a pessoa precisa de mais comida para manter seu organismo funcionando. Isso, claramente, interfere em qualquer dieta para perda de peso” explica Tremblay. “Uma quantidade suficiente de cálcio aplaca o desejo de comer mais”.

Sendo assim, consumir cálcio suficiente é uma parte importante de qualquer programa para o emagrecimento. De acordo com os dados da pesquisa, 50% das mulheres obesas que vão à clínica de nutrição da faculdade, ingerem pouco cálcio diariamente, muito menos do que a quantidade recomendada.


Tremblay e seu time de pesquisadores estudam o elo entre o cálcio e a obesidade há muitos anos. Suas primeiras descobertas foram publicadas em 2003, revelando que mulheres com uma dieta carente de cálcio possuíam cinturas maiores do que a média, mais gordura corporal e colesterol mais alto. Um segundo estudo mostrou que, quanto mais as pessoas deixavam de ingerir cálcio (e isso foi analisado durante um período de seis anos), mais tendiam a ficar acima do peso. E, em 2007, Tremblay conseguiu provar o elo entre a falta de cálcio na dieta diária de uma pessoa e o risco de problemas cardiovasculares que ela apresentaria. [Physorg]

Incidência de câncer é menor entre vegetarianos, diz estudo

Fonte: O Estadão
Pesquisa britânica mostrou que risco da doença é menor entre não-carnívoros, exceto no caso de tumores colorretais.

- Um estudo realizado na Grã-Bretanha sugere que uma dieta vegetariana pode ajudar a prevenir câncer.

Os pesquisadores analisaram dados de 52,7 mil pessoas com idades de 20 a 89 anos, e concluíram que as que não comiam carne tinham uma incidência significativamente menor de câncer do que as que incluiam carne em sua dieta.

O estudo revelou, contudo, que os vegetarianos - quase um terço dos participantes - tinham uma maior incidência de câncer colorretal, que abrange tumores que atingem o cólon (intestino grosso) e o reto.

Este tipo de câncer geralmente está associado ao consumo de carne vermelha e a descoberta surpreendeu os pesquisadores.

O autor da pesquisa, Tim Key, da organização Cancer Research UK, disse que nenhum estudo anterior havia examinado a dieta vegetariana dessa forma e a questão gera muita confusão.

"É interessante. Ele (o estudo) sugere que pode haver alguma redução do risco de câncer em vegetarianos e pessoas que comem peixe e precisamos examinar isto com cuidado", afirmou.

"Ele (o estudo) não sustenta a ideia de que vegetarianos têm uma incidência mais baixa de câncer colorretal e eu acho que (...) nós precisamos analisar com mais cuidado como a carne se encaixa nisto."

O estudo foi publicado no American Journal of Clinical Nutrition

Leite magro auxilia na queima de gordura

Fonte: Paranashop
Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto de Nutrição da Universidade de Tennessee, em Knowville, o cálcio de lacticínios com baixo teor de gorduras contribui decisivamente para a queima de gordura no corpo humano.

Hang Shi, pesquisador da Universidade, diz que o cálcio com alto teor de gordura é um grande fator para se chegar à obesidade e, que por essa primeira instância as pessoas cortam todos os tipos de lacticínios de suas dietas.

No experimento, os pesquisadores cevaram filhotes de camundongos, para engorda. Durantes seis semanas, os animais foram tratados com alimentos ricos em gordura e açúcar. Neste período, todos tiveram um aumento de gordura de 27%.

Uma parte dos camundongos foi então separada para receber uma dieta pobre em calorias. Sendo que um desses quatro grupos passou a ser alimentados com suplementos de cálcio e os dos outros três grupos com leite em pó com teores altos, médios e baixos de gordura.

A quantidade de gordura no corpo dos animais reduziu sensivelmente com a dieta a base de alto teor de cálcio. Os camundongos que foram submetidos à dieta alimentar e receberam suplementos de cálcio perderam 42% do seu peso, e os que só fizeram a dieta, sem os suplementos, perderam 8%.

No entanto, o cálcio contido em lacticínios foi o que apresentou maior resultado: os que foram tratados com leite em pó com médio teor de cálcio perderam 60% de suas gorduras, e os que foram tratados com alto teor de cálcio perderam 69%.

Segundo o médico nutrólogo Maximo Asinelli, a diferença desse tipo de dieta não quer dizer que o cálcio é o causador desse resultado e sim que seguido de uma alimentação correta, sem exclusão de lacticínios, acaba favorecendo na queima de gorduras.

"Indiferente disso, ainda é preciso tomar certos cuidados. Muitas pessoas são intolerantes à lactose e com base nisso, é interessante procurar alimentos que possam suprir as necessidades de cálcio", finaliza Asinelli.

Colina e lecitina: unidas pela vida

Fonte: Equipe Bem Estar
A lecitina de soja possui altos índices de colina, uma substância fundamental para um melhor funcionamento do fígado, do coração e para a boa saúde da memória...

A colina é um elemento que costuma ser considerado pelos especialistas em nutrição, quase como uma “vitamina” tal a importância e o poder que ela tem em ajudar o bom funcionamento de áreas vitais do nosso organismo. A colina é encontrada em poucos alimentos da natureza e um deles, talvez o mais rico em colina saudável, é a lecitina de soja.

Uma das funções reconhecidas pela medicina como de excelência da colina na ajuda da saúde do corpo, é a proteção do fígado. Estudos mostram que a ausência de colina, pode levar à disfunções hepáticas, criando a possibilidade do organismo desenvolver o câncer do fígado. A substância encontrada na lecitina de soja, também protegeria o fígado da cirrose provocada pelo consumo excessivo de álcool.

A lecitina de soja também tem papel preponderante na proteção do coração. Pesquisas revelam que a colina contida na lecitina auxilia na redução dos níveis do colesterol LDL e do colesterol total no organismo, protegendo as artérias e prevenindo assim o aparecimento de doenças coronarianas.

Outra função importante desta substância é a garantia da saúde cerebral e da boa memória, durante o envelhecimento. A colina ajuda no tratamento de indivíduos com memória fraca e protege as células cerebrais, durante o processo de oxidação natural do organismo quando a idade vem chegando. Além da colina, a lecitina de soja tem ainda uma quantidade considerável de fosfatídios, inositol e ácidos graxos polinsaturados, essenciais para o bom funcionamento do corpo humano.

Por Marco de Cardoso

segunda-feira, 23 de março de 2009

Brasil terá novo medicamento contra tuberculose

Publicado em 23.03.2009, às 10h44

O Sisterma Único de Saúde (SUS) terá, no segundo semestre deste ano, um novo remédio para o tratamento da tuberculose. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (23) pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, na abertura do 3º Fórum Mundial Stop TB, no Centro de Convenções Sul-América, na Cidade Nova, no Rio. Esta é a principal reunião internacional para discutir a redução e a erradicação da doença no mundo.

O medicamento é o TFC (dose fixa combinada), conhecido como quatro em um. A droga reduz de seis para dois comprimidos a dose diária utilizada atualmente no tratamento da doença.

Segundo o ministro, o novo esquema terapêutico é mais barato, facilita a adesão do paciente e o combate multi-resistência do Bacilo de Koch, bactéria que provoca a maioria dos casos de tuberculose. O tempo de duração do tratamento e os efeitos colaterais continuam simuilares. Hoje, 8% das pessoas que começam o tratamento abandonam antes da cura.

Fonte: AE

terça-feira, 17 de março de 2009

Saiba como evitar o mau hálito

Medidas simples, como escovação correta e raspagem diária da língua, resolvem cerca de 90% dos casos de halitose...

Ao contrário do que muitos pensam, o problema não é estomacal e ficar em jejum não o causa. Uma simples visita ao dentista pode resolver a questão, que provoca desde o isolamento social até a perda de oportunidades profissionais e pessoais

Tem coisa mais incômoda do que mau hálito? O problema, chamado também de halitose, é mais comum do que se imagina: estatísticas extra-oficiais mostram que 30% dos adultos convivem com o odor bucal. Na faixa etária dos 14 anos, 14% das pessoas sofrem com o mal; entre os 40 e os 65 anos esse número sobe para 47% dos indivíduos, enquanto 67% das pessoas acima dos 65 anos passam pelo problema. A dura verdade é que, em algum momento da vida, 100% das pessoas terão esse transtorno, ao menos ao acordar pela manhã...

Conforme conta o Dr. Willian Aguilar há muitos mitos envolvendo a halitose, mas a maioria dos casos é bem simples de se resolver. “Primeiro, é importante saber de onde vem o odor e qual é a sua causa. Depois, é só encontrar o tratamento adequado e segui-lo à risca”, comenta o dentista.

