quarta-feira, 31 de julho de 2019

Gota: Causas, sintomas e tratamentos

Por Denise Cipolli Terapeuta Holística
Publicado Em 18/02/2010, Revisado Em 30/07/2019

Gota é a inflamação das articulações causada por depósitos no interior de cristais de ácido úrico. Sua presença causa dor, vermelhidão e inchaço. Ela pode afetar qualquer articulação, mas o mais comum e típico é o metatarso-falangeana (primeiro). É 20 vezes mais comum em homens.

Causas da Gota
Níveis elevados de ácido úrico no sangue devido ao aumento da produção ou redução da sua eliminação pelos rins.

Causas emocionais
Você deve controlar suas emoções, pois estas influem poderosamente sobre os estados do corpo. A impaciência, o desespero e a necessidade de controlar ou dominar são algumas das causas energéticas prováveis; essas emoções geram muito estresse interno, alta ansiedade, o que não permite que o corpo reaja da melhor maneira possível.


Gota: Causas, sintomas e tratamentos
É recomendado que você procure leituras que te ajudem a se sentir mais em paz e seguro ou que procure atividades que te ajudem a liberar as tensões e se concentrar mais em sua força pessoal. O Taichi, Yoga e meditação são boas alternativas.

Se te surpreende uma dor aguda, o melhor é que você sinta; a pressão sobre a articulação aumentará a dor e a inflamação. Se possível, se eleve contra a gravidade da área afetada. Experimente um sapato o mais confortável possível, e não aplique gelo nem compressas de água quente.

Sintomas da Gota
Os sintomas de gota na articulação afetada envolvem a inflamação e dor severa ao redor da área, e pele vermelha e brilhante; também pode ocorrer febre leve e, se o processo é repetido ao longo dos anos, podem existir tofos, que são nódulos firmes, feitos de cristais de ácido úrico.

Geralmente na base do dedo do pé ou articulações. A dor é extremamente sensível (qualquer atrito torna-se insuportável).

As articulações afetadas tornam-se vermelhas, quentes, inchadas. A pele sobre as articulações também é vermelha. Em casos de longa data aparecem depósitos de ácido úrico embaixo da pele, orelhas e dorso das mãos principalmente. O excesso de ácido úrico no sangue provoca o aparecimento de pedras nos rins.

Fatores de risco para Gota
Uso de medicamentos:
diuréticos (para urinar), por exemplo, hidroclorotiazida.
Alguns antibióticos.
Algumas doenças do sangue, como leucemia e policitemia.
Histórico familiar de gota.
Homens com mais de 60 anos.
Obesidade.
Diversas doenças, tais como: problemas de tireoide, problema de rim, algumas anemias, hiperlipidemia, pressão arterial elevada, diabetes, doenças vasculares.
Tratamento com radioterapia ou cirurgia.



Como prevenir a Gota

Evitar fatores de risco, tanto quanto possível. Evite comer grandes quantidades de alimentos ricos em ácido úrico como: carne vermelha, anchovas, sardinhas, fígado.

Diagnóstico e tratamentos para Gota
Para diagnóstico, serão feitos exames laboratoriais como os exames de sangue para o controle dos níveis de ácido úrico e urina comum, raios-X.

Para tratar Gota, o objetivo do tratamento é controlar os sintomas e descobrir a causa subjacente. O tratamento para reduzir a gota consiste em levantar a articulação com cuidado, sem realizar grandes esforços, aplicar gelo para reduzir a inflamação e beber bastante água de mineralização fraca, e controlar a obesidade.

Medicação para Gota
Anti-inflamatório para controlar a inflamação das articulações, a indometacina é particularmente eficaz. São usados medicamentos incluindo colchicina ou prednisona, para controle da dor em caso de uma crise aguda.

Para alguns pacientes é indicada uma medicação em longo prazo, como o alopurinol, a fim de reduzir a produção de ácido úrico, probenecida ou para aumentar a excreção do ácido úrico pelos rins. Esses medicamentos têm efeitos colaterais significativos.

Também é muito importante seguir uma dieta baixa em purinas, evitando alimentos como carne vermelha, vísceras, peixes oleosos, frutos do mar, caldos concentrados, levedura de cerveja, levedura de padeiro e álcool.

Beber 10-12 copos de água diariamente. Grandes quantidades de água mantém a urina diluída (que ajuda a prevenir pedras nos rins). Não beber bebidas alcoólicas, especialmente cerveja e vinho tinto (pode piorar ou desencadear uma crise).

Se você estiver com sobrepeso, siga uma dieta para perda de peso com acompanhamento pelo seu médico. Não faça nenhuma dieta radical: uma súbita perda de peso pode causar uma crise de gota.

A primeira crise pode durar alguns dias, as crises recorrentes são comuns quando ainda não existe tratamento ou medidas sanitárias para reduzir os níveis de ácido úrico no sangue. Os sintomas podem ser eliminados mediante tratamento.

fonte
Atenção: O Saúde Canal da Vida é um espaço de informação, divulgação e educação sobre assuntos relacionados a saúde, não utilize as informações como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde. Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Pycnogenol: Benefícios e como usar


Pycnogenol se denomina o extrato da casca do pinheiro marítimo francês (Pinus pinaster). A fonte específica trata-se de árvores localizadas na área sudoeste da França, próximo do Bordeaux. Os pinheiros são cultivados durante 30-50 anos, sem a utilização de pesticidas nem herbicidas.

Trata-se de uma patente que se padronizou para obter aproximadamente 60-70% de proantocianidinas. Estas substâncias contêm catequinas, semelhantes às encontradas no chá verde.

Como funciona o Pycnogenol
As catequinas encontradas nesse extrato de casca do pinheiro marítimo são potentes antioxidantes que permitem neutralizar os efeitos prejudiciais dos radicais livres e seu trabalho oxidativo celular. O pycnogenol atua estimulando as células para aumentar o seu potencial antioxidante, além de reduzir no plasma sanguíneo o nível de radicais livres.

Pycnogenol exerce função antiviral e antimicrobiana, o que estimula o sistema imunológico e fortalece as paredes dos vasos sanguíneos e capilares. Portanto, influencia na melhora da circulação, devido ao fato de que previne as possíveis constrições de artérias e coágulos.

Fontes mais ricas de polifenóis e catequinas
Extrato de semente de uva tende a ser confundido com o extrato mencionado, mas são duas fontes diferentes.
Polifenóis de cacau.

Pycnogenol.
A sua presença na forma de suplementos podem ser isolados ou em conjunto com um complexo de substâncias que tenham o objetivo do cuidado articular e ósseo, assim como para o tratamento da falta de irrigação e circulação sanguínea, assim como na presença de varizes.


Como tomar Pycnogenol?

Pycnogel deve ser recomendado por um fitoterapeuta. Geralmente, as doses variam em torno de 50-60 mg por dia, com mudanças significativas se a ingestão for mantida regularmente. Ainda assim, as doses padrão recomendadas se estabelecem em torno de 100-200 mg, não apresentando qualquer perigo tóxico para a saúde.

A forma de tomar Pycnogenol seria dividir a dose diária em 2 partes, para almoço e jantar, ou tomar diretamente a dose no café da manhã.

Benefícios do Pycnogenol para a saúde
Graças às propriedades que detém Pycnogenol, é possível conseguir entre outros, esses benefícios para a saúde:

*Aumenta a resistência no esporte.
*Reduz os casos de asma nas crianças.
*Previne alergias. Tomando Pycnogenol em períodos anteriores as estações que pioram as alergias.
*Melhora o perfil lipídico do sangue. Regulando os níveis de colesterol.
*Melhora a função renal. Aumentando o fluxo de sangue cortical nos rins.
*Diminui as doenças da retina em diabéticos.
*Disfunção erétil.
*Aumento da função cognitiva e melhora da memória.
*Reduz a inflamação.

Por Denise Cipolli Terapeuta Holística de Guaratinguetá, SP
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Relação entre cintura e estatura pode indicar risco de doença cardiovascular mesmo em pessoas saudáveis

Homens fisicamente ativos e sem sobrepeso, mas com valores de relação cintura-estatura elevados, têm maior chance de desenvolver distúrbios no coração, aponta estudo feito na Unesp (foto: Vitor Engrácia Valenti)

Homens e mulheres com acúmulo excessivo de gordura na região do abdômen têm maior risco de desenvolver problemas cardiovasculares. O alerta tem sido feito há anos por especialistas da área da Saúde, mas não são apenas aqueles com a chamada obesidade abdominal que estão em perigo.