O que é a halitose

A halitose – ou mau hálito – é o odor desagradável emitido pela boca. Em 90% dos casos, esse mau cheiro é provocado pelo acúmulo de resíduos de alimentos na língua (chamado de saburra) que, se não forem removidos corretamente, fermentam, criam bactérias e liberam o enxofre. “É esta substância – o enxofre – que causa o cheiro ruim que sentimos”, diz Aguilar.

O dentista explica que 90% dos casos de halitose são causados pela boca. “Além do acúmulo de saburra, dentes cariados, periodontite, gengivite e placa bacteriana podem causar o odor”, diz. Os outros 10% podem estar ligados a doenças como o diabetes e insuficiências renal e hepática.

Ao contrário do que se pensa, dizer que a halitose vem do estômago é um mito. “O estômago possui válvulas que se fecham, permitindo apenas a passagem de eructação gástrica, o chamado arroto, e não odores. O mau hálito vem mesmo é da boca”.

Ficar em jejum também não causa mau hálito. “O que acontece é que a pessoa saliva menos e o alimento acumulado na língua fermenta, liberando o enxofre. Quando a pessoa come, saliva mais e a língua parece mais limpa”.

A quem a halitose ataca

Qualquer pessoa – independente da raça, idade ou sexo – pode ter halitose. Este transtorno ocorre muito mais pelos hábitos de higiene do que por alguma característica genética.

Como detectar o problema

Quem tem halitose geralmente não sabe que passa por este constrangimento. Isto porque o organismo humano ‘se acostuma’ com seus próprios odores e são pouquíssimas as pessoas que conseguem ser sinceras com quem tem mau hálito, informando a pessoa disso. Por isso, um indivíduo pode passar anos e anos sendo discriminado. “O isolamento social é terrível, já que o medo de abalar uma relação dificulta muitos diagnósticos”, diz Aguilar. Ele explica, porém, que uma simples visita ao dentista pode resolver a questão. “Se o problema for local, na boca, o tratamento será feito pelo dentista. Em 90% dos casos, a escovação mais intensa, o uso do raspador de língua e do fio dental resolvem o problema. Quando ele é sistêmico, ou seja, causado por doenças como o diabetes, o paciente é encaminhado para um especialista”, comenta.

Por Simone Valente / Cristina Thomaz

segunda-feira, 16 de março de 2009

Os campeões de Ômega-3


PEIXES têm a substância que previne câncer e infarto.

Todo mundo sabe que os peixes tem a substância que previne câncer e doenças cardíacas. Mas quais serão os recordistas em ômega-3?. Dê uma olhada e escolha o que colocar no prato.

1º-Cavalinha De 1,8 a 5,1
2º-Arenque De 1,2 a 3,1
3º-Sardinha De 1,5 a 2,5
4º-Salmão De 1 a 1,4
5º-Atum De 0,5 a 1,6
6º-Bacalhau De 0,2 a 03
*gramas de ômega-3 por 100 gramas de peixe.
Fonte: Revista Ana Maria ed.638 pg.7

Dieta com pouco sal é fundamental na síndrome metabólica, aponta estudo

A síndrome (conjunto de sinais e sintomas) metabólica é um transtorno complexo , caracterizado por um agrupamento de fatores de risco cardiovasculares, relacionados com resistência a ação da insulina (hormônio quem permite a entrada do açúcar na célula) e obesidade central (acúmulo de gordura na parte superior do corpo e no interior da cavidade abdominal).

A síndrome metabólica é uma doença típica do homem moderno, que ingere mais calorias do que necessita e faz pouca atividade física.É importante assinalar a associação da síndrome metabólica com doença cardiovascular, aumentando o risco de morte por doença cardiovascular em três vezes.

A International Diabetes Federation (IDF, maio 2005), sugeriu os seguintes critérios para diagnóstico da síndrome metabólica:

- Obesidade central :cujos limites possa variar conforme a etnia. Assim para europeus sugeriu para medida da circunferencia da cintura os valores de 94cm para homens e 80cm para mulheres ( valores a serem adotados no Brasil ), para asiáticos 90 e 80cm e para japoneses 85 e 90cm respectivamente homens e mulheres.

- Triglicerídeos: > 150 mg/dL ou estar em tratamento específico para excesso de triglicerídeos.

- HDL colesterol ( "bom" colesterol ) : <> 130/85 mmHg ou estar em tratamento de hipertensão arterial diagnosticada previamente.

- Glicemia de jejum: > 100mg/dL ou diabete melito do tipo 2 diagnosticado previamente.

Outros achados clínicos e laboratoriais tem sido associados a síndrome metabólica : síndrome de ovário policístico, acanthosis nigrican, doença hepática gordurosa não causada pelo álcool ( esteatose hepática ou "fígado gorduroso" ) , microalbuminúria ( perda de proteínas na urina ) , estados pró-trombóticos ( que predispõem a formação de trombos e coágulos ) , estados pró-inflamatórios ( que predispõem a inflamação ) e de disfunção endotelial ( alteração das funções do revetimento interno dos vasos , fato que predispõe a formação de placas de gordura nas artérias ).

Um grande estudo de intervenção dietética baseado na população e conduzido na China rural sugere que a síndrome metabólica reforça a resposta da pressão arterial ao sódio (sal), e seus portadores são mais sensíveis ao sal do que aqueles sem a síndrome.

A persquisa mostra que pessoas que possuem a síndrome metabólica podem se beneficiar mais de uma dieta pobre em sódio para reduzir a pressão arterial, o autor principal do estudo foi o Dr. Jing Chen (Tulane University, Nova Orleans, Estados Unidos).

o Dr.Chen e colaboradores analisaram 1906 participantes chineses sem diabetes, na faixa etária de 16 anos ou mais, do estudo Genetic Epidemiology of Salt-Sensitivity (GenSalt), conduzido em áreas rurais do Norte da China de outubro de 2003 a julho de 2005. Os indivíduos receberam uma dieta pobre em sódio por sete dias (51,3 mmol/dia), seguidos por uma dieta rica em sódio (seis vezes mais elevada do que a fase pobre em sódio; 307,8 mmol/dia) por adicionais sete dias.

A pressão arterial foi mensurada no início e nos dias dois, cinco, seis, e sete de cada intervenção.A sensibilidade aumentada ao sal foi definida como uma diminuição na pressão arterial média de mais de 5 mmHg durante a intervenção pobre em sódio ou um aumento de mais de 5 mmHg durante a intervenção rica em sódio.

Dos 1.881 pacientes com dados completos, 283 tinham síndrome metabólica. Um total de 1.853 participantes completou a dieta pobre em sódio e 1.845 completou a dieta rica em sódio. Em ambas as dietas pobres e ricas em sódio, mudanças na pressão arterial foram significativamente maiores naqueles com síndrome metabólica do que naqueles sem a doença.

Fonte: lance net

HCC já realizou 294 cirurgias bariátricas

OBESIDADE MÓRBIDA

Galeria

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Vida nova: estudante José Onézimo Ferreira de Oliveira, de 16 anos, que pesa 154 quilos e tem um IMC de 54 kg/m², está se recuperando da cirurgia (Foto: Rodrigo Carvalho)

Pacientes obesos realizam cirurgia bariátrica pelo SUS no Hospital César Cals. Já foram feitas 294 operações

O Hospital César Cals dobrou a oferta de cirurgia bariátrica (diminuição do tamanho do estômago para perda de peso) através do Sistema Único de Saúde (SUS), passando de um procedimento por semana em 2008, para dois em 2009. “No próximo dia 27, vamos comemorar a marca de 300 cirurgias realizadas pelo hospital”, afirmou o coordenador da Unidade de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do HCC, cirurgião Paulo Marcos Lopes.

A cirurgia bariátrica é recomendada quando o índice de massa corporal (IMC), ou seja, a razão entre o peso e o quadrado da altura, é maior do que 40kg/m². Casos como a do estudante José Onézimo Ferreira de Oliveira, de 16 anos, que pesa 154 quilos e tem um IMC de 54 kg/m². Ele foi operado na última sexta-feira, pela equipe do hospital César Cals e está no apartamento se recuperando do pós-operatório, acompanhado pela mãe.

José Onézimo conta que já tentou fazer inúmeras dietas para emagrecer, todas sem sucesso já que não conseguia deixar de comer. “Confesso que não tinha força de vontade para manter a dieta por muito tempo, então a cirurgia foi a solução ideal para mim. A expectativa do médico é que eu perca entre 50 e 60 quilos em até um ano e meio”, afirmou o estudante que deve ficar internado até a próxima terça feira.