Um novo estudo verificou que pessoas fisicamente ativas e sem sobrepeso, mas com valores de relação cintura-estatura (RCE) próximos do limiar de risco, também têm maior probabilidade de desenvolver distúrbios no coração comparadas com pessoas com menores valores de RCE.

O trabalho foi feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Presidente Prudente e Marília, em colaboração com colegas da Oxford Brookes University, na Inglaterra. Resultado de um projeto de pesquisa apoiado pela FAPESP, o estudo foi publicado na revista Scientific Reports.

“Observamos que pessoas saudáveis e fisicamente ativas, sem sobrepeso e histórico de doenças metabólicas ou cardiovasculares, mas com valores de RCE próximos do limite do fator de risco, também têm maior probabilidade de desenvolver distúrbios no coração em comparação com aquelas com menor acúmulo de gordura na região da cintura”, disse Vitor Engrácia Valenti, professor da Unesp de Marília e coordenador da pesquisa, à Agência FAPESP.

Segundo Valenti, estudos recentes sugerem que a RCE – obtida pela divisão da circunferência da cintura pela estatura – fornece informações mais precisas de riscos cardiovasculares do que o Índice de Massa Corporal (IMC), que avalia a distribuição de gordura pelo corpo.

Com base nessa constatação, os pesquisadores decidiram investigar se a recuperação do controle autonômico da frequência cardíaca após o exercício físico é diferente entre homens saudáveis com diferentes valores de RCE. Para isso, eles dividiram em três grupos 52 homens saudáveis e fisicamente ativos, com idade entre 18 e 30 anos, de acordo com os valores de RCE.

O primeiro grupo foi composto por homens com menor porcentagem de gordura corporal e com RCE entre 0,40 e 0,449 – abaixo do limiar de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O segundo grupo foi formado por homens com RCE entre 0,45 e 0,50 – próximo ao limiar de risco. E o terceiro grupo, por homens com RCE acima do limite de risco, entre 0,50 e 0,56.

Os participantes foram avaliados durante dois dias. No primeiro, permaneceram 15 minutos sentados e em repouso e, em seguida, fizeram uma corrida em esforço máximo em uma esteira ergométrica, a fim de ter a aptidão física avaliada. Após o exercício, permaneceram sentados por 60 minutos em repouso para se recuperar do esforço.

“O exercício aeróbio comprovou que todos eles eram fisicamente ativos. Não eram atletas, mas tinham o hábito de jogar futebol nos fins de semana, por exemplo”, disse Valenti.

No segundo dia, os participantes do estudo foram submetidos a um protocolo de exercício físico moderado, de caminhada durante 30 minutos em uma esteira com intensidade de aproximadamente 60% do esforço máximo.

A variabilidade da frequência cardíaca foi medida durante o repouso e na primeira hora após os exercícios a fim de avaliar a velocidade de recuperação cardíaca autonômica na sequência da atividade física.

“A medida do tempo de recuperação cardíaca autonômica após o exercício permite avaliar o risco de apresentar uma complicação cardiovascular imediatamente após a atividade física e também estimar o risco de desenvolver uma doença cardíaca”, disse Valenti. “Se a pessoa demora mais tempo para recuperar a frequência cardíaca normal, isso indica que apresenta maior risco de desenvolver distúrbio no coração.”

Interação com o sistema nervoso
As análises das medidas indicaram que os grupos com RCE próximo e acima do limite de risco para o desenvolvimento de doenças cardíacas apresentaram recuperação cardíaca autonômica mais lenta tanto no esforço máximo como no moderado.

“Constatamos que os voluntários do grupo com valores de RCE próximos ao limite de risco também apresentam maior probabilidade de desenvolver doenças no sistema cardiovascular”, disse Valenti.

Os pesquisadores da Unesp também fizeram análises estatísticas de correlação e regressão linear para verificar se há interação significativa da RCE com a variabilidade da frequência cardíaca dos participantes do estudo após os exercícios físicos.

Os resultados das análises estatísticas indicaram que a relação entre os dois fatores é mais significante nos primeiros 10 minutos da fase de recuperação do exercício, quando o sistema nervoso parassimpático – que restabelece o corpo a um estado de repouso ao diminuir o ritmo cardíaco – está sendo reativado.