A Unidade de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital César Cals é única da rede pública a fazer a cirurgia. Desde que foi inaugurada em 2002 já fez 294 cirurgias de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, 800 pessoas ainda aguardam sua vez na fila, enquanto 55 estão preparados para cirurgia. “São aqueles pacientes que cumpriram todas as etapas do pré-operatório”, explica o cirurgião.

As cirurgias acontecem as quartas e sextas feiras. Podem ser realizadas pela forma tradicional, via aberta por labaroscopia, mas a segunda intervenção só acontece a cada quinze dias devido aos elevados custos para o SUS. Enquanto a operação convencional custa cerca de R$ 8 mil, a técnica de labaroscopia eleva o preço da operação para R$ 20 mil.

Como a cirurgia de labaroscopia custa 2,5 vezes o valor da aberta, “não privilegiamos ninguém. Quem estiver na vez faz, independente de sexo”, diz o coordenador da Unidade. O cirurgião Paulo Lopes afirmou, no entanto, que o Governo do Estado está prometendo realizar uma cirurgia de labaroscopia por semana, o que irá beneficiar mais pacientes.

Outra novidade é que o hospital está preparando a equipe para operar pacientes diabéticos tipo 2 com IMC entre 30 kg/m² e 35 kg/m². “Já operamos diabéticos com IMC de 40 kg/m²”, acrescentou o médico.

Estima-se que no Ceará tenha cerca de 150 mil obesos mórbidos, enquanto em todo o País são aproximadamente 6 milhões, de acordo com o cirurgião do Hospital César Cals. Para ele, a cirurgia bariátrica promove não só a redução do peso, mas também proporciona ao paciente um aumento da sobrevida com melhora na qualidade de vida e inclusão social. “Muitos pacientes dizem que sentem que estão flutuando depois que perdem 30, 50 quilos”, relata.

Cuidados

Ele alerta, no entanto, que a cirurgia bariátrica não faz “milagres”. Cerca de 5% a 10% das pessoas que fizeram a redução do estômago voltaram a engordar porque não seguiram corretamente a rotina alimentar, recomendada pelo nutricionista.

“Tem gente que tentar engordar a dieta, passando alimentos no liquidificador para ficar comendo compulsivamente. Esses voltarão a engordar”.

Ele recomenda que as pessoas sigam corretamente as orientações para não voltarem a engordar. Os pacientes operados no César Cals são monitorados por um ano. “As consultas no ambulatório bariátrico acontecem todas as sextas feiras e na última do mês, realizamos uma reunião com todos os operados”, afirma Lopes.

As pessoas obesas que desejam fazer a cirurgia pelo SUS devem comparecer ao posto de saúde mais próximo da sua residência para a primeira avaliação. Aqueles que se enquadrarem no perfil da cirurgia bariátrica são encaminhados ao ambulatório de obesidade do César Cals. Após uma série de exames, o paciente começa a participar das reuniões para receber orientações sobre a cirurgia e o tratamento.

Em 2008, foram realizadas no Brasil 3.195 cirurgias bariátricas, a um custo de R$ 15,7 milhões para o SUS.

SUELEM CAMINHA
Repórter

ENQUETE
Pacientes operadas são avaliadas por um ano

Aleuda Batista de Queiroz
48 ANOS
Dona de casa

Eu pesava 120 quilos, era hipertensa. Com a cirurgia, perdi 43 quilos, hoje peso 77 quilos e minha pressão é normal.

Janete Nogueira Santos
28 ANOS
Manicure

Já pesei 125 quilos. Sentia muita falta de ar e dores nas pernas. Depois da cirurgia, perdi 55 quilos. Estou ótima.

domingo, 15 de março de 2009

Perigos para o rim: sal, dietas e anabolizantes

Fonte: BrasilWiki

Substâncias como o sal, o álcool , a proteína animal e os anabolizantes podem levar o rim à insuficiência causando a falência do sistema renal. - Foto: Fotosearch

Um recado e uma advertência para os mais idosos: o controle da pressão arterial é imprescindível para a saúde do sistema renal. Maus hábitos tais como a cervejinha nos fins de semana podem ser fatais. O chopinho durante o bate-papo com amigos pode ter um amargo preço no fim da vida.

Nenhum mal orgânico é mais sofrido e doloroso do que o distúrbio renal. As periódicas sessões de hemodiálise se tornam condição para o prolongamento da agonia. Até morrer a pessoa com insuficiência renal poderá passar por sofrimento ingente durante anos, mas não resistirá à falência do sistema renal.

Saúde UOL

O RIM EM PERIGO: SAL, ANABOLIZANTES E DIETAS

por Cida de Oliveira

Tudo o que contribui para elevar a pressão sangüínea pode afetar os rins. Por isso, o sal é o grande vilão. Como danifica vasos de todo o organismo, não poupa os que irrigam as unidades filtrantes, que vão sendo destruídas aos poucos. O máximo permitido por dia são 6 gramas, que equivalem a 1 colher de chá rasa. No entanto, o brasileiro exagera mesmo na dose - ingere nada menos do que o dobro!

A proteína animal, presente nas carnes e nos ovos, principalmente, também carrega a fama de inimiga dos rins. Isso porque não é excretada e sim devolvida à circulação. O excesso dela, portanto, vai exigir um esforço bem maior desse órgão - daí a grande chance de sobrecarga e dano renal.

Anabolizantes são verdadeiras bombas para o organismo como um todo. E com os rins não é diferente. Esses coquetéis, usados sem critério por quem deseja ganhar massa muscular rapidamente, elevam a quantidade de diversas substâncias no sangue, como frações de colesterol, por exemplo. Com mais sujeira para limpar, eles não dão conta da faxina. E tem ainda um outro risco: essas substâncias aumentam a pressão sangüínea, com todas as conhecidas (e nefastas) conseqüências para a saúde cardiovascular e a renal também, claro.

Criados por nefrologistas americanos, os isotônicos têm a função de repor líquidos e sais perdidos por atletas de alta performance durante treinos e competições. Afinal, com tanto esforço, a perda dessas substâncias é maior, o que debilita o organismo - daí a necessidade de reposição imediata. No entanto, pessoas que fazem atividade física normal, apenas para manter a saúde em dia, não têm por que repor o que não foi perdido. Agora, caso você tenha tido alguma indisposição com diarréias e vômitos, aí, sim, vale recorrer a essas bebidas, mas a quantidade deve ser indicada pelo seu médico.


Fonte
http://saude.abril.uol.com.br/edicoes/0298/medicina/conteudo_279131.shtml

Dietas vegetarianas para grávidas

Fonte: Diário da saúde
Dietas vegetarianas e vegan bem planejadas são escolhas saudáveis para as mulheres grávidas e seus bebês. As necessidades de vitaminas B12 podem ser facilmente supridas com alimentos fortificados ou com qualquer multivitamínico comum.

A afirmação é de um grupo de médicos e nutricionistas do Comitê de Médicos Para uma Medicina Responsável (PCRM), uma organização localizada nos Estados Unidos (www.pcrm.org).

Os especialistas concordam que as mulheres grávidas podem se basear sem medo nas dietas vegan e vegetarianas. "Dietas vegan bem planejadas e outros tipos de dietas vegetarianas são adequadas para todos os estágios do ciclo de vida, incluindo durante a gravidez, lactação, infância e adolescência," afirma um outro estudo da American Dietetic Association, a maior organização de profissionais de alimentação e nutrição dos Estados Unidos.

Vantagens das dietas vegetarianas

As dietas vegetarianas oferecem uma ampla gama de benefícios nutricionais, incluindo baixos níveis de gorduras saturadas e colesterol e altos níveis de fibras, folatos, antioxidantes e fitoquímicos.

"As mulheres que seguem dietas vegan não apenas têm gravidezes saudáveis, como elas frequentemente são mais saudáveis do que as mamães que comem carne," diz a Dra. Susan Levin, da PCRM.

A escolha de uma dieta vegetariana ou vegan também pode ajudar as mulheres a evitar os hormônios não-saudáveis e as toxinas presentes nos produtos contendo leite, carne e peixe.

Análises do leite das mães vegetarianas, segundo a pesquisadora, demonstram que os níveis de contaminantes ambientes presentes no leite é muito menor do que no leite das mães não-vegetarianas.

Suplementação de vitamina B12 na gravidez

"Comendo uma grande variedade de frutas, vegetais e outros alimentos de origem vegetal e incluindo no café-da-manhã cereais ou outros alimentos fortificados com vitamina B12, as mães e seus bebês podem obter todos os nutrientes que precisam para ficar bem," diz ela.