“Verificamos que, conforme aumenta o valor da RCE, diminui a atividade do sistema nervoso parassimpático. Isso eleva o risco de desenvolvimento de distúrbios cardiovasculares”, disse Valenti.

O artigo Waist-stature ratio and its relationship with autonomic recovery from aerobic exercise in healthy men (DOI: 10.1038/s41598-018-34246-5), de Anne Michelli G. G. Fontes, Letícia S. de Oliveira, Franciele M. Vanderlei, David M. Garner e Vitor E. Valenti, pode ser lido em www.nature.com/articles/s41598-018-34246-5.

por Elton Alisson | Agência FAPESP
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Casos de sarampo chegam a 10,2 mil

© Tomaz Silva/Agência Brasil Casos de sarampo chegam a 10,2 mil

Balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira (9) mostra que os casos confirmados de sarampo no País chegaram a 10.274, entre janeiro de 2019 e esta terça-feira (8). As infecções se concentram no Amazonas e Roraima, que enfrentam um surto da doença. Ao todo, 12 pessoas morreram por causa de complicações do sarampo nesses estados e no Pará.

Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Bahia, Pernambuco, Distrito Federal e Sergipe também registraram casos da doença. O vírus que infectou os pacientes possuiu o mesmo genótipo daquele que circula na Venezuela, o que indica que ele tenha sido importado do país. Há dois anos os venezuelanos sofrem com o surto do sarampo.

Reforço
Contudo, o Ministério da Saúde ressalta que o pico das infecções já passou e que o ritmo de novas notificações tem diminuído. Além do envio de 15,5 milhões de doses da tríplice viral, a pasta também enviou técnicos e equipes de investigação, capacitou profissionais, repasse de apoio financeiro e envio de kits de laboratório, sobretudo ao Amazonas. Com informações do Portal Brasil.

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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Sistema imunológico é capaz de neutralizar células cancerosas tornando-as dormentes: estudo

Células TRM (em verde claro) cercando e mantendo as células do melanoma (em vermelho) sob controle

Um novo estudo australiano descobriu como o sistema imunológico pode manter células cancerígenas em um estado dormente.
Espera-se que o achado ofereça novos caminhos para a imunoterapia que possam essencialmente impedir o crescimento de um tumor por um período indefinido de tempo.

Equilíbrio imune ao câncer
Ao invés de destruir as células cancerígenas, o novo estudo examinou uma abordagem potencialmente diferente para combater a doença.

Em alguns casos, as células malignas do câncer podem permanecer em estase por períodos prolongados de tempo sem se espalhar ou causar sintomas relacionados à doença.

Esse processo é chamado de equilíbrio imune ao câncer e, embora saibamos que é mediado pelo sistema imunológico do corpo, os cientistas não entendem exatamente como ele funciona.

“O que não entendemos são os mecanismos responsáveis por manter os tumores sob controle e neste estado de dormência”, explica Jason Waithman, da Universidade da Austrália Ocidental, um dos autores do novo estudo. “Tudo o que sabíamos era que essa ‘caixa preta’ de controle do câncer existia – e que, se pudéssemos entender melhor esse processo, poderíamos potencialmente explorá-lo em mais pacientes, salvando mais vidas”.

Células TRM
A pesquisa se concentrou em um tipo de célula imune chamada de célula T de memória residente em tecido (TRM, ou tissue-resident memory no original).

As células TRM foram identificadas há cerca de 20 anos, e são funcionalmente diferentes de outros tipos de células imunes.

A fim de estudar seu efeito no equilíbrio imunológico do câncer, os pesquisadores utilizaram uma nova técnica de imagem para observar o movimento dessas células em tempo real em ratos com uma espécie de melanoma.
“Usando um microscópio especial, pudemos observar as células T se moverem pela pele, encontrar as células do melanoma e controlar o crescimento dessas células”, afirmou Simone Park, outra pesquisadora do estudo da Universidade de Melbourne (Austrália).

Próximos passos
Os pesquisadores também observaram o que acontecia com as células de melanoma quando células TRM não estavam presentes.

Os resultados foram notáveis. O crescimento do tumor foi desencadeado após as células TRM serem removidas. Os cientistas concluíram que elas desempenham um papel fundamental na supressão da progressão do câncer e na manutenção do equilíbrio imunológico contra a doença.