Estudos mostram que baixos níveis de vitamina B12 elevam o risco de defeitos de fechamento do tubo neural nos recém-nascidos. É por isto que os médicos recomendam a suplementação dessa vitamina para mulheres grávidas que usam dietas vegetarianas.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Conselhos para conseguir emagrecer

Fonte: Redação Suadieta

Conseguir emagrecer pode ser um suplício para algumas pessoas. Com tantas delícias “engordativas” por aí, fica difícil manter uma alimentação equilibrada. Tem que ter determinação! Mas não se desespere. Temos algumas dicas simples para você seguir.
Tem gente que resolve pular refeições quando decide emagrecer. Esta atitude é péssima. Afinal, na refeição seguinte, você vai acabar descontando o que não comeu na anterior. Se alimente a cada três ou quatro horas, em pequenas porções. Isso também ajuda a eliminar a sensação de fome que faz comer em excesso. Carregue consigo um kit com barras de cereais e frutas secas, para preencher os horários. Afinal de contas, nem sempre você terá tempo para uma refeição de verdade. Experimente também comer com calma. Coloque os talheres na borda do prato e mastigue lentamente. Parece uma atitude boba, mas ajuda a saciar a fome.
Durante o dia, tente beber pelo menos dois litros de água. Para quem mora sozinha, mantenha na geladeira de casa iogurtes com polpa de frutas, pudins e gelatinas light (que ajudam na hora do desejo por doces), congelados light, saladas e legumes congelados, queijos magros, blanquet de peru e chester. Se der vontade de tomar sorvete, prefira os sem gordura e açúcar. Fuja dos alimentos industrializados, como biscoitos recheados. De preferência, passe longe desta gôndola do supermercado. Quando for fazer compras, faça uma lista. E não saia dela.
Nunca coma lendo ou vendo TV. Você acaba não prestando atenção no que está fazendo e pode comer demais. E tome cuidado com os molhos que usa. Alguns deles têm muitas calorias. Os molhos brancos também são calóricos demais. Aqueles molhos industrializados também devem ser evitados. Eles têm algumas substâncias em excesso, como o sal. Troque a maionese por iogurte desnatado, que é bem menos calórico.
Você pode acrescentar ervas ao grelhado, para que ele ganhe um gostinho a mais. Muita gente reclama que eles são muito insossos. Comer fritura é que não dá! Se não quiser grelhado, coma refogado. Retire a pele das aves e a gordura das carnes antes de cozinhar. Use uma grelha vazada para preparar as carnes. Desta forma, a gordura eliminada não vai entrar em contato com o alimento.
Estas foram somente algumas dicas para ajudar você a permanecer na dieta. Claro que elas não são absolutas e nem fazem milagres. Você também precisa ter força de vontade. Quando der aquela vontade absurda de comer besteira, tente imaginar seu corpo como você quer que fique e o que vai acontecer se ingerir mais calorias. De repente, funciona!
Por: Vanesca Soares

Cereais - Qual deles devo escolher?

Fonte: Revista Suadieta

Que cereal faz bem, disso ninguém duvida. Mas, confesse. Você sabe qual é o melhor cereal para a sua saúde? Com certeza, a maioria das pessoas irá responder que não. E esse é um grave problema. Nós até olhamos a quantidade de calorias, se tem ou não açúcar, comparamos o preço... Porém, não sabemos dizer ao certo o motivo de nossa escolha, não é mesmo?
Pois, saiba que a decisão correta na hora de comprar um cereal pode colaborar tanto para a sua dieta, como para alguns problemas de sua saúde. Prisão de ventre, diabetes, taxa de colesterol, todas essas são questões que têm que ser levadas em conta nessa hora.
Os cereais mais comuns são aqueles à base de fibras, perfeitos para as pessoas que têm o intestino desregulado e a taxa de colesterol elevada. Os de granola, que também andam fazendo o maior sucesso, além de auxiliarem no funcionamento intestinal, ainda podem ser uma arma na luta para manter o peso.
E já que todo mundo gosta de um docinho, saiba que os cereais à base de aveia podem ser usados sem medo. Rico em cálcio, ferro, proteínas e vitaminas, esse ingrediente traz diversos benefícios para o organismo. E os de chocolate? Será que pode? Para a felicidade geral de quase toda a nação, a resposta é... Depende! Assim como aqueles que são uma verdadeira miscelânea de cereais, eles apresentam restrições. Se o seu objetivo é emagrecer, esqueça. Esses produtos são extremamente calóricos. Já para aqueles que praticam exercícios físicos e conseguem manter uma dieta equilibrada, eles estão liberados!
Quanto ao açúcar, é aquela velha e conhecida história. Se você tem que seguir uma dieta em que esse alimento é proibido, logicamente, não pode. Então, agora que você já sabe mais sobre os cereais, não se esqueça de incluí-los em sua dieta. Seja com iogurte, com leite ou, até mesmo, puro, eles sempre trarão algum beneficio para a sua saúde.

Peixes e Frutos do Mar - Como essas delícias podem contribuir para a nossa saúde

Revista Suadieta
Que a carne de peixe e o verão nasceram um para o outro, disso ninguém duvida. Mas, você sabia que além de muito leve e saborosa essa carne contém diversos nutrientes que são essenciais a nossa saúde? Ricos em vitaminas, minerais e proteínas, eles ajudam na prevenção de algumas doenças e colaboram com a nossa dieta!
O atum, por exemplo, que é um peixe muito popular, principalmente por causa da sua versão enlatada, é rico em selênio, considerado um alimento antioxidante, e em vitamina B3, grande fonte de energia.
Já o salmão, que é um peixe um pouco mais caro, além de conter grande quantidade de ômega 3 e ser benéfico, como todos já sabem, no combate ao colesterol ruim do nosso corpo (LDL), é uma excelente fonte de triptofanos, que alivia o estresse, e de vitamina D, que ajuda a regular a pressão arterial.
E o camarão, essa quase paixão nacional? Aos fanáticos por esse crustáceo, a boa notícia! Ele contém grande quantidade de proteína e vitamina B12, sendo grande fonte de energia e muito benéfico às células do intestino, do tecido nervoso e da medula óssea.
Já as ostras, que no norte e nordeste do país são muito consumidas, contêm bastante magnésio, que ajuda na eliminação do ácido úrico, e potássio, que fortalece os ossos e previne contra doenças como a osteoporose.
O bacalhau, tão tradicional nas nossas festas de final de ano, é fonte de fósforo e vitamina B6, que atuam na formação dos nossos ossos e dentes, e nas reações do nosso metabolismo, respectivamente.
Ou seja, se você não tem o hábito de comer peixes e frutos do mar, agora tem ótimos motivos para incluí-los na sua alimentação!

Exames para cuidar dos rins

Fonte: O Povo Online - 12 Mar 2009 - 00h07min
A iniciativa pretende chamar atenção para o diagnóstico precoce da doença renal crônica que afeta quase 1 milhão de brasileiros

Se você é diabético, hipertenso ou tem algum parente com doença renal crônica, a atenção aos seus rins deve ser redobrada, pois você pode ter problemas renais e não saber. Por isso, hoje, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), em parceria com médicos e estudantes de Medicina, prestará atendimento gratuito à população, com realização de exames e orientações sobre os cuidados que a pessoa deve ter com os rins. Serão dois pontos de atendimento na Capital: um na Praça do Ferreira, para jovens, adultos e idosos e outro no Hospital Albert Sabin, para o atendimento específico de crianças. A ação acontece em várias capitais do Brasil e faz parte das comemorações pelo Dia Mundial do Rim, que será amanhã.

Durante o atendimento, serão realizados exames de verificação da pressão arterial, da taxa de glicemia, além do exame de urina. De acordo com o presidente da Liga de Nefrologia dos estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), Adller Barreto, esses exames são feitos com o objetivo de identificar quem faz parte dos grupos de risco e encaminhá-los ao tratamento adequado com um nefrologista, médico especialista em doenças renais. “Através da verificação da pressão arterial e do exame de glicemia, nós podemos identificar se o paciente é hipertenso ou diabético, que são fatores de risco para a doença renal crônica”, explica. Já o exame de urina, mede a quantidade de proteínas, chamadas de proteinúrias, no organismo.

Segundo a presidente da SBN (regional Ceará), Sônia Holanda, os problemas renais têm aumentado muito em todo País. “É quase uma epidemia”. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia, quase 1 milhão de brasileiros têm problemas renais e 70% deles não sabem. Atualmente, no Ceará, segundo Sônia Holanda, 2.881 pacientes estão fazendo tratamento de diálise e 257 estão na fila dse espera, aguardando o transplante renal.

SERVIÇO
Exames gratuitos (pressão arterial, glicemia e urina) e orientações sobre prevenção renal na Praça do Ferreira (adultos) e no Hospital Albert Sabin (crianças). Horário de atendimento: 8 às 17 horas.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Identificada enzima responsável por alastrar o câncer

Cientistas britânicos afirmam ter descoberto a enzima responsável pelo alastramento das células cancerígenas, um processo conhecido como metástase. Em um estudo publicado na revista científica Cancer Cell, os pesquisadores afirmam que a enzima chamada LOX é crucial na evolução da metástase, que ocorre quando o câncer se espalha para outras partes do corpo.