Por enquanto, mais estudos e testes são necessários para entender exatamente como essas células TRM mantêm o câncer adormecido, mas os pesquisadores estão confiantes de que os resultados são transferíveis para seres humanos.
Pesquisas anteriores já descobriram que pacientes com câncer com níveis aumentados de células TRM têm melhores resultados gerais de tratamento.

“O próximo passo da pesquisa é aprofundar o mecanismo para que possamos fazer esse processo acontecer com mais frequência. Esperamos que esta pesquisa leve a novas maneiras de manter o câncer em um estado dormente e, efetivamente, curar pessoas”, concluiu Waithman.

Um artigo sobre o estudo foi publicado na revista científica Nature. [NewAtlas]

por Natasha Romanzoti
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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

O sarampo voltou e a causa deveria nos envergonhar


De acordo com um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, o número de casos registrados de sarampo aumentou mais de 30% em todo o mundo ano passado.
Este ano, o Ministério da Saúde brasileiro confirmou mais de mil casos no país até agosto. Desde 1999, o Brasil não registrava número tão alto de casos confirmados em um único ano. Na época, foram 908 casos.

Embora seja uma notícia triste, não é inesperada. Os cientistas já alertam há um tempo que o mundo não tem feito o suficiente para melhorar a cobertura de vacinação, fazendo com que essa doença evitável se propague em quase todos os cantos do globo.

Vacinação mundial
Embora o sarampo seja facilmente evitável por meio de duas doses de uma vacina, precisamos de cerca de 95% de cobertura para impedir que surtos aconteçam.

Esse objetivo ainda está longe de ser alcançado. Por quase uma década, não conseguimos que a cobertura de vacinação mundial passasse da marca de 85%.

Depois de anos de insucesso, as lacunas nessa vacinação estão finalmente mostrando suas consequências.

O aumento recente
Em 2017, o relatório constatou que cinco de todas as seis regiões da OMS no mundo experimentaram um surto de casos de sarampo, especialmente as Américas, a Europa e o Mediterrâneo Oriental.

Somente no Pacífico Ocidental o número de casos de sarampo diminuiu.

“Sem esforços urgentes para aumentar a cobertura vacinal e identificar populações com níveis inaceitáveis de crianças sub ou não imunizadas, corremos o risco de perder décadas de progresso na proteção de crianças e comunidades contra essa doença devastadora, mas totalmente evitável”, advertiu Soumya Swaminathan, vice-diretor de programas da OMS.

Consequências mortais
Para realmente entender o quão ruim isso pode ser, é só olhar para trás algumas gerações. Antes de 1963, quando não havia vacina contra o sarampo, o mundo experimentava um grande surto a cada poucos anos, causando 2,6 milhões de mortes anualmente.

Somente cinco décadas depois, estamos mais perto do que nunca de eliminar essa doença altamente contagiosa e potencialmente letal. Na verdade, países como os EUA, o Reino Unido, a Austrália, a Nova Zelândia e o Japão já conseguiram o feito, com muitas outras nações à beira de fazer o mesmo.

O impacto de tais medidas tem sido extraordinário. Desde a virada do século, a vacina contra o sarampo salvou mais de 21 milhões de vidas, diminuindo o número de mortos em 80% em apenas 17 anos.

No entanto, depois de anos de progresso, as coisas começaram a piorar, graças em grande parte à falta de financiamento e ao aumento da desinformação.

Vacine!
Ver o sarampo fazer um retorno global é como ver um personagem em um filme de terror tomar decisões estúpidas e evitáveis. Temos uma maneira segura e eficaz de eliminar o sarampo na ponta dos nossos dedos e, ainda assim, continuamos a não usar a arma em nossas mãos.

Em 2017, o relatório constatou que 20,8 milhões de crianças em todo o mundo não receberam a primeira vacina contra o sarampo.

Com o sarampo representando uma ameaça muito menor, muitas nações se tornaram negligentes em suas tentativas de garantir sua eliminação. Além disso, falsos rumores, equívocos e mitos sobre a vacina serviram para alimentar os recentes surtos.

Na Europa, onde a desinformação sobre a vacina contra o sarampo é particularmente evidente, a cobertura vacinal em algumas áreas é inferior a 70%.

“A complacência sobre a doença e a propagação de falsidades sobre a vacina na Europa, um sistema de saúde em colapso na Venezuela e bolsões de fragilidade e baixa cobertura de imunização na África estão se combinando para trazer um ressurgimento global do sarampo após anos de progresso”, explica Berkley.