Em muitos casos de câncer, não é o tumor inicial que mata - o perigo está nas células que viajam para outras partes do corpo - um processo responsável por 90% das mortes relacionadas à doença. O estudo indica que a LOX atua enviando sinais para preparar a área do corpo que será atingida pelas células cancerígenas. Segundo os cientistas, sem este processo de preparação, o ambiente pode ser muito hostil para possibilitar o crescimento do câncer.

Os pesquisadores do Instituto de Pesquisas do Câncer analisaram o processo em camundongos, mas estão confiantes de que as descobertas poderão ser aplicadas em humanos com diversos tipos de câncer. De acordo com Janine Erler, responsável pelo estudo, a descoberta é "a peça chave que estava faltando do quebra-cabeças".

Erler afirma que se trata da primeira vez que uma enzima é identificada como responsável pelo alastramento da doença e a descoberta pode ajudar no tratamento do câncer. "Se conseguirmos interromper a habilidade do corpo em preparar novas áreas para a chegada das células cancerígenas, podemos prevenir a metástase com eficácia", disse ela.

"É bastante difícil tratar a metástase do câncer e a nova descoberta oferece uma esperança real para o desenvolvimento de uma droga que possa combater a propagação da doença", afirmou. Para Julie Sharp, diretora de informação da ONG britânica Cancer Research, que fomenta a pesquisa sobre a doença, a melhor compreensão sobre o processo de alastramento do câncer é crucial para aprimorar o tratamento contra doença.

"Essa pesquisa aproxima os cientistas do entendimento deste problema enorme. O próximo passo será descobrir como a enzima LOX pode ser desativada para impedir o alastramento da doença", disse Sharp.
Fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3620602-EI8147,00-Identificada+enzima+responsavel+por+alastrar+o+cancer.html

terça-feira, 10 de março de 2009

Fumaça por tabela

10/3/2009
Agência FAPESP – Um estudo feito com 1.310 pessoas não fumantes, mas que estão expostas regularmente à fumaça do tabaco, indicou que 36% têm concentrações de monóxido de carbono nos pulmões compatíveis com as dos fumantes.

O trabalho foi conduzido pelo Centro de Referência Estadual de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. A conclusão é que os fumantes passivos estão expostos aos mesmos riscos dos usuários de derivados de tabaco.

Foram avaliados os níveis de exposição à poluição tabágica ambiental durante ações de prevenção e alerta promovidas em 2008 pelo Cratod em ambientes abertos na cidade de São Paulo, entre os quais ruas de grande circulação, e fechados, como bares e restaurantes.

Os participantes da pesquisa responderam a um questionário e passaram pelo teste do monoxímetro, que mede o nível de monóxido de carbono no organismo. O teste é similar ao do bafômetro e avalia a quantidade da substância no ar expirado.

Do total de avaliados, 18,32% tiveram resultado compatível com o de fumantes leves (que consomem menos de um maço de cigarros por dia), 15,27% com o de fumantes moderados (menos de dois maços diários) e 2,29% indicaram níveis compatíveis com os de fumantes pesados (mais de dois maços por dia). Os restantes apresentaram níveis normais.

O levantamento apontou ainda que 70,23% dos entrevistados não usuários de tabaco convivem com fumantes no ambiente de trabalho, enquanto 24,43% respiram a fumaça alheia na própria residência, 4,58% em bares, boates e restaurantes, 4,58% em escolas e 20,61% em outros locais com amigos.

Em não fumantes, a concentração aceitável de monóxido de carbono nos pulmões varia de 0 a 6 partes por milhão (ppm), considerando a poluição ambiental. Entre os fumantes leves essa concentração varia de 6,1 ppm a 10 ppm e, entre os moderados, entre 10,1 ppm e 20 ppm. Nos fumantes pesados, o valor varia de 20,1 ppm a 60 ppm.

Os resultados obtidos pelo Cratod são semelhantes aos apresentados em estudos internacionais, que apontam que entre 30% e 40% dos não fumantes consomem monóxido de carbono da fumaça do cigarro cronicamente.

Mais informações: www.saude.sp.gov.br

segunda-feira, 9 de março de 2009

Especiais
Prevalência tardia

9/3/2009

Por Thiago Romero

Agência FAPESP – Em consonância com os números indicados por estudos internacionais – principalmente feitos nos Estados Unidos e na Europa – a idade média para o diagnóstico de câncer de mama no Brasil está em 59,3 anos.

Essa é uma das principais conclusões do Projeto Amazona, desenvolvido pelo Grupo Brasileiro de Estudos de Câncer Mama (Gbecam) e cujos resultados foram apresentados com exclusividade a médicos e jornalistas durante a terceira edição da Conferência Brasileira de Câncer de Mama, nos dias 6 e 7 de março, na capital paulista.

O projeto se caracterizou pela coleta de dados epidemiológicos, de diagnóstico, de tratamento e de sobrevida de 4.912 mulheres com câncer de mama – amostra que constitui aproximadamente 5% das brasileiras diagnosticadas com câncer de mama no período do estudo, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

“Tínhamos muitas dúvidas sobre a idade média de diagnóstico. Até então, a impressão geral da comunidade nacional de oncologistas era a de que o diagnóstico inicial da doença ocorria bem mais cedo, o que nos levava a crer que o câncer de mama no país era uma doença jovem”, disse Sergio Daniel Simon, coordenador do estudo e presidente do Gbecam, à Agência FAPESP.

“Mas apenas 25% das pacientes estudadas tinham menos de 50 anos. Essas informações são inéditas e inesperadas pela própria comunidade médica nacional”, complementa o também professor de oncologia clínica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O estudo foi realizado em 28 instituições de saúde de todo o país, entre clínicas e hospitais públicos e privados. Os pesquisadores analisaram casos da doença registrados nas instituições participantes em 2001 (2.198 casos) e em 2006 (2.714 casos) para, com isso, poder identificar variáveis como novas causas, atendimento oferecido e sobrevida.

O objetivo central do Projeto Amazona, cujo nome é uma homenagem às mulheres brasileiras portadoras de câncer de mama, é aumentar o conhecimento da comunidade médica sobre a doença entre a população, de modo que os dados sejam usados para mapear seu tratamento e diagnóstico.

Para isso, o levantamento incluiu o perfil das pacientes tratadas, reunindo informações sobre idade, raça, gestações e histórico familiar de câncer e o perfil dos tumores encontrados – tipos de tumor, estágio e características biológicas –, além do tipo de tratamento recebido pelas pacientes, tais como cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.

Foram analisadas pacientes em serviços de saúde nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia, Paraná, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Tumores agressivos

Segundo Simon, um dado importante revelado pelo estudo diz respeito ao tipo de tumor de mama mais frequente, o carcinoma ductal invasivo, presente em 70% dos casos. “Desses, 23% dos tumores eram de grau 3, que são os mais agressivos, 63% de grau 2 e 14% de grau 1, os menos agressivos.”

Uma hipótese inicial do estudo, que apontava para a existência de diferenças raciais nos tumores de mama, foi demonstrada no trabalho. “Nas pacientes negras e mulatas os tumores de mama de grau 3 foram significativamente mais comuns do que nas mulheres brancas, associação que também está de acordo com as experiências norte-americanas. Lá, as negras também sofrem com tipos de cânceres mais agressivos”, disse.

“Acredita-se que as brasileiras tenham um padrão de câncer de mama semelhante ao que ocorre na África, onde a maioria também sofre com tumores agressivos. No Brasil, constatamos que aproximadamente 35% das mulheres negras com câncer têm tumores de alto grau”, disse Simon.

Cerca de 20% das brasileiras, ainda de acordo com o levantamento do Gbecam, têm um dos tipos de tumores de mama mais agressivos segundo a literatura científica, conhecido como HER-2 positivo, que se expressa na superfície das células de mama.

“Um dado preocupante é que o câncer na mama localizado foi verificado em 31% das pacientes examinadas, enquanto a doença avançada na mama atingiu cerca de 60%. Nos Estados Unidos esse número é o oposto, ou seja, 60% das pacientes têm a doença localizada e só 30% têm a mais avançada. Isso leva a concluir que o diagnóstico de câncer de mama no Brasil tem sido feito muito tardiamente”, apontou.

Diagnóstico em baixa

Simon lamenta também a pouca frequência de diagnóstico de carcinoma in situ, tipo de câncer de mama altamente curável quando identificado em fases precoces, chegando a mais de 90% de cura nesse estágio.