Governos, ajam
O relatório clama por uma ação urgente. Os cientistas afirmam que precisamos de investimento sustentado para que os serviços de vacinação de rotina possam ser fortalecidos, especialmente entre as comunidades mais pobres e marginalizadas.

Ao mesmo tempo, argumentam que também precisamos garantir o apoio público às imunizações, combatendo a desinformação e a hesitação em torno das vacinas.
Confira o documento na íntegra, em inglês, aqui. [ScienceAlert, G1]

Por Natasha Romanzoti
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Reposição hormonal natural

A menopausa é uma fase bem complicada na vida das mulheres. É o período em que se encerra o ciclo menstrual da mulher e ela para de ovular, ou seja, a mulher não é mais fértil depois que passa pela menopausa. Normalmente, a menopausa ocorre entre os 45 e 55 anos, mas em muitas mulheres esse processo pode ocorrer antes dos 45, sendo chamada de menopausa precoce, ou depois do 55, sendo chamada de menopausa tardia.

Esse período costuma vir acompanhado de muitos incômodos. O mais comentado entre as mulheres são os calores (ondas muito fortes de calor que vêm acompanhadas de suor intenso). Além de ser incômodo fisicamente, os calores trazem constrangimento.

Dentre os outros incômodos estão a irritabilidade, ressecamento vaginal, perda do desejo sexual, insônia, diminuição da atenção e da memória, perda de massa óssea (osteoporose), aumento do risco cardiovascular, alterações na distribuição da gordura corporal (é normal que a mulher ganhe peso nessa fase) e, em casos mais graves, pode ocorrer a depressão.

Nessa fase é importante que a mulher faça um acompanhamento com o seu ginecologista, e, se for o caso, deve procurar também uma ajuda psicológica. Somente o ginecologista poderá orientar o uso de hormônios sintéticos para tratar os sintomas. Nem todos os profissionais são adeptos a esse tipo de tratamento, pois podem trazer efeitos colaterais. Mas em alguns casos, a reposição hormonal é o mais indicado para a mulher na menopausa.

Aqui no Receita Natural, estamos sempre trazendo opções naturais para tratar diversas doenças. E para amenizar os sintomas da menopausa, temos hoje algumas dicas de reposição hormonal hormonal natural que pode ajudar as mulheres a passarem mais tranquilas por esta fase da vida.

Dicas naturais para reposição hormonal na menopausa

Alimentos à base de soja podem ajudar na reposição hormonal

A primeira coisa a ser ingerida nessa fase são os alimentos à base de soja. Ela é capaz de reduzir as chances de câncer de mama e também a osteoporose. A semente de linhaça é outro alimento que deve ser incluído na dieta. Ela pode ajudar a reduzir os sintomas da TPM, que causa muita irritabilidade, além de outros incômodos. O inhame é ótimo para combater o inchaço e a retenção de líquidos, situações comuns nesta fase da vida. Ele pode ser consumido em sopas e também em forma de suco.

Algumas plantas podem ser usadas para fazer essa reposição de hormônios naturalmente. Veja algumas receitas de chás.

Chá de Folhas de Amoreira
As folhas da amoreira ajudam a reduzir os calores da menopausa, por conterem fitoestrogênios que diminuem a oscilação hormonal na corrente sanguínea.

Para fazer o chá basta ferver 5 folhas de amoreira em 500 ml de água. Coar após 5 minutos e tomar morno. Deve ser tomado diariamente, não ultrapassando a quantidade de 3 xícaras por dia.

Chá de Salva
A salva é uma erva que também pode ajudar a diminuir as ondas de calor, corrigindo os níveis hormonais.

Para fazer o chá adicione 10 g de folhas secas em 1 litro de água fervente. Coar após 10 minutos e tomar morno. Também deve ser tomado diariamente para se obter os resultados esperados.

Ginseng siberiano
Esta planta é indicada para evitar a depressão e diminuir o estresse. Tem propriedades calmantes, ao mesmo tempo que energiza o corpo, devolvendo a libido (desejo sexual) perdido nessa fase.

Pode ser feito o chá da planta. Basta ferver 1 cm da raiz em 200 ml de água. Coar após 5 minutos e tomar morno. Tome 1 xícara diariamente.

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