“O carcinoma in situ normalmente é diagnosticado por mamografia e, nas pacientes do estudo, sua presença girou em torno de apenas 5%, enquanto nos Estados Unidos essa taxa é de mais de 35%. Isso porque os americanos têm bons programas de incentivo à mamografia que conseguem detectar a doença em um grande número de mulheres, o que infelizmente não ocorre em nosso país. Estamos muito mal em termos de diagnóstico de carcinoma in situ no Brasil”, disse.

O estudo também aponta que 18% das pacientes analisadas têm histórico familiar de câncer de mama (mãe, irmã ou filha) de primeiro grau, o que também está de acordo com as estatísticas mundiais, que giram em torno de 15%.

“Além disso, 2,3% das pacientes tinham histórico familiar de câncer de ovário também de primeiro grau, batendo com os números mundiais, que estão entre 2 e 3% nesse tipo de tumor”, conta.

O levantamento aponta ainda dados de cura e sobrevida das mulheres ao longo dos anos. “Constatamos uma pior sobrevida na amostragem de pacientes tratadas em serviços públicos no Brasil, nos quais as pacientes, muitas vezes, não têm acesso ao tratamento completo de combate ao câncer. Umas das hipóteses é que elas chegam ao serviço público com a doença em estágios mais avançada, quando as chances de cura são menores”, disse Simon.

Os pesquisadores responsáveis pelo estudo estudam a possibilidade de disponibilizar em breve um documento com os resultados detalhados do Projeto Amazona, incluindo gráficos e tabelas, na página do Gbecam.

“Nossa expectativa é que esses dados inéditos, que compõem um panorama bem abrangente e atual do câncer de mama no Brasil, possam não apenas nortear os próximos estudos do Gbecam e de outros institutos de ensino e pesquisa como também servir de base para a elaboração de políticas públicas na área”, disse o professor da Unifesp.

domingo, 8 de março de 2009

O tratamento de Micose de Unha

Fonte/ www.achetudoeregiao.com

O tratamento de uma micose de unha é geralmente demorado e necessita, juntamente com um bom medicamento, de sua colaboração ativa e persistente. O tratamento pode ser feito com comprimidos de compostos antimicóticos ou antifúngicos, e/ou mediante aplicação de um esmalte com composto antifúngico. Caso seu médico optar pelo tratamento com esmalte, atente para estas orientações ao tratamento de micose de unha. Estas informações são importantes sobre como usar esmaltes terapêuticos.

O crescimento de uma nova unha geralmente requer um longo tempo. Portanto, tenha paciência, mesmo que decorridas algumas semanas de tratamento e você não tenha observado nenhuma melhora aparente. Uma unha normal e sadia cresce cerca de 2 mm por mês. Para que a sua unha doente possa recuperar- se integralmente, é preciso que você faça uso de esmalte terapêutico para unhas, com freqüência constante e regular, conforme indicado pelo seu médico, ou seja. Durante o primeiro mês, dia sim, dia não
durante o segundo mês, duas vezes por semana (às quartas feiras e aos domingos) e;
do terceiro até o sexto mês, uma vez por semana (aos domingos)

Antes da primeira aplicação do esmalte terapêutico recomenda- se cortar a unha, o mais rente possível, com alicate ou tesoura apropriada.Com uma lixa grossa, lixar a unha o máximo possível, ate atingir a sua parte boa e sadia. O restante da unha ficara então mais fino. As lixas utilizadas nas unhas afetadas não devem ser utilizadas em unhas sadias. Aplique, em seguida, uma fina camada do esmalte terapêutico sobre a unha doente, sendo suficiente uma ou duas pinceladas.

Forma-se então uma fina camadade esmalte sobre a superfície da unha com micose. Para eliminar a micose é suficiente uma camada homogênea do esmalte, que
não precisa ser grossa nem muito brilhante.Uma vez por semana toda a camada de esmalte deverá ser retirada das unhas com micose, usando-se lencinho umedecido com álcool que acompanha o frasco ou com algodão embebido em removedor de esmalte. Apos limpar a unha, deve-se remover da mesma, através de lixamento, todo material estranho depositado em sua superfície. Quando houver borragem ou descascamento da camada de esmalte na superfície da unha, e suficiente renovar o local com uma passagem do pincel com esmalte terapêutico para unhas.

A mulher preocupada com sua estética não precisa deixar de usar o esmalte cosmético para unhas de sua preferência durante o tratamento com esmalte terapêutico.

Após secagem da camada do esmalte terapêutico espalhado sobre a unha com micose, conforme orientado acima, esta camada poderá ser recoberta por outra, superposta, do esmalte cosmético, sem perda do efeito terapêutico da medicação.

O Tratamento a base de fluconazol tem sido muito usado por dermatologista com sucesso.

Um antimicótico ou antifúngico é um agente que previne ou inibe a proliferação dos fungos ou os destrói. Ou mata os germes de trigo, contra quaisquer infecção.

Nunca se automedique sempre procure um bom profissional.

Proteja-se da micose

Fonte/Revista Saúde
Calor e umidade: eis o ambiente ideal para a proliferação de fungos, microorganismos que podem se alojar na pele e nas unhas, causando infecções incômodas e resistentes. Aprenda a barrar esses hóspedes indesejáveis durante o verão, época em que eles deitam e rolam
por Suzel Tunes

Só a bela e perfeita bailarina da música de Chico Buarque é que não tem “coceira, berruga nem frieira”. Na vida real todo mundo pode ser vítima dos fungos causadores de micoses, especialmente nos dias quentes. E a frieira, também chamada de pé-de-atleta, é uma das mais comuns. Basta observar a pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e pelo laboratório Janssen-Cilag. Ela constatou que metade da população tinha algum tipo de doença nos pés. E o principal diagnóstico (62,8% desse grupo) era o de infecção fúngica.

Os especialistas costumam classificar as tais infecções fúngicas em superficiais ou profundas. As primeiras são endêmicas, isto é, ocorrem quando as condições ambientais — calor, umidade, pouca luz e presença de matéria orgânica — favorecem o crescimento de fungos. Já as micoses profundas, em geral oportunistas, acometem pessoas que apresentam grave deficiência imunológica. É o caso de pacientes de câncer, aids ou os internados em unidades de terapia intensiva, alvos fáceis de microorganismos que podem invadir órgãos internos e causar altos índices de mortalidade. “Em média os óbitos chegam a 40%, mas, nos casos mais graves, 70% dos infectados acabam morrendo”, revela a infectologista Maria Luiza Moretti, professora da Universidade de Campinas, no interior paulista. Segundo ela, essas infecções invasivas vêm aumentando nos últimos anos, fruto paradoxal da eficácia da Medicina no tratamento de doenças graves. Explica-se: a maior sobrevida e o tempo prolongado em ambiente hospitalar elevam o risco de infecções. Felizmente têm surgido novos medicamentos antifúngicos que tendem a reduzir o número de vítimas fatais.

As micoses superficiais — que atingem pele e unhas — em geral não trazem maiores riscos para a saúde da imensa maioria da população. O que não quer dizer que dispensem atenção. “Elas comprometem a qualidade de vida e devem, sim, ser tratadas”, enfatiza Maria Luiza.

Uma micose começa como um problema estético que, de imediato, afeta a vida social. Coceira, inflamação ou escamação da pele e deformação nas unhas são sintomas comuns. Se não for tratada adequadamente, pode ficar bastante incômoda e dolorosa. Nos pés, por exemplo, são a porta de entrada para infecções bacterianas, o que piora o quadro. O desconforto chega a interferir no andar, causando problemas ortopédicos. Os diabéticos devem ter um cuidado especial, pois são particularmente suscetíveis a ferimentos e infecções graves.

Para descartar a possibilidade de alergias e até hanseníase, o primeiro passo é procurar um dermatologista, que deve colher material para exame micológico. “Só assim será possível identificar com segurança o tipo de fungo e prescrever o tratamento mais eficaz”, afirma a dermatologista Carmélia Reis, chefe do Laboratório de Micologia do Hospital Universitário de Brasília. Nem pense em automedicação. Em geral é desastrosa, pois o bicho fica mais resistente, o que dificulta a cura. Alguns tipos de micose são tratados em poucos dias com o uso de cremes antifúngicos. Porém, certos fungos, especialmente os que afetam as unhas, são duros na queda. O tratamento é via oral — longo e caro, infelizmente.

“Cada comprimido custa em torno de 8 reais e são necessários dois por dia durante quatro a seis meses”, alerta Carmélia. Ficar com o maiô molhado o dia inteiro e andar descalço na praia ou na piscina são hábitos de verão que fazem da pele o paraíso dos fungos. Nos homens são comuns micoses na virilha. As mulheres sofrem com a candidíase na região vaginal. Por isso, após o banho enxugue bem o corpo, principalmente nas dobras, como as regiões sob as mamas, e entre os dedos.

Alguns tipos de fungo habitam o organismo humano sem maiores problemas. Porém, se eles se multiplicam anormalmente, a coisa se complica. Isso acontece não só quando as condições ambientais são inadequadas, mas também se houver queda de resistência imunológica. Outra hipótese (os estudos não são conclusivos) é a da predisposição genética. Esse é o caso da Candida albicans, agente da candidíase, que pode ser encontrada naturalmente no intestino humano. Na maioria das micoses de pele e unhas, o fungo é adquirido após contato com o chão de um vestiário contaminado, com toalhas ou roupas de uma pessoa infectada ou por meio de instrumentos de manicure não esterilizados. O contágio em salões de beleza, aliás, é bastante comum, alerta a médica Carmélia Reis. Não basta esterilizar cortadores, tesouras e alicates. Reaproveitar lixas de unha, espátulas ou palitos de madeira também causa o problema. “O ideal é levar o próprio material de casa e não retirar totalmente a cutícula, que protege as unhas”, recomenda a dermatologista.

Algodão é melhor que náilon

As fibras naturais, como o algodão, deixam a pele respirar e não retêm suor. Por isso são as mais indicadas para roupas íntimas e meias. A mesma preocupação vale para os calçados. Evite os que abafam muito os pés ou os façam transpirar, como os tênis e as sandálias de plástico. O ideal é não usar o mesmo sapato por dois dias seguidos e guardá-lo em local arejado. E quem gosta de jardinagem deve usar luvas para evitar contaminação por fungos existentes no solo. Tomando cuidados tão simples quanto esses é possível aproveitar as delícias do nosso calor tropical sem risco de carimbar a pele com os vestígios das chatíssimas micoses.

Couro cabeludo

Esse tipo de micose é raro em adultos, mas altamente contagioso em crianças. Forma áreas arredondadas com falhas no cabelo, escamação da pele e coceira. Requer tratamento por via oral. A caspa não é uma micose, mas a descamação serve de alimento para o fungo Pityrosporum ovale.

Boca

A levedura Candida albicans, causadora da candidíase, afeta geralmente as mucosas. A infecção bucal, chamada de sapinho, é comum em bebês, produzindo placas brancas de aspecto cremoso, muito dolorosas. Na região vaginal, os sintomas são coceira, queimação e secreção branca ou amarelada.

Costas

Micose de praia, nome popular da pitiríase versicolor, é causada pelo fungo Malassezia furfur, um habitante natural da pele. Apesar do nome, não é na praia que se pega esse fungo. O calor e a oleosidade provocam sua multiplicação e fazem surgir manchas que variam do branco ao castanho, tornando-se mais evidentes com o bronzeamento.

Virilha, dobras, sob as mamas, entre os dedos

Lesões de cor avermelhada, escamação e coceira costumam ser os sinais das micoses cutâneas superficiais. Elas são provocadas por uma imensa variedade de fungos e atingem os locais que retêm maior calor e umidade.



Pé-de-atleta, ou frieira, costuma causar coceira, descamação intensa, fissuras na pele, inflamação e bolhas nas laterais dos pés e, sobretudo, entre os dedos. E pode abrir caminho para infecções bacterianas.

Unha

Dependendo do tipo de fungo, essa micose pode manifestar-se como um espessamento, deformação ou mudança de coloração da unha. Às vezes ela fica quebradiça ou se descola do dedo. É uma das mais resistentes.


Nem bichos, nem plantas

Foi num reino à parte — chamado fungi — que os cientistas resolveram classificar esses seres microscópicos que se dividem em bolores (pluricelulares) e leveduras (unicelulares). Encontrados no meio ambiente, em animais e seres humanos, precisam de calor e umidade para se desenvolver. Os que vivem sobre a pele humana alimentam-se de gordura ou da proteína queratina, a principal constituinte de pele, unhas e cabelos. Existem mais de 200 mil tipos de fungo, dos quais cerca de 100 causam micoses. A ciência que os estuda é a micologia — do grego mykes, fungo.

sábado, 7 de março de 2009

Cafezinho revigorante

Riad Younes
Um cafezinho faz muita diferença. Após uma refeição, no meio de um dia cheio de tarefas árduas. Parece que alguns goles deste líquido preto injetam uma dose de ânimo e de energia. As vantagens do cafezinho não param por ai. Um estudo recentemente publicado na revista Circulation avaliou o impacto do consumo de café nos riscos de mulheres desenvolverem derrame cerebral (conhecido como acidente vascular cerebral, ou AVC). Os pesquisadores, liderados pelo doutor E. Lopez-Garcia, das universidades de Harvard, em Boston, Estados Unidos, e de Madri, Espanha, seguiram mais de 83 mil mulheres saudáveis, sem sinais de doença cardíaca ou cerebral, durante 24 anos.

Em intervalos regulares de dois a quatro anos, as voluntárias eram reavaliadas no estudo. Quando analisaram o consumo diário de café, os cientistas observaram que as mulheres que consumiram mais de quatro xícaras por dia tiveram o risco de desenvolver derrame cerebral reduzido em 20%. À medida que o consumo de café diminuía, o risco de derrame aumentava proporcionalmente. Mulheres que consumiam uma xícara por dia conseguiram reduzir em 12% seu risco de AVC.

O pior grupo era formado por voluntárias que não tomavam mais de um cafezinho por mês. O benefício mais claro foi detectado no grupo de mulheres não-fumantes. Neste conjunto, consumir quatro ou mais xícaras de café por dia reduziu o risco de derrame em mais de 43%. Por outro lado, em mulheres fumantes, o elevado consumo de café não conseguiu ter um impacto tão grande. O risco de derrame foi reduzido somente em 3%.

O mesmo efeito deletério foi observado em pacientes hipertensas ou diabéticas. Os pesquisadores encontraram evidências de que a cafeína não seria responsável por esses efeitos protetores.

O consumo de chá ou de refrigerantes ricos em cafeína não diminuiu os riscos de derrame cerebral nessas mulheres. Substâncias outras, presentes no cafezinho, como os flavonoides, podem ser associados com a proteção contra os derrames. Após esta notícia, até que um cafezinho ia muito bem.

Os problemas da Reposição hormonal

Após a menopausa, as mulheres apresentam alterações drásticas em seu corpo. Da pele aos ossos, passando pelas artérias e pelo coração, cada órgão é atingido em maior ou menor grau. Os ginecologistas tentam, há décadas, reverter o envelhecimento e prevenir as complicações associadas à menopausa. Desde os anos 60, a reposição hormonal virou uma febre em todo o mundo. As mulheres recebiam medicamentos contendo diferentes estrógenos e progesteronas, hormônios perdidos com a instalação da menopausa. A partir da segunda metade da década de 80, começaram a aparecer as dúvidas quanto à eficiência e a segurança desses tratamentos.
No início do século XXI, várias pesquisas apontaram um aumento importante no risco de as mulheres, que recebem os hormônios, desenvolverem tumores malignos de mama. Num estudo recentemente publicado na revista New England Journal of Medicine, pesquisadores dos institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos avaliaram a incidência de câncer de seio em mais de 25 mil mulheres americanas, todas na menopausa. Seguiram este grupo de voluntárias durante dez anos, detectando os fatores que podem influenciar no aparecimento desses tumores.
Os cientistas concluíram que a redução da incidência e da mortalidade por câncer de mama se deve muito mais à redução drástica do emprego da reposição hormonal clássica que à introdução de exames periódicos com mamografia. Os resultados devem ser discutidos com os médicos para avaliar, detalhadamente, os riscos e os benefícios da reposição hormonal após a menopausa.
Formas alternativas de amenizar os sintomas desagradáveis devem ser procuradas e administradas para as mulheres que apresentam sintomas significativos da perda hormonal. Sempre com cautela.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=3413

sexta-feira, 6 de março de 2009

Inimigo invisível

Espirros e nariz escorrendo são sintomas da rinite. Já a bronquite causa tosse com muco e a asma é caracterizada pela falta de ar ou dificuldade de respirar.
Com a chegada do inverno, cresce o número de pessoas que sofrem com as alergias respiratórias, uma doença hereditária que está relacionada ao sistema imunológico de cada pessoa. Mas a região e o ambiente onde as pessoas vivem também pode facilitar o desencadeamento de doenças respiratórias.
Um especialista deve ser consultado em caso de tosses constantes, dores no peito e nariz escorrendo, com freqüência. Na maioria dos casos, as causas das alergias podem ser controladas e os sinais da doença devem ser tratados para que ela não progrida. Em algumas situações, no entanto, é necessária a prescrição de medicamento antialérgico.
Já a asma não controlada é um caso mais grave e deve ser tratada com urgência. Enquanto a reação anafilática - que pode ser desencadeada por picada de insetos, medicamentos e ingestão de certos alimentos -, tem como sintomas: inchaço na região do rosto, dificuldade de respirar e tontura.
Por isso, os médicos alertam para a importância de minimizar os fatores de risco. Para quem sofre de alergias respiratórias, o ideal é procurar viver em sem umidade, ventilado, sem fungo e ácaro e sem poeira. Isso descarta o uso de espanadores, carpetes e bichos de pelúcia.
Fonte: Equipe Bem Estar

A polêmica dieta sem glúten

Há quem suspeite que esse ingrediente, encontrado em pães e massas, seja o novo inimigo da balança — e da saúde. Os especialistas, no entanto, acreditam que isso não passa de mera falácia




Sabe aquelas coisas que estão sempre por perto, mas a gente nem nota ou sequer conhece o nome? Com o glúten é assim. Apesar de estar presente em todos os alimentos que levam trigo, centeio, cevada, aveia ou malte, essa proteína é uma desconhecida de grande parte do público. Na verdade, era. De uma hora para outra, os holofotes se voltaram para esse nutriente graças a uma nova dieta que bane o glúten do cardápio com a promessa de enxugar a silhueta.

Celebridades como Luciana Gimenez divulgam que já aderiram ao menu sem o ingrediente. Além de laticínios, a apresentadora de tevê restringiu o consumo de trigo para ostentar 6 quilos a menos. Para adicionar mais fermento ao modismo, um livro intitulado Glúten e Obesidade: A Verdade Que Emagrece (Editora R. Racco), da carioca Regina Racco, já vendeu 50 mil exemplares, tornando-se um bestseller. Nele, a professora de ginástica íntima conta ter descoberto por acaso que abolir a substância dos pratos a fazia perder peso.

Quem não pensa só no ponteiro da balança também começa a se questionar: seria melhor evitar o glúten por uma questão de saúde? Afinal, a oferta de produtos sem essa proteína aumenta nas gôndolas dos supermercados. Sem falar em muita gente por aí que anda dizendo que ganhou mais disposição e ficou com um abdômen menos inchado depois de cortar massas e pães do dia-a-dia.

Os especialistas afirmam sem papas na língua: a doença celíaca é o único problema de saúde que exige a retirada total do glúten da alimentação (veja o complemento desta matéria). “Não existe base científica para condenar esse componente do trigo”, diz Jaime Amaya Farfan, cientista de alimentos da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. “A não ser no caso da doença celíaca, não há evidências de que o glúten seja uma proteína ruim para o organismo de indivíduos saudáveis nem que tenha a ver com a obesidade.”

Esse elo também é contestado pela nutricionista Daniela Margo, de São Paulo. “Inexistem provas de que eliminá-lo reduz a circunferência abdominal”, frisa a especialista. Sua colega Mônica Beyruti, corresponsável pelo Departamento de Nutrição da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, completa: “Ok, se minimizarmos o consumo do glúten, que está presente em muitas fontes de carboidrato, haverá redução de calorias e de peso. Mas isso vale para qualquer tipo de restrição alimentar”.
O que é a doença celíaca?
Abdômen estufado, gases, vômito, diarreia - é esse baita mal-estar que sente o portador do distúrbio. Todo o incômodo vem à tona porque o organismo de quem tem a doença não possui a enzima transglutaminase, que quebra o glúten. Assim, ao ser ingerida, a proteína acaba machucando as paredes do intestino. Num estágio avançado, esse processo permite que substâncias carcinogênicas caiam na corrente sanguínea. Para evitar que tudo isso ocorra, o celíaco deve excluir rigorosamente da dieta todos os alimentos com o nutriente.

“O que está acontecendo com a proteína do trigo é uma onda infundada de difamação”, defende o presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, Edson Credidio. “O glúten só faz mal para quem tem a doença celíaca, assim como o açúcar para os diabéticos”, compara. “Não há sentido em tratá-lo como uma espécie de nova gordura trans, algo que deve ser evitado.”

Não se sabe ao certo o que pode ter disparado essa desconfiança generalizada em relação ao glúten. Talvez a maior divulgação sobre a própria doença celíaca esteja associada a essa confusão. Uma coisa é certa: “Mais indivíduos têm sido diagnosticados com o problema porque os médicos hoje possuem um maior conhecimento sobre os sintomas desse distúrbio”, afirma a nutricionista Veruska Barrios, do Hospital Samaritano, em São Paulo. E o número de celíacos no Brasil está longe de ser insignificante. Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo, que orienta um dos grupos de referência de portadores do mal no país, revelou que há um doente celíaco para cada grupo de 214 paulistanos. “Em Brasília existe um caso para cada 681 habitantes”, estima Karla Lisboa, técnica do Ministério da Saúde. Com o intuito de proteger tantas pessoas sensíveis, a lei brasileira obriga a indústria de alimentos a informar no rótulo de cada produto se ele contém ou não a proteína. Em vez de apenas orientar os celíacos, a informação parece gerar um efeito adverso: desperta a atenção e, ao mesmo tempo, certo temor de quem não tem nada a ver com a doença. Muitos ficam ressabiados, sem saber se devem retirar ou não alimentos com glúten do carrinho de compras.

Muita gente também relata ganhar mais disposição ao deixar de comer biscoitos ou pizza. Coincidência? Provavelmente, não. “Existem várias pessoas com algum grau de doença celíaca e que desconhecem esse fato”, diz Farfan. A gastropediatra Lenora Gandolfi, pesquisadora responsável pelo grupo de celíacos da Universidade de Brasília, observa que até indivíduos que não sofrem com o problema podem ter uma leve intolerância à proteína. Ao removê-la do cardápio, sentem uma melhora na digestão com um efeito adicional: perda de peso. Uma perda que seria observada se tirassem qualquer outro item do cardápio, é bom voltar a frisar.

Lenora Gandolfi, no entanto, alerta: “Os nutricionistas que orientam regimes que restringem o consumo da proteína do trigo têm o dever de afastar primeiro a hipótese de um caso de doença celíaca”. É que entre 4 e 10% dos parentes de primeiro grau dos celíacos também têm a enfermidade e, pior, nem desconfiam disso. “Se não é o caso, seguir uma dieta sem glúten à toa é irresponsabilidade”, opina Lenora.
Sem contar que, após um mês a zero por cento de bolachas e bolos, é muito difícil que um teste sorológico dê positivo para a doença celíaca. Seria necessário voltar a comer pães e refazer o teste depois de seis meses para o resultado ser confiável. Essa recomendação também deveria se estender a médicos que, investigando a origem do mal-estar gastrointestinal de seus pacientes, sugerem suspensões alimentares por tentativa e erro.

No mundo, a maior incidência de doença celíaca foi registrada na Argélia, que possui uma criança com o problema para cada grupo de 18. Os cientistas ainda não sabem dizer se o mal é genético

De tempos em tempos, uma dieta como anti-qualquer-coisa, que bane de vez algo do cardápio, vira mania. “Essa é uma busca natural do nosso tempo”, interpreta o professor Jaime Farfan. Além do fácil acesso a quase todo tipo de alimento, vivemos numa era paradoxal em que os índices de obesidade galopantes dividem a cena com um padrão estético cada vez mais esguio. É como se o mundo estivesse perdido na busca de uma solução para o excesso de peso. “A ciência contribui com a invenção dessas manias”, analisa Gláucia Pastore, diretora da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp. “Descobre-se que um ingrediente é capaz de acelerar o metabolismo e pronto: algum oportunista se apropria do resultado, nem sempre corretamente, dizendo que aquilo emagrece.” Mais do que farsa, esses regimes pecam contra a saúde. “Dietas que provocam um desequilíbrio nutricional, como a do Dr. Atkins e, agora, a antiglúten, estão seguindo o caminho errado”, acusa Gláucia (veja nos complementos da matéria). Elas podem até reduzir o peso em um primeiro momento, mas levam à monotonia e às vezes até podem causar sérios prejuízos à saúde.

A saída é variar
Privações desnecessárias, como deixar de comer pão sem uma razão médica para isso, nunca são a melhor opção para afinar a cintura. “Diversificar o menu e aumentar a ingestão de água, frutas, legumes ajuda a perder peso com segurança e a resolver males como a prisão de ventre”, aconselha Luiz Fernando Santos Escouto, pesquisador de alternativas para o glúten do curso de tecnologia em alimentos da Faculdade de Tecnologia, em Marília, no interior paulista. Afinal, a gente não come só para manter a linha, mas também por prazer.


Fonte: Revista Saúde

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